Maternidade Dr. Alfredo da Costa
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Maternidade Dr. Alfredo da Costa - Complicações no parto

Sem resolução
Ana Rodrigues
Ana Rodrigues apresentou a reclamação
28 de julho 2022
Dia 9 de junho de 2022, as 41+1 semanas, fui internada na Maternidade Alfredo da Costa para induzir o parto, por diminuição do líquido amniótico. Importa referir que esta foi a semana dos feriados de Lisboa e que havia pouco pessoal na maternidade. Fui logo avisada das restrições.
Dia 10 de manhã fui vista por uma médica que me colocou uma fita para induzir as contrações. A médica entrou na sala com uma postura de autoridade e fez o toque a todas as grávidas, à vez, sem pedir autorização, e ia dizendo em voz alta comentários como "esta está atrasada", "este vai nascer bem", "este não", enquanto outra médica escrevia.
Nessa mesma noite, comecei a ter contrações fortes. O CTG já acusava que os batimentos do bebê estavam baixos e com poucas oscilações, situação que me deixou desconfortável, mas que foi ignorada.
Entretanto entrou a médica para fazer um novo toque e depois de ver a dilatação tirou a fita pois não tinha avançado e não havia médicos suficientes para fazerem o parto durante a noite. Perguntou-me o motivo da cesariana anterior, ao qual eu respondi que tinha sido por indução falhada.
No dia a seguir entrou na sala outra médica, ainda mais arrogante, que me fez um toque, onde viu mais uma vez que não havia dilatação. Voltou a pedir uma fita para me colocar. Eu recusei esta segunda fita pois já tinha passado por muita dor e o parto não tinha avançado (também já tinha passado por esta situação na minha primeira gravidez) e pedi para fazer cesariana, como a anterior médica tinha sugerido pela conversa. Fui muito mal tratada e ameaçada por esta médica, que me disse que não tinha anestesista para me fazer a cesariana e que se eu não pusesse a fita me ia fazer esperar até ao dia seguinte para fazer a cesariana e que se calhar nem mesmo assim faria. Fez tal pressão psicológica que já a chorar acedi e coloquei a nova fita.
Foi aqui que o pesadelo maior começou.
A segunda fita teve um efeito exacerbado no meu corpo e passado poucos minutos comecei a ter contrações horríveis e sem espaçamento entre si. Dor de tal forma que não conseguia falar, andar ou sequer respirar. A minha vontade era ficar inconsciente para não sentir.
Fiquei assim durante horas, cada vez pior. Deram-me medicação várias vezes e nada fez efeito, até que pedi para a médica me tirar a fita. Ela desvalorizou a minha dor, insultou-me e disse "se vocês soubessem o preço destas fitas nunca me pediam para as tirar". Disse ainda que não tinha anestesista e que provavelmente não iria ter no dia a seguir e que eu teria que esperar. Questionei acerca dos batimentos do bebê na noite anterior e fui ignorada.
Entretanto as dores não aliviavam e eu já nem me conseguia mexer. Fiz o CTG e mais uma vez as pulsações do bebê estavam muito baixas e constantes, sendo que me deram rebuçados e bolachas para o bebê acordar. Fiquei mais de uma hora a fazer CTG, até que as pulsações passaram para menos de 90. O bebê estava em sofrimento com a intensidade das contrações. Relembro que tinha pouco líquido amniótico.
De repente, as pulsações desceram até ter ocorrido uma bradicardia. Depois de várias manobras por parte das enfermeiras e de minutos de angústia e desespero, a pulsação do bebê voltou aos poucos. A médica foi chamada de urgência e mandou me de imediato para cesariana.
A partir deste momento foi tudo muito rápido até o bebê nascer, com 4.135kg, felizmente saudável. A médica no final disse que com este peso o bebê nunca iria passar, sendo que nunca me fizeram uma ecografia ou sequer viram as ecografias anteriores.
Data de ocorrência: 11 de junho 2022
Esta reclamação foi considerada sem resolução
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