Efetuei compras na Primark de Almada. Como os provadores estavam encerrados, fiz a compra com a condição de trocar ou devolver o que quisesse (no ato do pagamento confirmei esta possibilidade).
Dia 23, com o talão de compra, cartão MB usado para a transação, artigos de vestuário integralmente preservados e com as respetivas etiquetas, devolvi parte da compra.
Dia 28 a devolução do dinheiro ainda não foi creditada na minha conta. Dirigi-me à loja, fui atendida por duas funcionárias, uma das quais a gerente de loja. As mesmas disseram-me que ‘a culpa’ é do meu banco e que nos próximos dias entram em contacto comigo, via telefone, para me fornecer um código. Código esse que devo apresentar ao banco como ‘reclamação’ para que este resolva a situação, porque a Primark ‘lava as mãos’ desta situação.
Por tudo isto que expus considero que cumpri tudo da minha parte e que não mereço ser penalizada por um erro que me é alheio:
- não pude experimentar a roupa (há lojas que têm os provadores abertos e higienizam as peças antes de as voltarem a expor, caso que não acontece nesta loja, mas do qual não tenho culpa;
- devolvi tudo em nas condições legalmente exigidas;
- fiz-me acompanhar dos talões e cartão MB
Pelo que me parece absurdo ter de ir reclamar na minha agência bancária por um ato que lhes é desconhecido.
Gostaria ainda de referir que, aquando da minha reclamação presencial, hoje, dia 28, e perante a situação óbvia de estar a ser lesada, não fui tratada com o grau de atenção nem consideração que a mesma merecia por parte das funcionárias da loja. A estas pareceu-lhes muito razoável que tenha de ser eu a solucionar o problema e não a loja que o causou.
É a primeira vez que isto me acontece e fiquei bastante surpresa com aquilo que considero ser a genuína falta de interesse em resolver a situação e fraca humildade para reconhecer o erro, optando por culparem a Caixa Geral de Depósitos, minha instituição bancária, pelo sucedido.
Data de ocorrência: 28 de julho 2020
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