No passado dia 30 de Janeiro fiz a minha primeira encomenda (online) à ourivesaria Kiko. um colar de aço inoxidável, com uma medalha da árvore da vida em cortiça. Apenas uma semana depois da pessoa a quem foi oferecido o colar o usar, sem nunca o molhar sequer, a parte em cortiça caiu da medalha.
Trocaram-me o colar por outro igual, desta vez, diretamente na loja (do Centro Comercial Colombo) e novamente, nem uma semana depois, a parte em cortiça voltou a cair.
Tratando-se de um evidente defeito de fabrico e após novo envio de e-mail, a funcionária da loja responde:
“A devolução não é possível, tendo em conta que já passou o tempo estimado. No entanto, irei falar com a responsável para tentarmos resolver a situação da melhor forma”.
“A sua encomenda foi entregue dia 1 de Fevereiro, sendo que lhe realizamos a troca dia 22. Já tinham passado os 14 dias de troca mas sendo algo novo e como não nos tinha acontecido antes trocámos por um novo por ser defeito de fornecedor. O segundo colar já não existe um prazo de troca porque não foi uma nova compra.
Terei mesmo de falar com a responsável para que possa resolver a situação. A sua compra foi online e não na loja do colombo”.
Após falar com a responsável da loja, lá disse para enviar o colar para a morada da ourivesaria no Porto que iria ser reembolsada.
Por considerar que eu, cliente, não tenho de ter mais quaisquer encargos com um artigo com defeito, pelo qual a ourivesaria é inteiramente responsável, enviei o colar à cobrança, o qual foi rejeitado.
Após perguntar porque motivo a ourivesaria não aceitou o colar, a funcionária enviou-me as normas gerais de trocas e devoluções da loja, ignorando por completo o facto de que das duas vezes a peça foi-me entregue com defeito.
E acrescentou:
“Relativamente à primeira transação, feita via website, a devolução foi aceite uma vez que, tratando-se de uma compra online na qual o cliente não observa fisicamente o artigo comprado, a lei prevê isso mesmo.
Por sua vez, a segunda peça foi adquirida na nossa loja do Colombo, ou seja, o cliente teve acesso à peça e não detetou qualquer defeito na mesma (…) Além disso, não é após 1 mês de utilização que se detetam defeitos, até porque o nosso prazo para trocas realizadas em loja são 14 dias”.
É evidente que só verificámos que a medalha tinha-nos sido entregue novamente com defeito, depois de a usar.
Falta de qualidade dos produtos, arrogância do pessoal, definitivamente uma experiência a não repetir.
Voltaria a fazer negócio? Não
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