Dei entrada nas urgências de obstetrícia no dia 29/06/2022 pela 00:00 por me sentir extremamente cansada por fazer pequenas coisas, tendo historial de anemia e tendo uma cirurgia bariatrica feita e por ser mãe de primeira viagem estar com receio e realmente não me sentir bem, muito cansaço, tonturas. É uma vez grávida ainda achei mais estranho e recorri a um “médico” (entre aspas porque a forma como me trataram foi tudo menos de médico, há veterinários a tratar melhor os animais). Assim que cheguei à triagem feita com a enfª Patrícia fui logo mal tratada pela mesma, ouvindo-a dizer que “estava a tirar socorro a quem realmente precisa e que podia alguém estar a morrer com a falta da ambulância que me trouxe” de forma áspera e chateada, com tudo enervei-me e mandaram-me acalmar. Já dentro do consultório o Dr. Nuno Simões Costa continuou com o discurso igual ao da enfermeira, fazendo-me sentir culpada por pedir ajuda médica e dizendo que poderia ter vindo por outros meios, uma vez que referi não ter carta mandou-me vir de táxi de Mafra para Cascais. Ao explicar que não era forma de falarem com os utentes e a dizer que nem tinha sido eu a pedir o auxílio da viatura de emergência continuei a ouvir o discurso da ambulância e a ser, passo a citar pelo senhor Dr, “educada” pelo mesmo para não o fazer em casos que não sejam de vida ou de morte. Realizou-me a ecografia mas nem sequer se deu ao trabalho de me medir a tensão, nem mesmo depois de me ter enervado com toda esta situação.
Não voltarei a este hospital nem tão pouco mais vez nenhuma na vida recorrerei a um serviço de ambulâncias para não causar distúrbios a quem está entre a vida e a morte. É pena andarem a estudar para médicos e enfermeiros e não estudarem métodos ou formas de lidar com pacientes, principalmente grávidas.
Data de ocorrência: 30 de junho 2022
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