Sou Mafalda Sofia Bastos de Oliveira, proprietária do andar situado na morada descrita acima.
Venho por este meio apresentar a minha reclamação em relação aos serviços prestados pela Loja de Condomínio, sito na Rua Ferreira de Castro, nº 63, 4520-227, Santa Maria da Feira.
Em Julho de 2019 comprei o imóvel, destinada a habitação. Resido com o meu companheiro e uma criança.
Na altura da aquisição do imóvel, tirei fotografias à parte externa da varanda, na parte de cima, que portanto, corresponde à varanda do 2º esquerdo, e também tirei fotografias à parte inferior da minha varanda, pois constatei que ambas as infraestruturas se apresentavam bastante danificadas, com grandes fendas, em risco evidente de queda dado que existem pedaços de cimento parcialmente soltos, e evidente risco de segurança para nós que residimos lá, e para quem passa na rua debaixo do prédio.
Fui de imediato comunicar a situação à Loja do Condomínio. Passado uns dias foi lá um senhor verificar a situação e que confirmou o eminente risco que queda de cimento das infraestruturas e o risco de segurança que aquela situação acarretava.
Voltei a ligar para o condomínio em Agosto para relembrar a situação, ao qual me responderam que tinha que aguardar que passasse a altura da Feira Medieval, e que depois podiam avançar.
Entretanto, os contactos passaram a ser feitos para o meu companheiro, ao que lhe disseram que não seria possível o condomínio suportar a despesa de colocar um andaime em frente ao prédio (que seria o correto), e que o senhor que iria fazer o arranjo pretendia acesso dentro da nossa propriedade para conseguir ter acesso à varanda, supostamente iria pelo logradouro, por cima da rede... Ademais, foi dito ao meu companheiro que o senhor que iria arranjar a varanda, apenas iria tapar as fendas com cimento, mais nada… (portanto, não seria um arranjo em condições). Situação ao qual o meu companheiro ficou bastante desagradado e negou o acesso dentro da nossa propriedade.
Posto isto, e praticamente mais próximo do fim do ano de 2019, voltei a contactar o condomínio para saber o ponto da situação, ao qual me responderam que como o meu companheiro não deu autorização para o senhor entrar na nossa propriedade, nada mais poderia ser feito. Ora, a nossa segurança continuava em risco, mas não interessava ao condomínio, ou seja, ou eu aceitava fazer como a Loja do Condomínio queria, ou então não iam resolver a situação.
Concedi então a autorização para o senhor entrar na nossa propriedade e referi que os contactos seguintes tinham de ser comigo, a proprietária. Referiram que iam entrar em contacto com o engenheiro e que posteriormente ele ía entrar em contacto comigo.
Estamos no fim de Janeiro de 2020, e nada. Voltei a ligar ao condomínio, disseram que iam ligar novamente ao engenheiro e que tinha que aguardar.
Visto a demora até de momento, considero uma vergonha e falta de respeito para connosco, condóminos.
Junto envio em anexos, as fotografias tiradas por mim relativamente às duas zonas das varandas onde as infraestruturas se encontram danificadas.
Data de ocorrência: 26 de janeiro 2020
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