MatosinhosHabit
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Matosinhos Habit - Apartamento inabitável devido a severas infiltrações de água (chuva)

Resolvida
Fernando Viana
Fernando Viana apresentou a reclamação
28 de outubro 2018 (editada a 29 de outubro 2018)
Exmos. Senhores,
Somos moradores no Bairro da Biquinha, em Matosinhos, e vimos por este meio relatar uma situação surreal e indigna em que nos encontramos neste momento, cuja se deve 100% à Matosinhos Habit.
Após ter começado a chover dentro do nosso apartamento (quarto principal) a 1 de Março de 2018, comunicamos o sucedido à Matosinhos Habit imediatamente no dia seguinte, a 2 de Março de 2018. A 9 de Março, do presente ano, dirigiu-se um técnico da entidade para verificar, analisar e fotografar a ocorrência e entregar um relatório do caso à Matosinhos Habit.
Durante a sua visita, o técnico referiu que não conseguiriam resolver o problema tão cedo pois estava muito mau tempo e teríamos de deixar passar o Inverno para que as placas do teto secassem e se pudesse intervir no telhado.
Durante bastante tempo, cerca de 5 meses, fomos passando regularmente pela Matosinhos Habit a fim de obter algum tipo de informação relativamente à resolução desta ocorrência pois nunca mais entraram em contacto connosco, nem para nos pôr a par do estado do processo e muito menos para nos indicarem qualquer decisão.
A 26 de julho de 2018, veio novamente um técnico verificar o telhado, registando o seu estado com fotografias apesar de não conter nenhum tipo de equipamento técnico para conseguir subir ao telhado e efectuar uma análise mais pormenorizada e aprofundada do estado do mesmo. Tentou até chegar à zona da caleira do prédio, onde se pensa estar a origem do problema, no entanto sem qualquer tipo de segurança e arriscando a própria vida ao tentar subir/chegar ao telhado sem equipamento adequado. Mesmo assim não conseguiu visualizar a área afectada e, mais uma vez, o técnico voltou apenas a tirar fotografias através das janelas do apartamento, à distância.
Pedimos uma audiência prévia ao Dr. Tiago Maia a 17 de Agosto de 2018 cuja ainda não aconteceu nem obtivemos qualquer resposta.
Voltamos a visitar regularmente a Matosinhos Habit para obtermos uma solução antes que o inicio das chuvas voltasse e que fizessem o que prometeram, que seria tratar do assunto quando tivesse bom tempo. Sem efeito.
Tal como prevíamos, começaram as chuvas e, visto que as nossas inúmeras visitas não surtiram qualquer tipo de efeito, foi pedido o livro de reclamações, e aí já nos atenderam.
Levaram-nos para uma sala com uma advogada que afirmou que quem iria responder à reclamação que iriamos escrever no livro de reclamações era ela e que mais valia não escrever e falar com ela diretamente.
Referiu que o caso era complicado, que não havia perspectivas de resolução do problema a curto ou médio prazo. Ao fim de algum tempo de nos tentarem dissuadir de escrever no livro de reclamações, comprometeu-se a ligar até sexta-feira – dia 11 de outubro de 2018. Dissemos-lhe que seria a última vez que aguardariamos, mas que o iriamos fazer por uma questão de respeito.
Até hoje estamos à espera do seu telefonema, de qualquer informação e de uma resolução do problema.
O tecto e as paredes estão a ficar cada vez mais em pior estado, com um cheiro nauseabundo, com humidade e bolor em toda a parte, passando já das paredes laterais para as paredes interiores e até mesmo o pavimento está a ficar completamente danificado, seguramente com infiltrações para o vizinho debaixo e para as outras divisões da casa.
A chuva fez com que caísse água pela totalidade do tecto chegando mesmo à (única) casa de banho que existe no apartamento.
Achamos que o problema consiste nas caleiras que deveriam ter a função de escoar as águas das chuvas.Estas encontram-se entupidas pois contém terra e plantas a crescer no seu interior. Isto faz com que a água se alastre para as placas do tecto e chova dentro de casa.
Tivemos que passar a dormir no quarto que dá para as traseiras, muito mais pequeno onde apenas cabe a cama. No entanto, já está também a ter o mesmo problema, com manchas de humidade e infiltrações pelo tecto e paredes. Portanto também não possui condições para duas pessoas com problemas respiratórios estarem a dormir nem sequer coabitar na casa.
Tivemos que desmontar parte da mobília dos quartos, outra parte está coberta com lençóis e cobertores. A mobília está a deteriorar-se bem como as nossas roupas e a própria casa.
Não percebemos como é que este caso não é prioritário resolver. Como é que a Matosinhos Habit não tenta dar o mínimo de qualidade de vida aos moradores do Bairro da Biquinha ou pelo menos proporcionar-lhes um pouco de dignidade quando o caso era simples de se resolver para uma empresa de gestão de habitações sociais?
Atualizaram as rendas astronomicamente recentemente e não têm condições para o fazer?
Andaram a festejar os 20 anos da Matosinhos Habit e deixam os seus inquilinos passar por este tipo de situações tão precárias, tão desumanas e indignas de se viver?
A Câmara de Matosinhos poderia também fazer alguma coisa e ter uma maior parceria com a Matosinhos Habit. Em vez de reformularem os jardins e a estética das rotundas 20 vezes ao ano poderiam dar maior financiamento ou fundos a entidades que regulem este tipo de empreendimentos sociais, pois existem pessoas que realmente necessitam.
Porque é que não contratam mais funcionários que saibam fazer reparos deste tipo, reparos que não necessitem de obras estruturais enormes nem de elaboração de candidaturas a fundos europeus em vez de contratem mais um jardineiro ou lixeiro?
Não somos o único caso no Bairro da Biquinha, no meu prédio existem mais pessoas nesta situação.
As chuvas vão aumentar! Estamos a entrar no inverno, os estragos vão ser enormes e o principal problema é que não temos mais para onde ir.

Aguardamos resposta à presente reclamação.
Data de ocorrência: 28 de outubro 2018
MatosinhosHabit
7 de novembro 2018
Bom dia.

A MatosinhosHabit após análise da sua reclamação, informa o reclamante que os serviços da MatosinhosHabit vão entrar em contacto direto com o mesmo de forma a resolver a situação apresentada.

Obrigado.
Esta reclamação foi considerada resolvida pela marca, e aceite pelo utilizador
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