A minha reclamação surge no seguimento de uma primeira endereçada à Manpowergroup solutions a propósito do período de formação que frequentei para a vaga de emprego na função de comercial na linha OUTBOUND da MEO (Picaria), no Porto. Na entrevista foi-me referido - claramente - que as comissões por vendas eram um extra e que o ordenado base seria pago independentemente de existir ou não vendas feitas, o que incluiria o período de formação. Também nos foi sempre passado que a pressão por vendas apenas existia já após assinar contrato. Isto não se sucedeu. A equipa de novos comerciais onde estava inserida foi perdendo elementos, precisamente por essa mesma pressão e pelos sucessivos discursos relativos a números e vendas. Houve, inclusive, quem faltásse dois dias seguidos ao trabalho - sem qualquer justificação prévia -, tendo posteriormente desistido da formação. Porém, nestes casos, receberam o salário relativo aos dias de trabalho - quer formação em contexto de sala, quer já na linha OUTBOUND. No meu caso, não recebi qualquer salário pelo mês de trabalho feito, mesmo justificando os meus motivos e nunca tendo faltado de forma injustificada ou sem aviso prévio.
Ainda que o contrato de formação refira que, em caso de desistência da formação ou perante a recusa em assinar contrato de trabalho, não se recebe vencimento, não sendo a formação paga, portanto, tal não foi cumprido e, mais grave ainda, eu não recebi qualquer salário mesmo não tendo faltas injustificadas. Após a minha primeira reclamação recebi uma chamada da MEO, do meu antigo supervisor de equipa, que referiu ter sido um erro no processamento de salários na sede (Lisboa) e que os meus colegas teriam de devolver o que receberam. Além da incoerência do discurso, até ao momento, tal não sucedeu. Quero deixar claro que a minha reclamação surge apenas no sentido de receber o salário justo pelos meus dias de trabalho e esforço dados à Manpowergroup solutions e à equipa da linha OUTBOUND da MEO, sendo completamente alheia à situação particular de cada um dos meus colegas. Apenas exigo justiça, uma vez que o salário da formação não depende de vendas feitas, segundo o que supervisor da MEO me explicou, uma vez que era o único dado que me separava dos demais colegas que desistiram da vaga.
Assim sendo, este assunto e a falta de pagamento por parte da Manpower já se arrasta desde junho do corrente ano, pelo que exijo brevidade no tratamento do mesmo, estando em causa algumas centenas de euros.
A empresa em causa alegou que houve um engano no pagamento aos colegas na mesma situação e que iria pedir que devolvessem o valor em causa. Vim a verificar que isso nunca aconteceu, continuando a ser a única colega com o valor referente ao salário de um mês por receber.
Voltaria a fazer negócio? Não
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