Boa tarde. Trabalho numa fábrica do ramo automóvel, e no dia 25 de Maio, tive uma forte dor nas costas que se prolongava pelo pescoço quando pegava numa peça automóvel (tecto abrir).
Dirigi-me ao posto médico da empresa, onde me administraram uma injecção e foi feita uma massagem, pois tudo indicava ter sido um simples mau jeito. Até porque nunca tive quaisquer problemas de saúde.
Voltei no dia seguinte, porque a dor estava a ser insuportável e mandaram-me para os Recursos Humanos onde estes me mandaram para uma clínica em Corroios. Fiz RX à coluna, porque já tenho 45 anos e há pessoas que acham que isso é sinónimo de doenças. Não acusou nada e fiz uma ecografia. Aqui já acusou que o tendão estava em conflito com os rotatores do braço. Falaram-me em fazer 10 sessões de fisioterapia que nunca fiz, porque no dia 9 de Junho mandaram-me para a clínica da CUF em Lisboa.
Andei lá até o dia 27 de Junho. Fiz uma ressonância magnética à coluna e ao ombro. E o médico determinou que não era acidente de trabalho, mas sim doença profissional, porque estou 8 horas a efectuar os mesmos movimentos.
Mandaram-me comunicar isso aos R.H. para que eu fosse para a baixa através do meu médico de família. Todo este processo fez com que gastasse dinheiro nos medicamentos e nas passagens para Lisboa, porque quando andei na primeira clínica que era em Corroios, dirigi-me no meu carro, porque resido na Quinta do Conde, e por isso não tinha direito de receber qualquer dinheiro.
A minha empresa (como não trabalhei) e a folha fecha a dia 15, pagaram-me o salário desde o dia 15 a 25 de Maio (cerca de 277€). Mas eu pensava que o seguro me pagaria o resto. Mas, a verdade é que a seguradora disse que, como não era acidente de trabalho que a companhia não era obrigada a pagar nada, que a minha empresa ou a Segurança Social é que tinham essa obrigação.
Liguei para os R.H. a contar tal disparate e confirmaram-me que eles é que tinham que pagar, incluindo as despesas de medicamentos e transportes, que passam dos 61€. No dia 28 de Junho entrei então de baixa, e agora estou à espera para ir à junta médica do C.N.P.C.R.P.
Entretanto tenho ligado para a seguradora e quase sempre me pedem o contacto, não sei para quê porque não ligam. No dia 30 de Junho, falei com a gestora do processo D. Paula Martins, que me pediu desculpa pelo atraso, e que iria fazer uma transferência de valores contento os gastos em medicamentos e passagens e que estes ficariam disponíveis no dia 1/7. Mas, pelos vistos esqueceu-se.
No dia 4/7 voltei a ligar à seguradora onde afirmaram que não pagavam porque não disponham de nenhuns dados, mas que entretanto tinham enviado para a minha empresa a conclusão sobre o acidente.
No dia 5/7 dirigi-me à minha empresa, para saber o resultado da conclusão, e o porquê da Lusitânia dizer que não tem dados para me poder pagar. Os R. H. ficaram espantados, porque não receberam nada da seguradora e GARANTIRAM-ME que enviaram todos os documentos necessários para que eu recebesse. Estou cansada de ligar para a seguradora, os funcionários cada um diz uma coisa diferente, pede-me para deixar o meu contacto, mas ninguém liga.
Até quando vai ser permitido às seguradoras fazerem o que querem, quando querem? E porquê, só são prestáveis e pontuais para receber?
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