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KW Portugal - Práticas da Alfa

Sem resolução
Isabel Cristina Coimbra Jesus
Isabel Jesus apresentou a reclamação
2 de setembro 2019

Apresentamos esta reclamação com o intuito de denunciar práticas nada consentâneas com a ética e a honra que deviam pautar, quer a atividade da imobiliária KW Alfa, quer as ações de uma das suas mediadoras.

Com efeito, no dia 3 de agosto entramos em contacto com a mediadora da KW Alfa, no sentido de agendarmos uma visita a um apartamento T1 que fazia parte da sua carteira de imóveis.

Após a visita, manifestamos o interesse em formalizar uma proposta pelo imóvel aos proprietários. Em contacto próximo com a mediadora, fomos adiantando que estaríamos obrigados a fazer um crédito habitação e que pretendíamos ver plasmado no Contrato Promessa Compra e Venda (CPCV) uma cláusula que nos permitisse denunciar o mesmo, caso a avaliação do imóvel ficasse aquém.
A mediadora não foi favorável a incluir essa mesma cláusula pelo que não foi considerada.
Verbalmente, a mediadora garantiu-nos que a avaliação nunca seria problema, de tal forma que se comprometeu a dividir as despesas da avaliação connosco caso a mesma ficasse aquém.
Foi negociado o valor da compra do imóvel e nesta ocasião informamos verbalmente a mediadora que só poderíamos disponibilizar como sinal, no imediato, 6K. Uma vez mais verbalmente, a mediadora assegurou-nos que isso não constituiria um problema e aconselhou-nos a avançar o mais breve possível com o processo da avaliação do imóvel.

Após avançarmos com a avaliação e tendo sido esta conhecida a 23/08, cometemos a ingenuidade de a partilhar com a mediadora. Teria sido mais do que suficiente dar a indicação de uma avaliação favorável, no sentido de avançarmos com o CPCV nas condições verbalmente acordadas.

No dia 24/08 foi agendada uma reunião conjunta (KW Alfa, proprietários e compradores) para o dia 26/08 com o objetivo de aprovar as cláusulas do CPCV. Foi enviado um exemplo de uma minuta usada pela KW Alfa para que ambos (proprietários e compradores) a pudessem analisar.

Chegados ao dia em questão – 26/08 – demos a conhecer à mediadora o nosso desconforto com a cláusula dos 10% do valor do imóvel a entregar no momento da assinatura.
A mediadora confirma ter sido informada dessa nossa indisponibilidade – atestando o facto por email –, mas pela primeira vez mostra-se relutante em prosseguir nestes termos e cancela a reunião, mesmo depois da nossa insistência em manter a mesma. Pretendíamos apenas encontrar uma solução que fosse ao encontro dos interesses de todos, mas a recusa por parte da mediadora foi irredutível, estabelecendo como data limite para uma resposta da nossa parte o dia 28/08.

Perante tal relutância no valor dos 10%, que nunca foi demonstrada até então, enviamos um email para a mediadora logo no dia 27/08 a informar de que estaríamos disponíveis a aumentar o sinal para 12K. Sobre esta nova proposta nunca obtivemos resposta, nem por email, nem por telefone.

Sem qualquer feedback da parte da mediadora – seja por email, por telemóvel ou contacto direto junto da imobiliária – deslocamo-nos à agência no dia 29/08, no sentido de nos inteirarmos do processo junto da MEDIADORA.

Na sua ausência, falamos com responsáveis da imobiliária.
Transmitiram-nos desconhecer os contornos do nosso processo. Não tinham sequer certeza se a mediadora estaria de férias ou não.
Foi uma conversa cordial, mas que mais nos pareceu uma tentativa de mascarar algo que se veio a confirmar.

Ao final da tarde desse mesmo dia 29/08 recebemos um email da parte da mediadora com a indicação de que a nossa proposta de 12K teria sido recusada pelos proprietários e eis que do nada, teria surgido uma outra proposta com um sinal bastante superior, a qual foi aceite pelos mesmos.
Ficamos estupefactos em saber que decorreu nesta semana um processo paralelo de negociação do mesmo imóvel, liderado pela mesma agência e mesma mediadora e que em momento algum fomos informados do sucedido, tendo nós uma proposta pendente de aceitação e a aguardar a assinatura do CPCV.
Os factos foram-nos transmitidos já consumados e a resposta à nossa contraproposta chegou somente depois da assinatura de um outro CPCV.
Aqui fica demonstrada toda a ética, profissionalismo e transparência que regem esta imobiliária e seus representantes/colaboradores.
Porque sempre assumimos boa fé em todo este processo não nos ocorreu realizar uma reserva do imóvel. Porém tal situação também nunca nos foi proposta pela mediadora.

Posto tudo isto, estamos convictos de que a KW Alfa e a sua mediadora, a partir do dia 26/08 e até ao dia 31/08 agiram de má fé, usaram de um esquema nada ético e em tudo reprovável para obterem um melhor negócio para si, prejudicando-nos no valor do pedido da avaliação que perdemos, no tempo que despendemos, nas expetativas que foram defraudadas e nem sequer os interesses dos vendedores souberam salvaguardar na íntegra.
Apenas a comissão imediata e a realização do negócio do imóvel até ao final do mês pareceu interessar assegurar.
Não recomendamos de todo.

Data de ocorrência: 2 de setembro 2019
Esta reclamação foi considerada sem resolução
Comentários

Caro cliente,

Lamentamos que o negócio não tenha evoluído dentro das V/ expetativas e anseios.

Na KW Alfa temos por base do negócio a construção de relações fortes com os nossos clientes, pois acreditamos que este é o caminho certo para o sucesso.



No caso em apreço, tudo fizemos para viabilizar este negócio. No entanto e, como sabe, a decisão final é sempre do proprietário do imóvel que tomou outra decisão.



Melhores cumprimentos,

Alexandre Gomes

Operation Principal at KW Alfa

Caro Alexandre Gomes

Pelo teor da sua resposta assumo que não está na posse de todos os elementos, pelo que se pretender, terei todo o gosto em enviar os emails e mensagens trocadas com uma das vossas mediadoras e que atestam que esta situação não se resumiu a uma decisão dos proprietários por uma melhor oferta, mas sim um negócio que correu paralelamente ao nosso, sem o nosso conhecimento e à medida da KW. Foi de tal forma reprovável e inusitado que nem sequer os interesses dos proprietários ficaram salvaguardados na íntegra.

A reclamação seguiu e seguirá pelos canais apropriados.

Pedro Monteiro