Mapfre - Resolução de sinistro de seguro multirriscos

No dia 12/12/2022 entrei em contacto com a assistência da Mapfre Seguros, relativamente a um sinistro na minha residência fruto das más condições climatéricas que se fizerem sentir na zona da Grande Lisboa no início do mês de Dezembro, conforme foi amplamente anunciado na comunicação social. Das más condições climatéricas, resultaram danos na minha residência, nomeadamente na zona da cobertura (telhado) e que consequência disso resultaram danos ao nível dos tectos falsos e móveis na cozinha. em 17/12/2022 fui contactado por um perito da seguradora que se deslocou ao local e fez levantamento de danos relativamente ao interior, informando que no prazo de uma semana se iria deslocar uma equipa de pesquisa a fim de verificar se existiria nexo de casualidade entre os danos e a ocorrência.
Informo que neste período, juntamente com um familiar, tentei conter os danos, nomeadamente com troca de algumas telhas que se danificaram e utilização de material isolante (a custos próprios), no entanto tal não foi eficaz pelo que tive de recorrer a utilização de uma lona a fim de conter futuras ocorrências.
Após varias tentativas de contacto via telefone com a Gestora do processo, que se mostraram infrutiferas, recorri ao chat disponibilizado pela companhia, no dia 09-01-2023, em virtude de até à data ninguém ter entrado em contacto comigo no sentido de resolução e nova vistoria pela equipa de pesquisa. Após várias insistências com a Gestora, no dia 11/01/2023 deslocou-se ao local do sinistro, o mesmo perito que havia se deslocado no dia 17/12/2022, que tomou diligências no exterior, nomeadamente junto da cobertura. Estando a mesma coberta com a lona, conforme referido, limitou-se a levantar um pouco e a fotografar, tendo inclusive feito fotografias de zonas que não contemplavam qualquer estrago e/ ou infiltração. Em conversa com o perito no local, o mesmo indicou-me que iria colocar em relatório o destelhamento fruto das condições climatéricas, ficando intrínseco a confirmação do nexo de causalidade entre os danos e a ocorrência.
No dia 17/01/2023, recebi um email em que sou confrontado com a decisão da seguradora declinar o sinistro, quando todas as provas indicavam exatamente o contrário.
No dia 18/01/2023, entrei novamente em contacto com a Gestora do Processo, via mensagens pela app da Mapfre, porque atender o telefone foi coisa que a mesma nunca fez, indicando-me que o resultado do processo era o declínio. Solicitado o relatório técnico, a mesma informou que não poderia fornecer, tendo simplesmente mandado umas fotografias que não contemplam qualquer infiltração indicando o mau isolamento., ao que indiquei que se essa zona estava exposta, logo não poderia ser por ai as infiltrações, visto que a zona de infiltração se encontrava tapada com uma lona conforme referido.
Solicitei informação acerca de reclamar, ao que a mesma indicou que se não tivesse novas provas não iriam reabrir o processo, solicitando fotografias do sinistro antes e depois. Como é de calcular, no meio de uma tempestade em que via a minha propriedade a ser "destruída" com as águas, não me era de todo possível, aliás é impensável, alguém se lembrar de tirar fotografias para fazer o capricho de uma gestora de seguros.
Nesse mesmo dia entrei em contacto com o perito que se deslocou ao loca, dando nota do resultado do sinistro, tendo sido informado pelo mesmo que deveria reclamar, em virtude de a indicação no relatório técnico feito por ele indicava a reparação.
Após várias insistências com a Gestora, no dia 20/01/2023, indicou-me que seria novamente indicado um perito, sendo que até hoje dia 26/01/2023 ainda ninguém entrou em contacto comigo.
Face ao exposto, questiono o porquê da demora e o porquê da decisão da seguradora ir contra o que o perito me indicou.
De salientar ainda, que em todo o processo, a gestora do processo foi reticente em fornecer-me quaisquer dados, tentando a todo o momento colocar entraves à reclamação.
Do referido, existe as mensagens trocadas através da plataforma da Mapfre