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Matrizauto - Reclamação de compra de viatura

Resolvida
1/10
Luís Paiva
Luís Paiva apresentou a reclamação
16 de dezembro 2015

Luís Filipe Varela da Silva Paiva
Praceta Estado da Baía Nº7- 1ºA
São Marcos 2735-596



Matrizauto - Comércio de Automóveis, S.A
Comércio de Veículos Automóveis, Peças e Acessórios, Manutenção e Reparação,
Avenida Gago Coutinho, N. 248 4630-206 - Marco de Canaveses


Assunto: Reclamação referente a compra de viatura, na Matrizauto, de Mem Martins - Sintra.


Exmº. Senhor:

De harmonia com o assunto em epígrafe, venho por este meio, expor a V. Exª., os seguintes factos:

No decorrer do mês de Agosto, do corrente ano, desloquei-me até às instalações da Matrizauto, sitas na Estrada Nacional 249 Km 14.5, cruzamento de Mem Martins, 2725-397 Sintra, na companhia da minha esposa Edite Maria Batalha Correia, no intuito, de lhe comprar uma viatura.

Fui recebido de forma, muito educada, cordial e interessada, pelo Sr. Mário Félix, Gestor Comercial, daquele espaço.

Após informá-lo acerca do tipo de viatura que pretendia adquirir e da quantia monetária, que poderia e dispor para a sua adquirição, o senhor Mário Félix, apresentou-me e indicou-me, com recurso a Fotografias, uma viatura, que tinha acabado de receber e que se enquadrava, nos parâmetros, tipo de viatura e valor comercial, pretendidos por mim, sendo no acto, o Sr. Mário Félix, elucidado, que eu iria recorrer a crédito bancário, para compra da viatura a adquirir.

A viatura em causa e que me foi apresentada, tratava-se de um ligeiro de passageiros, marca SUZUKI, modelo SWIFT, matrícula 55-AL-80, com o valor de venda de 6000 EUROS (Seis Mil Euros), não se encontrava à data dos factos, nas instalações da Matrizauto em Mem Martins, mas o Sr. Mário Félix, garantiu que com base nas fotografias, a viatura, encontrava-se garantidamente, em perfeitas condições, para venda, acrescentando, que antes da mesma ser entregue ao comprador, seria alvo de uma revisão geral, em Oficina, terminando com a referência, de a Matrizauto só ter a viatura em questão para venda, uma vez que, estava garantida, a sua qualidade e o seu bom estado.

Com base em tais garantias e uma vez que, a viatura, obedecia, com base no que me foi exposto, ao por mim pretendido, de imediato demonstrei ao Sr. Mário Félix, o meu real interesse, na viatura, desde que, nas condições e estado, por si, apresentados.

Dias depois, o Sr. Mário Félix, contatou-me telefonicamente, dando conta, de que poderia reduzir, o valor anteriormente indicado, em 250 EUROS (Duzentos e Cinquenta Euros).

Após debater tais factos com a minha esposa Edite Correia e confiando na honestidade e integridade, do Sr. Mário Félix, desloquei-me no dia 21, do mês de agosto, do corrente ano, por volta das 19:00h., às instalações da Matrizauto, de Mem Martins, para sinalizar mediante, a quantia monetária, mínima e exigida 250 EUROS (Duzentos e Cinquenta Euros), de forma a garantir, a reserva da viatura, até, que a entidade Bancária, a quem tinha já recorrido, se pronunciasse, acerca da aprovação, do crédito por mim requerido.

Aprovado e autorizado, o crédito no dia 04, do mês de setembro, do corrente ano, comuniquei telefonicamente tal facto, ao Sr. Mário Félix, a fim do mesmo, iniciar o processo de venda da viatura.

Quando a viatura, chegou às instalações da Matrizauto, em Mem Martins vindo penso eu e com base, em indicação do Sr. Mário Félix, das instalações da Matrizauto, do norte, fui contatado telefonicamente pelo Sr. Mário Félix, de que já me poderia deslocar ao local onde labora, a fim de ver in loco, a viatura e efectuar teste à mesma.

Ao testar a viatura, percecionei, que o pedal do travão, estava a travar muito em baixo e que a Inspeção Periódica Obrigatória, se encontrava a vencer, no prazo, dados estes, que de imediato, reportei ao Sr. Henrique Mendes, chefe do Sr. Mário Félix, que me acompanhou, numa pequena volta de teste, efectuada no IC19.

Ao falar mais uma vez com o Sr. Mário Félix neste mesmo dia, após o teste à referida viatura, comuniquei-lhe o que já tinha dito ao seu chefe, tendo este, feito questão, de me tranquilizar, dizendo, que a viatura tinha acabado de chegar e que ia ser colocada numa Oficina, para verificação de eventuais anomalias, consequente reparação e assim, ficar em perfeitas condições para venda.

Após me ser garantido, que a viatura já tinha sido alvo de verificação em Oficina e que se encontrava sem qualquer tipo de problemas, avancei, para sua adquirição, o que ocorreu, no dia 11, do mês de setembro, do corrente ano, sendo que nesse instante, e no acto de levantamento da mesma, apercebi-me, que contrariamente ao indicado e assegurado anteriormente, pelo Sr. Mário Félix, a Inspeção Periódica Obrigatória, não tinha sido efectuada, facto esse, que de imediato, fiz questão, de comunicar ao Sr. Mário Félix, advertindo-o, que sem a Inspeção em dia, não conseguia, proceder à alteração de viatura, no Seguro de Responsabilidade Civil (da antiga viatura da minha esposa, para aquela que estávamos a adquirir).

Prontamente o Sr. Mário Félix, resolveu o assunto, telefonando para uma pessoa conhecida, que trabalha no Ramo de Seguros e colaborava com a Matrizauto e que automaticamente fez um Seguro para a viatura SUZUKI-SWIFT, ficando também responsável pelo cancelamento e devolução do valor pago, pelo Seguro da minha antiga viatura.

Dessa forma, e analisando agora, friamente, de forma ingénua, consumei a compra da viatura, confiando, na boa-fé e honestidade, da Matrizauto, na pessoa do seu funcionário, Sr. Mário Félix, ficando nesse dia, combinado e acordado, pelo mesmo, de que oportunamente, me contataria telefonicamente, para agendar e marcar a data, da realização da Inspeção Periódica Obrigatória, da viatura.

Dias depois, foi acordado com o Sr. Mário Félix, a data e hora, da referida Inspeção e qual é o meu espanto, quando em momento anterior à sua realização, constato que uma luz de stop esquerdo, já se encontrava fundida, tendo, de imediato, comunicado esse facto, ao Sr. Mário Félix, que se disponibilizar em resolver esse assunto, nas oficinas da Matrizauto, antes da realização da Inspeção.

Durante a Inspeção, efetuada no dia 17, do mês de setembro, do corrente ano, no Centro de Inspeções da Controlauto, Estrada Nacional 9 – km.18, 2705-906 Terrugem, foi-me comunicado, pelo Inspector, que a levou a cabo, que a embraiagem apresentava problemas, uma vez que pegava muito em cima, e o farol de nevoeiro do lado direito estava desfocado, sendo esses factos, de imediato por mim, comunicado ao Sr. Mário Félix, o qual e não obstante tal, me voltou a garantir, que a viatura estava em bom estado e em perfeitas condições de circulação.

Nos dias seguintes foi sempre a minha esposa, quem conduziu a viatura, que diariamente, me ia dizendo que achava estranho, o comportamento do carro, uma vez que o mesmo fazia um barulho, ao ligar (acto da ignição), barulho esse, que frisava, não ser normal, acrescentando, ainda, que sentia enormes dificuldades em arrancar com o carro, uma vez sentir, que este perdia a força de potência, salientando também, o facto, de ter a espaços e repetidamente, ter dificuldades em engrenar as mudanças, principalmente a primeira e no acto do arranque.

Inicialmente, pensei tais indicações e queixas, não passassem, de uma eventual dificuldade de adaptação à viatura, mas posteriormente, pude constatar no acto da condução da mesma, que nas subidas médias e acentuadas, o carro não tinha potência e força, para andar para a frente, descaindo para trás (sem resposta a tentativa de embraiar), tendo de recorrer ao travão de mão, para conseguir e com muita dificuldade, lograr o arranque do mesmo.

Dias depois, do dia 25 do mês de outubro, do corrente ano, no acto de condução da viatura, na companhia da minha filha (banco de trás) e da minha a esposa (como pendura), ao percorrer uma artéria com subida ligeira, e alguma precipitação, deparei-me com as dificuldades de potência de arranque, que anteriormente, me tinham sido indicadas pela minha esposa, sendo que ao lograr a circulação, foi perceptível, o odor a queimado, emanado pela viatura e um vibrar enorme da mesma (semelhante a desintegração), situação esse, geradora de algum receio e instabilidade emocional, na minha esposa e filha.

Os factos percecionados na viatura, levaram-me a relembrar a indicação, que me foi transmitida, durante a Inspeção da mesma, pelo Inspetor que a realizou (problemas apresentados na embraiagem), sendo que, para agudizar ainda mais a situação, constatei nesse mesmo dia, que a luz do stop, que havia sido substituída em Oficina da Matrizauto, dias antes, se encontrava uma vez mais, fundida.

No dia seguinte, 26 do mês de outubro, do corrente ano, desloquei-me à Oficina que trabalha com a Matrizauto, denominada Performance & style, sita na Rua São Francisco Xavier, Armazém E, 2725-445 Mem Martins, para que a viatura fosse observada e testada, no intuito, de efectivamente, tomar conhecimento do problema que a mesma apresentava.

Foi-me logo dito, pelo Sr. Valdir, mecânico e proprietário da oficina, que o carro tinha problemas na embraiagem e que se continuasse a circular, podia deixar de andar.

Face a tal indicação, agendei e marquei uma data, na semana seguinte, dia 03 do mês de novembro, do corrente ano, na referida Oficina, para tentar reparar o problema detetado, sendo, que previamente, dei conhecimento desse facto e do problema que a viatura apresentada, através de contato telefónico, ao Sr. Mário Félix, que me disse, que iria falar com o seu Chefe, de forma a resolverem o assunto.

Assim, no dia 03 do mês de novembro, do corrente ano, agendado para a reparação, quando chegado à mesma, constatei, que ainda não tinham recebido, por parte da Matrizauto, indicação, autorização e, ou, ordem, para o fazer, pelo que, vi-me na necessidade de uma vez mais, contatar telefonicamente, o Sr. Mário Félix, para tentar desbloquear tal situação, tendo-me o mesmo dito, que tinham de fazer vários testes à viatura, para atestarem, a eventual anomalia detetada e confirmada pelo Sr. Valdir, proprietário da oficina que trabalha com a Matrizauto.

Foi nesse dia e na Oficina em causa, mudada a luz de stop do lado esquerdo e alinhado o farol de nevoeiro do lado direito da viatura, problemas estes já atrás referidos, sendo esta reparação paga pela Matrizauto.

Após o diagnóstico de que a embraiagem do carro, já não estava em condições de segurança, desloquei-me à Matrizauto, para apurar, a data de resolução do problema, por parte dos mesmos, sendo que, apenas e só me foi dito, pelo Sr. Henrique Mendes, chefe do Sr. Mário Félix, que teria que pedir uma segunda opinião, em uma outra oficina, porque pelos vistos e com base no por si indicado, não confiava no trabalho dos Mecânicos, que trabalham para a Matrizauto.

Mais uma vez e depois de passar horas da minha folga, na Oficina da Matrizauto, e indicado pelo Sr. Henrique Mendes, desloquei-me a uma outra Oficina, denominada Stopcacém, Lda, sita no Alto da bela Vista, pavilhão 32, 2735- 340 Cacém, para pedir então a segunda opinião, sendo confirmado o mau estado da embraiagem e também, detetado, que o motor de arranque do carro, estava avariado.

Nem queria acreditar em tal diagnóstico, sendo nesse instante, comprovadas as indicações, referentes as dificuldades detetadas pela minha esposa, no acto da condução da viatura, a qual, tinha sido acabada de adquirir, comprovadamente em más condições de mecânica e em situação de insegurança e de instabilidade, de circulação.

Nesse mesmo dia e agora, eu só, aceitando falar diretamente com o Sr. Henrique Mendes, chefe do Sr. Mário Félix, comuniquei-lhe o diagnóstico feito ao carro e pedi que resolvesse de uma vez por todas e de forma célere, os problemas e anomalias detetadas, informando-o, que a situação em apreço, estava a interferir na minha harmonia familiar.
Dias depois o Sr. Henrique Mendes, chefe do Sr. Mário Félix, telefonou-me a comunicar, que aceitava o diagnóstico efectuado à viatura e o orçamento feito na segunda Oficina, mas que a garantia da viatura, dada pela Matrizauto, só se responsabilizava pelo arranjo do motor de arranque, sendo que relativamente embraiagem, em razão de ter indicado ser uma peça de desgaste, conjugada com o facto, do carro já ter 10 anos, apenas e só, com base na boa-fé Empresa (Matrizauto), se responsabilizavam, por suportar metade do valor de custo, de arranjo da mesma (tendo sido necessário instalar uma nova).

Desgastado com tal situação, em razão de invocarem desgaste de uma peça automóvel, que na minha mão, apenas e só cerca de 85.000 Km., uma vez que necessitava da viatura, ingenuamente, aceitei o que a Matrizauto me propôs, tendo pago à minha conta, pela instalação de uma nova embraiagem, 157.07 EUROS (Cento e Cinquenta e Sete Euros e Sete Cêntimos).

Nos dias seguintes à reparação, continuei a percepcionar, que o carro nas subidas não tinha força para arrancar e que ia perdia potência, até em circulação em plano, sendo que até eu, que conduzo vários carros, no exercício da minha actividade profissional, sentia muitas dificuldade para o conduzir.

Com base em tais factos, a minha esposa, começou a recusar-se em conduzir a viatura, que com dificuldade, mas muito, amor, afeto, carinho e felicidade, lhe tinha oferecido como presente, pelo que perante, a real possibilidade, de me ver na necessidade, de o vender e certamente perder bastante dinheiro, uma vez que jamais, iria enganar um possível comprador, no tocante, às reais condições mecânicas do mesmo, decidi-me por uma vez mais, ir a outra Oficina, de forma a verificar, se algo de anormal, apresentava ao nível dos injectores.

No dia 23 do mês de novembro, do corrente ano, uma vez mais, na Oficina Norauto Portugal S.A., Rua da República da Coreia 2710-397 Mem Martins, apurei, que de facto a revisão à viatura em causa não tinha sido realizada, vendo-me na necessidade, no imediato, de a realizar, apenas e só, por necessitar da viatura, tendo despendido com a referida Revisão, 195.90 EUROS (Cento e Noventa e Cinco Euros e Noventa Cêntimos).

Perante mais uma surpresa desagradável, desloquei-me até às instalações da Matrizauto, para falar com o Sr. Henrique Mendes, chefe do Sr. Mário Félix, visando questioná-lo, pela Ficha de Revisão do carro, tendo ficado estupefacto e espantado, quando o senhor em causa, me referiu, não saber da Ficha de Revisão, nem se a Revisão da viatura, teria sido levada a cabo, ou não, em Mem Martins, ou nas instalações da Matrizauto, no Norte do país.

Aproveitei para no acto desse contacto e uma vez mais, solicitar-lhe a entrega da Segunda Chave da viatura, mostrando-lhe o meu desagrado, pelo facto, de ainda não a ter, não obstante, a viatura me ter sido vendida em Setembro e já nos encontrarmos em finais do mês de Novembro.

Como sempre o Sr. Henrique Mendes, apenas e só, soube dizer e indicar, que ia resolver o assunto.

No dia 07, do mês de Dezembro, do corrente ano, telefonei ao Sr. Mário Félix para perguntar novamente pela Ficha de Revisão e pela Segunda Chave da viatura, obtendo como resposta por parte do mesmo, no momento, não ter conhecimento do meu pedido da Ficha de Revisão da viatura, mas que a Segunda Chave, já se encontrava nas instalações da Matrizauto em Mem Martins.

No dia 09, do mês de Dezembro, do corrente ano, desloquei-me às instalações da Matrizauto em Mem Martins, para ali recolher a Segunda Chave útil, da viatura, sendo que no local, fiquei bastante espantado e intrigado, quando o Sr. Mário Félix me informou, que a Chave em causa, que tinha para me entregar, era universal e que era da minha responsabilidade fazer o Molde da Chave e a Codificação da mesma, junto de um representante da Suzuki.

Uma vez mais, e como outros anteriormente narrados, o acto de má-fé, perpetrado pela Matrizauto, foi gerador de enorme transtorno, dado ser desconhecedor, de Empresa e, ou, local, na região da grande Lisboa, onde se sita representante legal da Suzuki, conjugado com o facto, de ter de ser eu a suportar, em primeira instância, o custo do Molde e Codificação da Chave, e só, à posteriori, a Matrizauto faria o retorno do valor, por mim despendido, mas apenas e só, mediante, entrega da minha parte, de Factura, passada em nome, da Matrizauto.

No acto do mesmo contacto, fui ainda informado, pelo Sr. Mário Félix, que a Matrizauto, era desconhecedora de qualquer situação, referente à Ficha de Revisão do carro.

No dia 14, do mês de Dezembro, do corrente ano, visando a resolução célere do problema relacionado com a Segunda Chave da viatura, desloquei-me às instalações da Tecnomotor, sitas na Estrada Nacional 10, Km.139, 1, Armazéns Tejo 2695-718, em São João da Talha, Representante da Suzuki em lisboa, para fazer o Molde da Chave de substituição da viatura e correspondente Codificação.

Nessas instalações, após ter sido feito o Molde e a Codificação da Chave, serviço pelo qual despendi, o valor de 51.66 EUROS (Cinquenta e um Euros e sessenta e seis Cêntimos), fui informado pelo Funcionário, que executou a tarefa, que a Chave fornecida pela Matrizauto, só podia ser utilizada, para a abertura das portas e não para ignição do carro, uma vez, que a Chave em causa (fornecida pela Matrizauto), era mais larga e grossa, pelo que desse modo, não encaixava na peça plástica, existente no canhão de ignição da viatura.

Mais uma vez, farto das situações embaraçosas criadas pela Matrizauto, e ainda nas instalações da Tecnomotor, a título informativo, perguntei qual seria o valor a pagar, para obter a chave correta, sendo informado, que se cifrava em 86.00 EUROS (Oitenta e Seis Euros), mais IVA.

Por o valor em causa ser dispendioso e ser originado, por acto, do qual eu sou alheio e da inteira responsabilidade da Matrizauto, desloquei-me às instalações da mesma, em Mem Martins e transmiti esses novos factos, ao Sr. Mário Félix, o qual e no seguimento de comportamento, adoptado sistematicamente em situações anteriores, de forma a ludibriar-me e tranquilizar-me, garantiu que iria comunicar tais factos aos seus Superiores, no sentido, de darem resolução ao exposto.

Cumpre-me salientar a V. Exª., que neste momento, a minha esposa está a fazer um esforço para se adaptar ao carro que lhe ofereci, adaptação essa, que poderia ter sido facilitada, caso a viatura, conforme me foi garantido no acto da compra, se encontrasse em perfeitas, ou ainda que, razoáveis condições mecânicas e de segurança na circulação, fazendo questão, de ainda, frisar, o facto, de a minha filha de 8 anos de idade, também ela, apresentar ansiedade e medo de andar dentro da viatura.

Até à presente data e não obstante, as tentativas nesse sentido, não tenho tido qualquer tipo de esclarecimento e, ou, justificação, quanto à Segunda Chave ou quanto à Ficha da Revisão da viatura, que a Matrizauto, refere ter realizado.

Preciso lembrar que sou o único meio de sustento da minha família e que todas as quantias que tenho vindo a pagar, relacionadas com actos, que me deveriam ter sido garantidos pela Matrizauto, vêm causando algum peso, e dificuldade, na gestão do meu orçamento familiar.

Assim, face ao exposto, vejo-me na obrigação e pela presente via, junto de V. Exª., apresentar o meu total descontentamento, pela forma como esta situação foi e está a ser gerida e, ou, resolvida, pela Matrizauto.

Para mim a Matrizauto, Mem Martins, na pessoa dos Senhores Henrique Mendes e Mário Félix, vem demonstrando, um total desrespeito pelo cliente, por pessoas que trabalham honestamente e que cumprem com suas obrigações.

Em todo o processo, ambos agiram com falta de profissionalismo, má-fé, desonestidade e falta de verdade, visando apenas e só, conseguirem lucrar com as suas vendas, a todo o custo.

De momento e tendo por certo, que V. Exª., se pauta, por ideais íntegros, de honestidade, de boa-fé, de respeito pelo outrem, de sinceridade e de profissionalismo, não se revendo, nos actos e comportamentos, perpetrados pelos Srs. Henrique Mendes e Mário Félix, apenas e só, solicito e peço, que V. Exª., providencie para que, sejam apuradas responsabilidades por esta situação, criada pela Matrizauto Mem Martins, que não teve quaisquer tipos de pejos, em vender de forma lesiva, uma viatura, que de antemão, eram sabedores não se encontrar, no mínimo, em condições razoáveis, de mecânica e de circulação.

Por último, estou também ciente, que V. Exª., terá consciência, que os factos e comportamentos expostos, nas pessoas dos Srs. Henrique Mendes e Mário Félix, enquanto funcionários da Matrizauto, são de acordo com a lei penal, vigente, tipificativos de incorreram na prática de crime, nomeadamente BURLA, sendo, que não, deixo de ponderar, eventualmente e em tempo oportuno, formalizar denúncia crime, sobre tais factos.

Certo de que V. Exª., terá em conta os factos por mim expostos e que tudo fará, para apurar as responsabilidades entendidas por pertinentes e necessárias, acerca dos mesmos, sem outro assunto, de momento, subscrevo-me, com elevada estima e consideração.


São Marcos, 16 de dezembro de 2015


Atenciosamente

Esta reclamação tem um anexo privado
Data de ocorrência: 16 de dezembro 2015
Matrizauto
23 de setembro 2016
Antes de mais, apresentamos os nossos cordiais cumprimentos.

Reportando-nos à V/ missiva, devemos desde já referir que a mesma mereceu a nossa melhor atenção.
Desde logo apresentamos as N/ desculpas pelo tempo decorrido desde a V/ interpelação, mas, no respeito absoluto que temos pelos N/ clientes, entendemos ser indiscutivelmente necessário reunir toda a informação para a formulação da N/ resposta.
No que concerne à situação reportada por V.ª Ex.ª, verificamos que, na presenta data, a mesma já se encontra devidamente resolvida. Pedimos desculpa se algo não ocorreu dentro do espectável, pois esta empresa pretende pautar a sua atuação com os valores de rigor e profissionalismo.

De modo a ver restabelecida a relação comercial existente, que muito prezamos, com V.ª Ex.ª. e sendo o nosso lema a satisfação do cliente, aproveitamos para endereçar as devidas desculpas pelo transtorno causado a V.ª Ex.ª., esperando minorar o transtorno que toda a situação lhe causou.

Certos da sua melhor compreensão para estes aspetos, estaremos incondicionalmente disponíveis para qualquer assunto que entender como conveniente e especialmente gratos por qualquer contacto que queira estabelecer.

Departamento de Qualidade da Matrizauto
Luís Paiva
Luís Paiva avaliou a marca
18 de abril 2021

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Esta reclamação foi considerada resolvida pela marca, e aceite pelo utilizador
Comentários
11 de setembro 2020

Fantástica a sua exposição do início ao fim. Parabéns!
Nunca compre uma viatura sem ter euros de parte porque existem peças de desgaste que podem estoirar passado uns quilómetros como é o caso da embraiagem. O ideal é ter sempre +1000-2000 para "remendar" pois ao fim ao cabo estamos a falar de viaturas usadas.

Tanto paleio por parte da empresa e depois levou com 1 de avaliaçao. LOL