Exmº Sr.
Como infelizmente até a esta data ainda não tive nenhuma resposta sobre o assunto em anexo, junto anexo documentos já enviados para Sua Exª o Ministro e Secretários de Estado da Segurança Social de forma a denunciar a irresponsabilidade do director do lar de Odivelas sito na Rua Serpa Pinto, 10 Odivelas.
Mais informo que foi apresentada queixa contra o director da instituição na PSP, Procuradoria Geral da Republica, Emxº Sr. Prevedor da Justiça, para a Ordem dos Enfermeiros, assim como também face ao que se passou em relação á médica pela sua atitude alegando que sou uma pessoa descompensada provavelmente por não pactuar com este tipo de corrupção também enviei para a Ordem dos médicos.
Face ao exposto informo que tudo farei para que este tipo de situação seja tratado se for o caso em Tribunal.
Agradecendo toda a atenção dispensada, com os melhores cumprimentos
1º Documento - Enviado para o Ministério para alertar para a situação
Assunto: Exposição Para conhecimento de V. Ex.ª
Desde já as minhas desculpas pelo tempo que lhe irei tomar com este meu email, no entanto e salvo melhor opinião creio que não poderia deixar de expressar a minha insatisfação pelo que ocorreu e que passo a descrever:
No passado dia 20 do corrente, a minha mãe Zulmira Ferreira Oliveira, que se encontrava internada no I.S.S.S. Centro Distrital de Solariedade e Segurança Social de Lisboa Lar de Odivelas, Rua Serpa Pinto, 10 - 2675-446.
Face ao exposto, cumpre-me comunicar que, em primeiro lugar quanto ao apoio e ao tratamento por parte do pessoal auxiliar e de enfermagem que deram á minha mãe não poderia ter sido o melhor pelo que, fico eternamente grato pelo mesmo, desde que a deu entrada na no Lar sempre paguei a mensalidade atempadamente tendo existido creio que o ano passado a devolução de um cheque não por falta de previsão mas por lapso por parte do banco no entanto esta situação foi de imediato resolvida conforme pode. Verificado através das contas e pela Funcionária D. Catarina que me contactou informado da situação tendo no dia seguinte resolvido o problema pedindo desculpa mas segundo informação que obtive por parte do Banco informando-me que se tratou-se de um engano, no entanto como acima refiro esta situação foi resolvida.
Relativamente ao que se passou a quando do falecimento da minha mãe foi-me informado pela enfermeira que se encontrava de serviço nessa altura contudo embora não seja fácil receber uma noticia destas abordei a mesma como seria quanto á certidão de óbito pois segundo me foi dito ao longo do tempo que a minha mãe esteve internada na referida instituição era acompanhada pela médica que tem uma avença segundo indicação do director do mesmo, no entanto foi-me comunicado pela Sr. enfermeira que a referida certidão teria que ser a família a resolver caso não tenham possibilidades de resolver não tem problema pois a referida instituição tem uma Agência funerária que pode fazer o funeral assim como tem um médico que passa a referida certidão. Neste caso salvo melhor opinião e peço desculpa pelo que irei escrever mas realmente isto para mim não passa de mais um negocio entre a Agência e o responsável da referida instituição o que salvo melhor opinião não me parece que seja esta a politica nem o regulamento por parte do Ministério.
Atendendo a que, infelizmente ainda se lucra com o negocio da morte pois acho que é de um baixo nível o que salvo melhor opinião este tipo de situações tem que ser denunciados para que no futuro não se voltem a repetir. Relativamente á referida certidão recorri a um médico meu amigo que era conhecedor do estado da minha mãe pois por várias vezes acompanhou-me a visitar a minha mãe, tendo neste caso resolvido a situação tendo seguidamente feto o contactado com a Agência e que sou amigo do dono, mais informo que após o falecimento o corpo foi removido da referida instituição cerca de não mais de 45 minutos isto para que não houvesse problemas e da forma mais discreta para que os restantes utentes não se apercebessem do que se tinha passado.
Para finalizar no dia seguinte com tudo resolvido contactei o responsável do Lar lamentando que o sucedido com a certidão não estava correcto contudo este tentou explicar-me que era normal estas coisas acontecerem e que realmente não têm alternativa a não ser conforme já me tinham informado que era a Agência quer resolvia o problema fazendo o funeral assim como a certidão, o que salvo melhor opinião mais uma vez peço desculpa mas acho além de não fazer sentido só demonstra que existem Compadrios, proveitos e negociatas nestes casos.
Face ao exposto, e se assim o entenderem estarei á vossa disposição para qualquer esclarecimento inclusive se for caso confrontar o director da referida instituição
Agradecendo toda a atenção dispensada
Com os melhores cumprimentos
Eduardo Marianinho Telemóvel 918702471
2º Documento - Adenda á Exposição anterior.
Exma. Senhora Directora do Departamento de Desenvolvimento Social
Desde já apresento as minhas desculpas por voltar a incomodar mais uma vez, mas penso que V. Excelência deve ser informada acerca do que se passou hoje, ao deslocar-me à instituição, cerca das 14h, e forma a regularizar situações que ficaram pendentes, decorrentes do falecimento da minha mãe (que faleceu no passado dia 20 de Maio do corrente mês), bem como para regularizar as contas. Ao deslocar-me à secretaria, da referida Instituição, solicitei que me fossem efectuadas as referidas contas, para regularizar os pagamentos necessários. Também solicitei que me fosse facultado o respectivo livro de reclamações. Após a minha abordagem com a respectiva funcionária, D. Catarina, esta informou-me que não me podia facultar o respectivo livro pois este deveria estar em poder do Sr. Director. Assim sendo, aguardei pois foi-me dito que Sr. Director deveria estar a chegar, pois tinha saído para o almoço pelo que, aguardei, tendo este chegado cerca das 16h (para quem sai para o almoço por volta das 12h e volta às 16h, acrescendo o facto de não atender as várias chamadas que foram efectuadas, quer para casa quer para o telemóvel, penso que já por si é grave). Peço desculpa pelo que irei escrever mas esta situação não deixa de ser caricata, a saber, um responsável da referida instituição ter tanto tempo para almoço, quando o mesmo não é permitido aos demais funcionários. O Sr. Director, quando chegou disse-me que só tem que dar explicações aos seus superiores pois eu não sou ninguém a não o filho de uma utente que estava internada na respectiva instituição, bem como um simples contribuinte que paga os seus impostos. Com estas afirmações penso que o Sr. Director foi suficientemente claro sobre o assunto. Quando o referido senhor entrou, pelas 16 horas, deixei passar cerca de, não mais de dois minutos, tendo, como manda as normas da boa educação, batido à porta e pedido para ser recebido. Anunciei-me, dizendo o meu nome e explicitando qual o motivo que me tinha ali levado (peço desculpa de escrever o que irei escrever mas realmente lamento que este Sr., estando à frente da referida instituição, seja tão incorrecto e que destrate aqueles que solicitam alguma informação ou esclarecimento. Sugiro que os seus superiores lhe facultem formação a nível da cidadania e do atendimento ao público). Por aquilo que tive possibilidades de falar e ouvir do pessoal da instituição toda a gente se queixa do referido Senhor, para ser mais directo até a Dr. Fátima, Assistente Social, se encontra de saída da instituição, pela má educação do respectivo Senhor. Os restantes funcionários, pelo que percebi, acomodam-se, pois têm medo, face às intimações de que são alvo, pelo que, julgo que esta situação deverá ser tida em linha de conta pois em nada contribui para a boa imagem da instituição. Relativamente a este meu email e, como acima refiro, ao solicitar o livro de reclamações (Livro Amarelo) este recusou-me o acesso ao mesmo questionando-me se eu sabia que lhe poderia estragar a vida. Respondi-lhe que estava a exercer o meu direito de cidadão e que me estava a fazer dos meus direitos cívicos pois, acima de tudo, além de deveres, também tenho direitos, e a referida recusa foi a gota de água que transbordou, e que originou uma troca de palavras entre mim e o respectivo Senhor. Este então levantou-se, disse-me que ia buscar o livro, mas afinal o que foi buscar foi a chave de um armário que se encontrava nas traseiras da cadeira onde estava sentado, dentro de um envelope fechado, de cor amarelo-torrado, sem qualquer indicação por fora, e colado com fita-cola. Quando este foi confrontado com o sucedido aquando da conversa telefónica que ocorreu aquando do falecimento da minha mãe tentou, acima de tudo, contradizer e negar a conversa que tinha tido comigo telefonicamente e que por acaso, mas só por acaso, foi efectuada por telemóvel, através do Kit mãos livres e alta voz que tenho no carro, e que foi ouvida por outras pessoas que se encontravam comigo. Nesta sequência disse-me que eu não falava verdade, e aí referi que não lhe admitia que pusesse em causa a minha palavra e honestidade pois, pelo que se passou, hoje só poderei tirar a seguinte conclusão: este indivíduo, além de mal formado e de não ter educação, é mentiroso e, acima de tudo, não passa de um corrupto camuflado, que aproveita a desgraça dos outros para seu próprio beneficio pois, como é do conhecimento público, situações destas são muito frequentes acontecerem e são do conhecimento público, como é do conhecimento de V.Exª, através dos meios de comunicação social, ou outros.
Quanto ao dizer que é mentiroso é pelo facto de, num tom de voz mais acima do normal, me querer fazer querer que a única pessoa responsável pelo sucedido, e que era culpada, no meio de tudo isto era a Sr. Enfermeira. Conforme já tive oportunidade de comunicar no Email, anterior isso não é verdade pois, o Senhor Director assumiu que era normal, na ausência da médica, ser a agência, com a qual a instituição tem acordo, ter um médico que passa a respectiva certidão o que é crime à face da lei (mas isso deixo para que os serviços tidos por convenientes, ou quem de direito, verifiquem e certifiquem a veracidade da situação).
Não satisfeito com a abordagem, disse-lhe que quem trata de situações assim não poderia ter outro nome a não ser mentiroso e corrupto, mas como a educação do respectivo Senhor é de tão baixo nível o mesmo fez questão de me afrontar dizendo-me que corrupto fui e era eu quando tratei das coisas para a minha mãe ir para a instituição. Como poderá ser verificado, esta situação foi, toda ela, acompanhada pela Exmª Srª. Dr. Rosa Araújo, pessoa que muito estimo e admiro, e não admito que o Sr. Director afirme tal coisa, nem lhe admito que um indivíduo de tão baixo nível afirme tal quanto à minha pessoa.
Assim sendo, este indivíduo, face aos seus comentários, ao ar prepotente que ostentava, às mentiras que proferiu originou que, por breves momentos, eu tivesse perdido por completo a noção do que q quer que fosse, tendo ido na sua direcção, escorregado e batido com o joelho na secretária, dando origem a que esta fosse arrastada até junto da cadeira onde o mesmo se encontrava sentado. No entanto contive-me pois acho que a ir mais além devem ser os tribunais a decidir quem é quem. Infelizmente, como este Sr., além de mal formado e de mentiroso chamou a funcionária da secretaria que se encontrava na sala ao lado e outra que ia a passar dizendo: “Vocês viram que este gajo me agrediu” A funcionária Catarina estava na secretaria, a outra funcionária vinha do lado do elevador pelo que salvo melhor opinião e face às afirmações deste, achei por bem em chamar a PSP, de forma a identificar ambas as partes. Contudo, de forma a salvaguardar a minha pessoa irei apresentar queixa, pois com indivíduos deste calibre tudo é possível acontecer pelo que irei também tomar providências por via legal.
Relativamente ao facto de eu ter solicitado verificar o processo clínico da minha mãe este disse-me que não iria ser possível pois o mesmo já não se encontrava no serviço. No entanto, enquanto este aguardava pela chegada da PSP a funcionária Catarina foi buscá-lo. Entretanto, o Sr. Director contactou telefonicamente, segundo creio a médica, tendo-me passado o telefone e identificando-se como sendo a médica da instituição, informando-me que poderei ver o referido processo na próxima 5ª feira, dia 04 de Junho, pelas 14h, pelo que irei lá estar nessa data e nessa hora
Agradecendo toda a atenção dispensada
Com os melhores cumprimentos
Eduardo Marianinho
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