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Lar de Odivelas - Alegada Corrupção

Resolvida
Eduardo Julio ferreira Marianinho
Eduardo Marianinho apresentou a reclamação
28 de junho 2009

Exmº Sr.

Como infelizmente até a esta data ainda não tive nenhuma resposta sobre o assunto em anexo, junto anexo documentos já enviados para Sua Exª o Ministro e Secretários de Estado da Segurança Social de forma a denunciar a irresponsabilidade do director do lar de Odivelas sito na Rua Serpa Pinto, 10 Odivelas.

Mais informo que foi apresentada queixa contra o director da instituição na PSP, Procuradoria Geral da Republica, Emxº Sr. Prevedor da Justiça, para a Ordem dos Enfermeiros, assim como também face ao que se passou em relação á médica pela sua atitude alegando que sou uma pessoa descompensada provavelmente por não pactuar com este tipo de corrupção também enviei para a Ordem dos médicos.

Face ao exposto informo que tudo farei para que este tipo de situação seja tratado se for o caso em Tribunal.

Agradecendo toda a atenção dispensada, com os melhores cumprimentos

 

1º Documento -  Enviado  para o Ministério para alertar para a situação

Assunto: Exposição Para conhecimento de V. Ex.ª

Desde já as minhas desculpas pelo tempo que lhe irei tomar com este meu email, no entanto e salvo melhor opinião creio que não poderia deixar de expressar a minha insatisfação pelo que ocorreu e que passo a descrever:

No passado dia 20 do corrente, a minha mãe Zulmira Ferreira Oliveira, que se encontrava internada no I.S.S.S. Centro Distrital de Solariedade e Segurança Social de Lisboa Lar de Odivelas, Rua Serpa Pinto, 10 - 2675-446.

Face ao exposto, cumpre-me comunicar que, em primeiro lugar quanto ao apoio e ao tratamento por parte do pessoal auxiliar e de enfermagem que deram á minha mãe não poderia ter sido o melhor pelo que, fico eternamente grato pelo mesmo, desde que a deu entrada na no Lar sempre paguei a mensalidade atempadamente tendo existido creio que o ano passado a devolução de um cheque não por falta de previsão mas por lapso por parte do banco no entanto esta situação foi de imediato resolvida conforme pode. Verificado através das contas e pela Funcionária D. Catarina que me contactou informado da situação tendo no dia seguinte resolvido o problema pedindo desculpa mas segundo informação que obtive por parte do Banco informando-me que se tratou-se de um engano, no entanto como acima refiro esta situação foi resolvida.

Relativamente ao que se passou a quando do falecimento da minha mãe foi-me informado pela enfermeira que se encontrava de serviço nessa altura contudo embora não seja fácil receber uma noticia destas abordei a mesma como seria quanto á certidão de óbito pois segundo me foi dito ao longo do tempo que a minha mãe esteve internada na referida instituição era acompanhada pela médica que tem uma avença segundo indicação do director do mesmo, no entanto foi-me comunicado pela Sr. enfermeira que a referida certidão teria que ser a família a resolver caso não tenham possibilidades de resolver não tem problema pois a referida instituição tem uma Agência funerária que pode fazer o funeral assim como tem um médico que passa a referida certidão. Neste caso salvo melhor opinião e peço desculpa pelo que irei escrever mas realmente isto para mim não passa de mais um negocio entre a Agência e o responsável da referida instituição o que salvo melhor opinião não me parece que seja esta a politica nem o regulamento por parte do Ministério.

Atendendo a que, infelizmente ainda se lucra com o negocio da morte pois acho que é de um baixo nível o que salvo melhor opinião este tipo de situações tem que ser denunciados para que no futuro não se voltem a repetir. Relativamente á referida certidão recorri a um médico meu amigo que era conhecedor do estado da minha mãe pois por várias vezes acompanhou-me a visitar a minha mãe, tendo neste caso resolvido a situação tendo seguidamente feto o contactado com a Agência e que sou amigo do dono, mais informo que após o falecimento o corpo foi removido da referida instituição cerca de não mais de 45 minutos isto para que não houvesse problemas e da forma mais discreta para que os restantes utentes não se apercebessem do que se tinha passado.

Para finalizar no dia seguinte com tudo resolvido contactei o responsável do Lar lamentando que o sucedido com a certidão não estava correcto contudo este tentou explicar-me que era normal estas coisas acontecerem e que realmente não têm alternativa a não ser conforme já me tinham informado que era a Agência quer resolvia o problema fazendo o funeral assim como a certidão, o que salvo melhor opinião mais uma vez peço desculpa mas acho além de não fazer sentido só demonstra que existem Compadrios, proveitos e negociatas nestes casos.

Face ao exposto, e se assim o entenderem estarei á vossa disposição para qualquer esclarecimento inclusive se for caso confrontar o director da referida instituição

Agradecendo toda a atenção dispensada

Com os melhores cumprimentos

Eduardo Marianinho Telemóvel 918702471

 

2º Documento -  Adenda á Exposição anterior.

Exma. Senhora Directora do Departamento de Desenvolvimento Social

Desde já apresento as minhas desculpas por voltar a incomodar mais uma vez, mas penso que V. Excelência deve ser informada acerca do que se passou hoje, ao deslocar-me à instituição, cerca das 14h, e forma a regularizar situações que ficaram pendentes, decorrentes do falecimento da minha mãe  (que faleceu no passado dia 20 de Maio do corrente mês), bem como para regularizar as contas. Ao deslocar-me à secretaria, da referida Instituição, solicitei que me fossem efectuadas as referidas contas, para regularizar os pagamentos necessários. Também solicitei que me fosse facultado o respectivo livro de reclamações. Após a minha abordagem com a respectiva funcionária,  D. Catarina, esta informou-me que não me podia facultar o respectivo livro pois este deveria estar em poder do Sr. Director. Assim sendo, aguardei pois foi-me dito que Sr. Director deveria estar a chegar, pois tinha saído para o almoço pelo que, aguardei, tendo este chegado cerca das 16h (para quem sai para o almoço por volta das 12h e volta às 16h, acrescendo o facto de não atender as várias chamadas que foram efectuadas, quer para casa quer para o telemóvel, penso que já por si é grave). Peço desculpa pelo que irei escrever mas esta situação não deixa de ser caricata, a saber, um responsável da referida instituição ter tanto tempo para almoço, quando o mesmo não é permitido aos demais funcionários. O Sr. Director, quando chegou disse-me que só tem que dar explicações aos seus superiores pois eu não sou ninguém a não o filho de uma utente que estava internada na respectiva instituição, bem como um simples contribuinte que paga os seus impostos. Com estas afirmações penso que o Sr. Director foi suficientemente claro sobre o assunto. Quando o referido senhor entrou, pelas 16 horas, deixei passar cerca de, não mais de dois minutos, tendo, como manda as normas da boa educação, batido à porta e pedido para ser recebido. Anunciei-me, dizendo o meu nome e explicitando qual o motivo que me tinha ali levado (peço desculpa de escrever o que irei escrever mas realmente lamento que este Sr., estando à frente da referida instituição, seja tão incorrecto e que destrate aqueles que solicitam alguma informação ou esclarecimento. Sugiro que os seus superiores lhe facultem formação a nível da cidadania e do atendimento ao público). Por aquilo que tive possibilidades de falar e ouvir do pessoal da instituição toda a gente se queixa do referido Senhor, para ser mais directo até a Dr. Fátima, Assistente Social, se encontra de saída da instituição, pela má educação do respectivo Senhor. Os restantes funcionários, pelo que percebi, acomodam-se, pois têm medo, face às intimações de que são alvo, pelo que, julgo que esta situação deverá ser tida em linha de conta pois em nada contribui para a boa imagem da instituição. Relativamente a este meu email e, como acima refiro, ao solicitar o livro de reclamações (Livro Amarelo) este recusou-me o acesso ao mesmo questionando-me se eu sabia que lhe poderia estragar a vida. Respondi-lhe que estava a exercer o meu direito de cidadão e que me estava a fazer dos meus direitos cívicos pois, acima de tudo, além de deveres, também tenho direitos, e a referida recusa  foi a gota de água que transbordou, e que originou uma troca de palavras entre mim e o respectivo Senhor. Este então levantou-se, disse-me que ia buscar o livro, mas afinal o que foi buscar foi a chave de um armário que se encontrava nas traseiras da cadeira onde estava sentado, dentro de um envelope fechado, de cor amarelo-torrado, sem qualquer indicação por fora, e colado com fita-cola. Quando este foi confrontado com o sucedido aquando da conversa telefónica que ocorreu aquando do falecimento da minha mãe tentou, acima de tudo,  contradizer e negar a conversa que tinha tido comigo telefonicamente e que por acaso, mas só por acaso, foi efectuada por telemóvel, através do Kit mãos livres e alta voz que tenho no carro, e que foi ouvida por outras pessoas que se encontravam comigo. Nesta sequência disse-me que eu não falava verdade, e aí referi que não lhe admitia que pusesse em causa a minha palavra e honestidade pois, pelo que se passou, hoje só poderei tirar a seguinte conclusão: este indivíduo, além de mal formado e de não ter educação,   é mentiroso e, acima de tudo, não passa de um corrupto camuflado, que aproveita a desgraça dos outros para seu próprio beneficio pois, como é do conhecimento público, situações destas são muito frequentes acontecerem e são do conhecimento público, como é do conhecimento de V.Exª, através dos meios de comunicação social, ou outros.

Quanto ao dizer que é mentiroso é pelo facto de, num tom de voz mais acima do normal, me querer fazer querer que a única pessoa responsável pelo sucedido, e que era culpada, no meio de tudo isto era a Sr. Enfermeira. Conforme já tive oportunidade de comunicar no Email, anterior isso não é verdade pois, o Senhor Director assumiu que era normal,  na ausência da médica, ser a agência, com a qual a instituição tem acordo, ter um médico que passa a respectiva certidão o que é crime à face da lei (mas isso deixo para que os serviços tidos por convenientes, ou quem de direito, verifiquem e certifiquem a veracidade da situação). 

Não satisfeito com a abordagem, disse-lhe que quem trata de situações assim não poderia ter outro nome a não ser mentiroso e corrupto,  mas como a educação do respectivo Senhor é de tão baixo nível o mesmo fez questão de me afrontar dizendo-me que corrupto fui e era eu quando tratei das coisas para a minha mãe ir para a instituição. Como poderá ser verificado, esta situação foi, toda ela, acompanhada pela Exmª Srª. Dr. Rosa Araújo, pessoa que muito estimo e admiro, e não admito que o Sr. Director afirme tal coisa, nem lhe admito que um indivíduo de tão baixo nível afirme tal quanto à minha pessoa.

Assim sendo,  este indivíduo,  face aos seus comentários, ao ar prepotente que ostentava, às mentiras que proferiu originou que,  por breves momentos, eu tivesse perdido por completo a noção do que q quer que fosse, tendo ido na sua direcção, escorregado e batido com o joelho na secretária, dando origem a que esta fosse arrastada até junto da cadeira onde o mesmo se encontrava sentado. No entanto contive-me pois acho que a ir mais além devem ser os tribunais a decidir quem é quem. Infelizmente, como este Sr., além de mal formado e de mentiroso chamou a funcionária da secretaria que se encontrava na sala ao lado e outra que ia a passar dizendo: “Vocês viram que este gajo me agrediu” A funcionária Catarina estava na secretaria, a outra funcionária vinha do lado do elevador pelo que salvo melhor opinião e face às afirmações deste, achei por bem em chamar a PSP, de forma a identificar ambas as partes. Contudo, de forma a salvaguardar a minha pessoa irei apresentar queixa, pois com indivíduos deste calibre tudo é possível acontecer pelo que irei também tomar providências por via legal.

Relativamente ao facto de eu ter solicitado verificar o processo clínico da minha mãe este disse-me que não iria ser possível pois o mesmo  já não se encontrava no serviço. No entanto, enquanto este  aguardava pela chegada da PSP a funcionária Catarina foi buscá-lo. Entretanto, o Sr. Director contactou telefonicamente, segundo creio a médica, tendo-me passado o telefone e identificando-se como sendo a médica da instituição, informando-me que poderei ver o referido processo na próxima 5ª feira, dia 04 de Junho, pelas 14h,   pelo que irei lá estar nessa data e nessa hora

Agradecendo toda a atenção dispensada  

 

Com os melhores cumprimentos

Eduardo Marianinho

Data de ocorrência: 28 de junho 2009
Lar de Odivelas
11 de outubro 2012
Exmo. Senhor
Eduardo Marianinho

Pelo presente informo V. Exa., que por Deliberação do Conselho Directivo do Instituto da Segurança Social, I.P., de 02/07/2009, foi determinada a instauração de um Processo de Inquérito, quanto aos factos ocorridos no gabinete da Direcção do Lar de Odivelas no passado dia 1 de Junho, tendo a ora signatária na qualidade de instrutora nomeada, iniciado na presente data, a instrução do presente processo.

Neste sentido, e a fim de prestar declarações no processo supra identificado, solicita-se a comparência de V. Exa., no próximo dia 13 de Julho pelas 10.00, na Unidade de Assuntos Jurídicos e Contencioso do Centro Distrital de Lisboa, sita na Rua D. Francisco Manuel de Melo, nº 3, 5.º Andar, Lisboa.
Eduardo Marianinho
11 de outubro 2012
Serve o presente para, agradecer a Vossa disponibilidade ao permitirem que fosse colocada a denuncia por mim feita * Queixa nº 0019/09 | Apresentada em 28 de Junho de 2009, * ficando ao vosso inteiro dispor casa assim o entendam para qualquer esclarecimento adicional além do que consta nos documentos já enviados Agradecendo toda a atenção dispensada e mais uma vez Bem hajam assim como os meus agradecimentos

Com os melhores cumprimentos
Eduardo Marianinho
Esta reclamação foi considerada resolvida
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