Fiz em 28-07-2018 um contrato com o Ginásio Magic Form - Lisboa Forma, Lda.. Logo na inscrição perguntei se poderia trazer o contrato ou o rascunho que estavam a fazer na minha frente para explicar as condições de adesão para ler em casa, tendo sido dito que tal não era permitido, o que achei manifestamente estranho. De qualquer maneira li o contrato na altura. Foi ainda indicado que o pagamento só poderia ser efectuado via debito directo e tal foi permitido, sendo mensalmente retirada da minha conta no banco o montante de 29.90€.
Anunciei a rescisão em 09-12-2019, cumprindo todos os requisitos, nomeadamente avisar com antecedência de 60 dias e devolver o cartão de inscrição, avisando que o débito direto seria cancelado na data prevista (fiz o cancelamento a 21 de fevereiro de 2020, mais de 60 dias após o aviso). Fiz tudo isto através de carta registada, cumprindo não só com aquilo que está previsto na lei, como com o contrato celebrado com aquele ginásio.
Subitamente este ano recebi duas cartas daquela empresa, na minha morada fiscal (fora de Lisboa, cidade onde permaneço desde 2019, devido a um acidente que culminou numa cirurgia há poucos meses e, também devido à pandemia uma vez que durante um largo eríodo de tempo não era permitida a circulação entre concelhos). Numa primeira carta anunciam que devo mais de 200 euros, e numa 2ª carta informam que a conta ascende a mais de 300 euros.
Qual o motivo e a que propósito? Desconheço. Mas desconfio que seja porque, na minha boa fé, não escrevi na carta de rescisão que também estava a devolver o cartão naquela data, e que agora decidam cobrar absurdamente isso. Mas como enviei carta registada, achei que tudo estaria devidamente assegurado. Ingenuidade minha.
A agravar a situação, hoje consultei a minha conta no banco e dou com um débito direto automático, a pedido daquela empresa. Denunciei a situação junto do meu banco, por duas situações: abuso de confiança e não autorização da minha parte deste débito, uma vez que tinha cancelado as transferências bancárias em fevereiro de 2020.
Com mobilidade evidentemente reduzida, não pretendo deslocar-me ao ginásio para resolver presencialmente a situação que considero abusiva e contra a lei. Aliás, mesmo que os pretenda contactar, por telefone não respondem e desconheço o email. Têm apenas um endereço no facebook https://pt-pt.facebook.com/magicformalvalade ou um registo de contacto no site. Resta-me a carta registada, que é fiável e ao abrigo da lei.
Posto isto, estou a ponderar contactar o meu advogado, na perspectiva de ver terminada de vez esta novela, que já vai longa.
Se me pedirem para aconselhar este ginásio: depois de tudo isto, nunca o farei! Pelo contrário!
E pelo que tenho lido de reclamações sobre esta entidade, arrependida estou de não o ter sabido mais cedo.
Data de ocorrência: 6 de agosto 2021
Para deixar o seu comentário tem de iniciar sessão.