No passado dia 28 de agosto na Loja “Luísa de Sá” no centro comercial colombo adquiri um vestido no valor de 278,50€, que seria para usar no fim de semana seguinte, e de acordo com a funcionária seria complicado efetuar os devidos ajustes no mesmo no prazo de 7 dias, contudo foi proposto por uma colega que fosse entregar o dito vestido à outra loja que têm no centro comercial Vasco da Gama e assim o vestido iria para arranjo a dia 30 e voltaria pronto a dia 01 de setembro. Até aqui tudo bem, a funcionaria efetuou as marcações devidas e ficou acordado que a bainha seria apenas feita da parte da frente deixando atras a cauda do vestido conforme estava, ou seja, não seria mexida. Ao chegar à loja do Vasco da Gama, e de forma a evitar enganos voltei a fazer prova do vestido com os sapatos que iria usar na cerimonia, de modo a certificar-me junto da funcionaria que era apenas para mexer em cima, dos lados e fazer bainha à frente. Foi pago de imediato o valor de 24,50 euros dos respetivos arranjos, e acordado que o vestido chegaria por volta das 22h do dia 1 de setembro. Nesse mesmo dia fui contactada pela funcionaria da loja a informar-me que a costureira estaria atrasada e que o meu vestido só chegaria à meia noite (o que me impossibilitou de o ir buscar, pois trata-se de uma loja num centro comercial).
No dia seguinte, o meu companheiro dirigiu-se à loja para efetuar o levantamento do vestido (no qual só lhe foi pedido para confirmar se seria aquele o vestido).
Entretanto, por excesso de confiança da minha parte referente à loja (em que já adquiri vários vestidos), não fiz prova do mesmo.
No dia 4 de setembro, dia do batizado do meu filho (no qual eu seria a principal organizadora), ao vestir o vestido deparo-me com as seguintes situações:
- a cauda foi eliminada;
- a bainha mais curta do que o combinado;
- a parte de cima do vestido mais justa do que o acerto.
Nesta altura já se encontrava na minha casa, a madrinha, o padrinho, os avós e, entretanto, chegaram os fotógrafos. Devido ao elevado nível de stress e responsabilidade limitei-me a vestir o vestido tal como estava (pois não tinha outra solução) e prossegui com a festa. Ao fim de muito pouco tempo, fui alertada por um dos meus convidados que teria um fio puxado no meu vestido, na parte inferior esquerda do peito. Ignorei tal acontecimento pois era uma zona menos vistosa. Contudo, ao longo do dia o meu vestido rasgasse na bainha e começa a esgaçar-se na zona da frente, do lado direito. Fiquei completamente desiludida com a qualidade do vestido.
No dia seguinte (5 de setembro) dirigi-me à loja onde adquiri o vestido a fim de requerer uma solução para o meu vestido que para além de mal arranjado ficou inutilizado. Assim que entrei, dirigi-me a uma funcionaria (devidamente identificada com roupa de cor preta habitual naquela loja e com uma chapa ao peito onde constava o nome da loja e o seu nome “Teresa”). Esta a primeira coisa que me disse é que o estrago teria sido causado pelo salto do meu sapato e que estava muito mal tratado. Ao que lhe referi o estrago seria na parte da frente do vestido e que o mesmo estaria mal arranjado na bainha (curto). A mesma funcionária volta a frisar que não haveria solução para o meu caso. Nesta altura eu refiro que já sou cliente da loja à algum tempo e que o preço do vestido não justificava a qualidade do tecido. Alertei ainda para o facto de a colega que me teria ajudado na compra e devido arranjo ter sido espectacular no seu atendimento (pois eu já teria ido à loja mais do que uma vez e a senhora prestou sempre o máximo auxilio e verificou a minha indecisão e falta de tempo), tendo sido ela a resolver o meu problema num curto espaço de tempo. A resposta que obtive por parte da Senhora Dona Teresa foi a de que “a colega foi simpática e prestável porque estava a vender, se fosse agora responderia o mesmo que eu”, ao que eu respondo “então o cliente para esta loja é só até ao momento da compra? A satisfação não conta?”. Neste preciso momento sou interpelada por uma terceira pessoa que se encontrava no local (e atrás do balcão) “à civil” e sem qualquer identificação e me questiona da seguinte forma: “o que é que a menina quer? Nós não lhe vamos devolver o dinheiro nem dar um vestido novo porque o mesmo está usado e está escrito no talão que não fazemos trocas nem devoluções. Tem ao menos consigo o papel da descrição do arranjo?”, com isto o meu companheiro entra na conversa e questiona a senhora da seguinte forma: “presumo que a senhora seja a dona da loja, diga-me se o vestido é caro só por ser bonito. E já agora, a senhora deve saber que o papel referente ao arranjo teve de ser entregue no ato do levantamento do mesmo.” A mesma, sem se querer identificar como dona da loja referiu “já à algum tempo que estas situações não nos aconteciam, e se formos participar a situação à chefia eles iram dar a mesma resposta.” Foi nessa altura que nós realçámos que nunca em algum momento pedimos a devolução do dinheiro, mas sim uma solução. Ao que nos foi respondido que a única solução seria cortar o vestido mais acima tornando-o muito mais curto (o que não seria do meu agrado), e sugeri que colocassem um novo tecido (que pertence à parte exterior do vestido). Mais uma vez a senhora sem se identificar como dona da loja informa-me que não teria o tal tecido e que se quisesse um arranjo eu teria que suportar todos e quaisquer custos daí resultantes.
O meu companheiro ao ver a falta de profissionalismo das funcionárias e as reduzidas hipóteses de resolução do problema, guardou o vestido que naquele momento se encontrava em cima do balcão. Perante isto a senhora que continuava atrás do balcão sem nos informar que seria ela a dona questionou (ofendendo-nos) “o que é que vocês querem afinal? Eu não quero mais peixeirada na minha loja! Ou se vão embora ou chamo a segurança.” O meu companheiro pede de imediato o livro de reclamações e sugere que se identifique para que possa fazer queixa no livro de reclamações. Saiu da loja e chamou dois elementos da PSP que por ali passavam. No mesmo momento a senhora diz; “sou a Luísa de Sá, dona da loja”.
Um dos agentes presentes na loja questionou-nos se queríamos proceder a alguma queixa.
No decorrer do processo a senhora que se identificou verbalmente como “Luísa de Sá” alterou um pouco a postura e inclusive ajudou no preenchimento da reclamação com dados da loja e posteriormente com uma alternativa para alongar o texto ( “ * “ e desenvolvimento no espaço em branco).
Mais informo que depois da reclamação no livro da loja nos deslocamos ao balcão do centro comercial Colombo afim de proceder à outro tipo de reclamação.
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