Boa tarde, venho por este meio apresentar a minha queixa formal Processo nº 15-310-7016 para que mais uma vez possa explicar o meu sinistro visto que o Sr. Eduardo Wengorovius da Liberty Seguros se faz de desentendido e desvia respostas.
No dia 10 de fevereiro de 2015 furtaram a minha residência levando um telemóvel Samsung galaxy note 2 no valor de 620€ e arrombaram-me a janela com o valor de reparação de 250€.
Chamei a polícia para dar conta da situação e a policia Judiciaria deslocou-se há minha casa explicando-me como tinha sido assaltada e que meios usaram.
No dia seguinte reportei o sinistro a minha seguradora Liberty Seguros.
Estes demoraram muito tempo a fazer a peritagem, visto ser um trabalhador "normal" com horários "normais" como qualquer outra pessoa só poderia estar presente em casa no final do dia e aos fins-de-semana. A equipa de peritagem recusava-se trabalhar depois das 18h pois não era o seu horário de trabalho.
A equipa de peritagem nunca se disponibilizou para fazer a peritagem depois das 18h (horário que eu estava disponível) insistindo que eu devia de faltar ao trabalho para os receber, com isso passou três semanas, tendo ainda a janela arrombada sujeito a ser novamente assaltado.
Depois de muitos telefonemas apareceu um perito com um estagiário em minha casa, com uma abordagem agressiva e a dizer que seria a primeira vez na sua longa carreira que teria de fazer uma peritagem fora de horas. Notei logo que o perito tinha uma atitude muito pouco correta e com uma postura pouco profissional.
Logo á partida disse que o valor assegurado para as "paredes" da casa estava ajustado ao valor do arranjo da janela (tirando fotografias á janela danificada).
E disse que não lhe parecia é que teria só 20mil€ de valor de recheio na habitação. Eu disse-lhe que tinha as faturas do meu recheio (moveis TV´s, sofá etc) e que fiz as contas e que até teria menos desse valor pois deixei alguma margem para roupas e atoalhados pertences esses que não tenho faturas.
Solicitou se poderia ver a restante habitação questionei o motivo visto que o sinistro teria sido só na cozinha, ao que responde que precisava de fazer uma avaliação do recheio, acrescentado ainda que teria de tirar fotografias a todo o interior da casa (moveis, eletrodomésticos, roupa, acessórios e objetos pessoais) disse-lhe que fotografias não autorizava pois não conhecia este procedimento e não queria a minha intimidade invadida. Mas que poderia ver a habituação sem problema nenhum (não me recosei a fazer a "vistoria" tenho conhecimento do valor de todos os meus bens e não tenho nada a esconder).
Começámos pela sala ao qual o perito olha para a minha TV e diz "Esta TV vale pelo menos 2000€" tendo eu a fatura que diz que custa 1286€ mas ele não a quis ver...
Olha para o sofá e diz "este sofá vale pelo menos 3500€ por ser grande" tenho a fatura que diz que custa 1300€ mas ele também não a quis ver.
Olha para os moveis e diz "estes moveis custam pelo menos 5000€“ mas mais uma vez não quis ver as faturas.
Termina esta divisão dizendo "a sua sala deve estar a valer por volta de 15mil€" e assim sucessivamente pela casa toda, até chegar a um valor de recheio 30mil€ valor este retirado sem base nem fundamento nenhum.
No final queria que eu assinasse um papel que obviamente recusei nesse papel constava o valor do recheio de 30mil€.
Passadas duas semanas recebo na minha conta o valor de 250€ (valor de arranjo da janela)
E valor de 255.69 pelo telemóvel que custou 620€.
Mais uma vez afirmo na minha casa não está mais de 20mil€ (esta parte é importante para as contas que se seguem)
O telemóvel custou 620€ a empresa diz que só 2/3 do telemóvel é que está assegurado (pois baseou-se na opinião e valores que o perito deu) além disso diz que “um” telemóvel de linha branca com características equivalentes ao telemóvel furtado vale 383.53€, relembro que o meu telemóvel era um Samsung Galaxy note 2.
Resumindo:
Na avaliação todo o meu recheio é sobrevalorizado e é colocado valores superiores e absurdos sobre cada equipamento/movel/objecto. No entanto quando é para indemnizar o objeto furtado vale menos de 2/3 pois já é para a companhia pagar.
Como pode a companhia fazer uma peritagem e calcular o recheio com valores de equipamentos como se fossem novos e depois na hora de pagar desvaloriza os objetos.
Eu questiono então os valores dos objetos enquanto assegurado valem 3 vezes mais do preço comprado (tenho faturas que o provam) e quando estes são furtados valem menos de 2/3 do valor comprado para a asseguradora pagar menos?
O valor que reclamo é os 620€ e não 255.69, faltam-me pagar 364.31€
Aguardo resposta de uma pessoa competente que tente compreender e resolver o problema (ao contrário do sr., Eduardo Wengorovius)
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