Foi com espanto e uma incomensurável revolta e indignação que dei conta hoje que me haviam sido levantados da minha conta 845, 11 Euros respeitante ao consumo de gás de um apartamento do meu filho sito em Aveiro que, por sinal, tanto entre 15 de Maio e finais de Julho como desde meados de Agosto está fechado e com o gás desligado, e de cujo serviço me tem sido levantado mensalmente dinheiro por débito directo.
Não me passava pela cabeça que a Luistaniagás podia estar cerca de um ano sem fazer leitura de contador (diz ter feito a 13.01.2015 e ter voltado a fazê-la a 09.11.2015). Não entendo, também, que, nesta longa factura que a Lusitaniagás agora me faz chegar, ao mesmo tempo que regista devolução de gás estimado, inscreve meses de gás medido (em 30-04.2015, 30-06.2015 e 09.11.2015, sendo esta a única leitura que despoletou esta factura conjunta) de que não nos deu conhecimento nem no-lo debitou. Porque razão se houve aquelos dois momentos de gás medido porque não emitiu facturas dos mesmos? Com que objectivo faz isto? Que serviço é este? Mas será que o cliente tem de fazer todos os serviços pela entidade prestadora do serviço que não sabe senão extorquir-nos o dinheiro? Se se não habita a casa como fornecer leituras? E se se nem cria ter algum gasto porque ter a preocupação de fornecer leituras? Sabia apenas que tinha de pagar os mínimos. Como pago por débito directo estava, de todo, tranquila. E se esse gás foi efectivamente gasto a quem vou imputar tal ónus passados 7 meses (desde 15 de Maio)? Como podemos passar de facturas que, ao longo do ano, oscilaram entre os 19,89 e os 30,34 para 845,11Euros? É um verdadeiro atentado a quaisquer direitos humanos!
Não há ética nestes procedimentos. Se nos foi posto um contador, porque não hão-de os serviços fornecedores com regularidade (2 em 2 ou 3 em 3 meses fazer a leitura)? Só há obrigações para o consumidor? Pagamos exageradamente e não nos é prestado apoio algum?
Quanta revolta, quanta indignação contra tanta falta de ética!
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