Bom dia,
No dia 3 de outubro p.p. cerca das 8H00, fiz uma recolha de sangue para análises do Centro de Medicina Laboratorial Germano de Sousa SA situado no Pólo Tecnológico de Lisboa.
Imediatamente após a recolha, quando saía da sala de recolha, voltei atrás e queixei-me à técnica de análises dizendo que me doía o braço, tendo ela reposicionado o adesivo em cima do local da picada.
Ao longo desse dia, o braço onde a recolha foi feita ficou progressivamente mais dorido e começou a apresentar um hematoma grande em redor do local da recolha de sangue, o que me levou a comunicar a ocorrência imediatamente no dia seguinte por correio eletrónico para o laboratório de análises em causa.
Nos dias seguintes o braço onde foi efetuada a recolha de sangue ficou cada vez pior, com mais dores, um grande hematoma e praticamente incapacitado.
Perante o agravar da situação, no dia 6 de outubro fui à consulta de urgência do Hospital da Luz onde me informaram que a situação era realmente grave pois aparentemente teria sido efetuada uma recolha de sangue venoso e não arterial, provocando uma hemorragia interna com as consequentes dores acentuadas e incapacitantes do braço.
Nesse dia saí do hospital com o braço imobilizado ao peito num equipamento de retenção e com instruções para manter o braço imóvel nos dias seguintes.
Mantendo-se as dores e o hematoma do braço, no dia 10 de outubro dirigi-me à consulta de urgência do Hospital Beatriz Ângelo onde fui examinada, confirmando-se o diagnóstico anterior do Hospital da Luz, e sujeita a novas análises clínicas para averiguar outras consequências da colheita de sangue imprópria a que fui sujeita.
Em resumo, as dores, o hematoma, o edema e a inflamação decorrentes da recolha de sangue realizada no dia 3 de outubro no Centro de Medicina Laboratorial Germano de Sousa SA prolongaram-se até ao final do mês de outubro!
Durante este período apenas em despesas médicas incorri em 94,56 Euros.
Mais grave, durante quase um mês, tive dores de dia e de noite, e estive muitíssimo limitada na minha vida profissional e pessoal!
Exerço a minha atividade profissional entre a empresa MAZE localizada nas instalações da Fundação Gulbenkian, em Lisboa, e a Nova School of Business and Economics, campus de Carcavelos - onde sou docente - realizando habitualmente deslocações várias vezes por semana entre ambos os locais com recurso a veículo pessoal.
Durante quase 3 semanas não pude conduzir, tendo os referidos percursos sido realizados por meio de vários transportes alternativos, com as inerentes (longas) demoras incompatíveis com os meus compromissos profissionais e múltiplas despesas adicionais.
Paralelamente, toda a minha vida pessoal sofreu graves constrangimentos inerentes à minha impossibilidade de deslocação por meios próprios.
Finalmente, fiquei compreensivelmente traumatizada quanto à realização de futuras análises clínicas.
Face ao exposto, aguardo uma rápida resposta de V.Exas e o ressarcimento dos danos em que incorri.
Data de ocorrência: 20 de novembro 2019
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