IRN - Instituto dos Registos e Notariado
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IRN - Mau serviço prioritario

Resolvida
Antonia
Antonia apresentou a reclamação
2 de agosto 2017

Vou começar por dizer que SOU A FAVOR DO ATENDIMENTO PRIORITÁRIO (para que não haja dúvidas).
Venho publicamente denunciar uma situação que não é nova, mas merece um pouco de atenção e reflexão por parte dos senhores responsáveis pelo serviço prestado na conservatoria de registo civil do tribunal de Vila Nova de Gaia.
Manifesto o meu desagrado com algumas situaçoes que acontecem nesta repartiçao.
Nao percebo como o estado continua a prestar um serviço muito mau aos seus utentes no que diz respeito a prioridade das pessoas mais necessitadas.
Tenham respeito e façam um serviço mais aceitavel em todo o territorio isso sim era de investidores e homens com visao .
Na segunda-feira de 2017 / 08 / 01, desloquei-me com a minha filha de 3 semanas de vida e com o o meu filho de 5 anos ao Serviço conservatoria de registo civil do tribunal de Vila Nova de Gaia.. para pedir uma informaçao.
Estava há umas 2 horas numa sala de espera de um serviço público sem qualquer expetativa de vir a ser atendida nas HORAS seguintes e precisei de destilar o meu veneno.
Tinha a senha o n.º PB 003. Estavam umas 25 pessoas há minha frente, mas devem ter sido cerca de 20 os atendimentos de utentes antes de chegar a minha vez com, direitos a serem atendidas , mas com todo respeito, na sua maioria nao tinham direito a prioridade. A sala de espera estava a abarrotar de gente, e um calor infernal e já passava das três da tarde.
Estivemos reféns de um punhado de ‘chicos espertos’ que abusaram descaradamente de um direito.
Após alguma espera, com a minha filha fui muito mal atendida por uma funcionaria rabugenta e muito mal educada do balcão nº4 com um nariz muito no ar , que começou dizer que eu nao tinha obrigaçao nenhuma de estar ai com a minha filha recem nascida de tres semansas de vida , depois de eu lhe ter peguntado se nao me iam atender uma vez que nós ja estavamos horas a espera de sermos atendimos com prioridade, e de eu ter informado que a criança so tinha tres semanas de vida e do tempo que estavamos nós a espera.
Portanto, se não quer estar de serviço , nem atender correctamente os utentes, dê lugar a outro, com mais capacidades de relacionamento humano.
Há pessoas que não tem um mínimo de consciência do que significa a prioridade para alguns.
Situaçao desagradavel que deu origem ao barulho, pelo mau serviço prestado, acabei por dar uso ao Livro de Reclamações pelo serviço pobre e desumano.
Eu até convidei este ser humano desagradavel para ser ama da minha filha , ja que eu nao tinha obrigaçao de estar ai com a menina.
Num país dito civilizado, nem seria preciso haver legislação para regular o atendimento prioritário. Dar a vez a uma grávida, a uma pessoa com um bebé de colo ou a um velhinho com dificuldades de locomoção, na fila do banco ou do autocarro, é um ato de civismo e educação que não precisaria de ser regulado.
Nos termos do art. 3.º Dec. Lei n.º 58/2016 de 29 de agosto, deve ser dada prioridade de pessoas com deficiência ou incapacidade, idosos, grávidas ou pessoas acompanhadas de crianças de colo (até aos dois anos de idade).
A prioridade é concedida para o tratamento de assuntos dos próprios ou de filhos menores.
o sistema informático estava programado para PRIMEIRO chamar sempre varias senhas normais’, e só depois chamar uma senha prioritária independentemente de estar alguém na sala para atendimento prioritário. Chegaram ao ridículo de chamar senhas nao prioritarias ,sem antes perguntarem ou averiguaremse havia ‘algum bebé na sala’.
Não sei que soluções posso propor para tal situação ridicula, é mesmo só uma questão de civismo e educação.
Sinceramente? No século XXI, o serviço prioritario não compensa, porque são LENTOS demais... LENTOS MESMO!
E não me venham com a treta de mau funcionamento do sistema informatico , do volume de serviço ser demasiado. Se o serviço é uma * PROIBIDO *, analisem-no e contratem mais pessoal. O que há aí mais é gente sem emprego a precisar de ganhar pão!
Atraso de vida! Blah!

Data de ocorrência: 2 de agosto 2017
Esta reclamação foi considerada resolvida
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