Lisbon Point - Desrespeito pelas regras de circulação e de educação

Bom Dia,
Hoje na Rua Damasceno Monteiro deparei-me com uma tour de Bike de cerca de 10 pessoas (creio eu, não as contei), que quando deu início ao seu trajeto na estrada (estavam encostados quando eu me estava a aproximar) ficando à frente da minha viatura. Dei um tempo para se alinharem à direita para que eu pudesse continuar o meu trajeto (pois havia espaço suficiente para isso), o que não aconteceu. Em primeiro lugar, o tour não parou na passadeira em frente ao Auchan onde já se encontravam duas pessoas a atravessar. Percebia-se que o tour ainda estava pouco à vontade.
Esperei mais um pouco para se alinharem e não aconteceu, tendo havido necessidade da minha parte dar um toque na buzina para se alinharem o que aconteceu de imediato, e dei outro toque porque os da frente não estavam a conseguir se manter direitas para eu passar com o carro em segurança e eis que uma delas exageradamente exaltada ?????? gritou muito alto "fucking bitch" ao qual eu respondi "be polite", duas vezes. De referir, que levava uma menor dentro do carro. Enfim, passei em segurança e eis que, achando eu que estava resolvida uma situação hiper simples que apenas se resumia a cumprir as regras de circulação, o guia da tour estava no meio da estrada e forma claramente intencional, a circular na sua bike a um ritmo muito lento altamente provocador e desrespeitador (de regras de circulação e de educação) e em simultâneo com olhares laterais para mim, e assim se manteve durante bastante tempo. Eu ia lhe dizendo para não ser provocador e que não fazia qualquer sentido o seu comportamento e que estava a ser tremendamente mal educado. Ao que não ligou nenhuma. Ao fim de muito tempo lá decidiu encostar, sempre com o seu ar muito altivo e completamente provocador. De salientar, que se fosse o meu marido ao volante, garanto-vos que não se tinha sequer atrevido a fazer nada do que fez. O que faz deste senhor uma pessoa sem valores.
Claro está que ao fim de todo aquele tempo, de muita paciência e de educação da minha parte, e já estando pelos cabelos com toda aquela situação sem qualquer sentido, não hesitei em lhe chamar “palhaço”. Até não foi muito mau, para o que já me tinham chamado e feito. Contudo, desci ao nível dele o que me desagradou pessoalmente.
Contudo, até à data ainda não tinha falado comigo apenas lançou aqueles olhares provocadores (????) mas desta vez e mais uma vez com o seu espantoso ar altivo perguntou-me se eu não tinha vergonha em lhe chamar nomes com a minha filha menor ao meu lado. Confesso que por segundos pensei em responder-lhe que era o que mais faltava era fazer-se de vítima e continuar a ser provocador, mas achei que continuaria a falar com uma parede, tal como tinha acontecido até então. Ignorei e fui-me embora.
Não podendo deixar que esta situação se repita comigo ou com qualquer outra pessoa, afinal de contas somos uma comunidade que deve lutar para vivermos em melhores condições uns com os outros, quando cheguei a casa tomei a liberdade em telefonar para a empresa que dá empreso a esta pessoa ao qual acolheram a minha reclamação com muita atenção e muito respeito (falei com o simpático e educado Sr. Sérgio), identificaram de imediato o funcionário em questão e assumiram que iriam falar com o mesmo por forma a que situações desta natureza não se repitam, em respeito por todos e pelas regras de circulação.
Todos nós somos turistas e percebemos com toda a clareza que em lado nenhum do Mundo o bem-estar dos turistas se pode sobrepor ao bem-estar dos residentes. Há regras mínimas a cumprir para o bem de todos, e a mais importante é a do respeito e a da educação. Os guias têm um papel muitíssimo importante nisto e que tem de ser levado muito a sério.
Reforço que, se não fosse a atitude do guia eu nunca teria feito qualquer reclamação sobre a situação.
Com os meus melhores cumprimentos,