Maxmat - Acidente por falta de zelo - loja Faro

No dia 07/05/2017 eu e a minha esposa dirigimos-nos à MaxMat de Faro para fazer uma compra de tijolos. Na loja fizemos a compra, a caixa pediu autorização para efectua a venda para se assegurar de que poderia ser feita a carga, e foi-nos pedido que seguisse-mos com a nossa viatura para a entrada do portão nas traseiras da loja, onde se encontram as cargas e que, aguardasse-mos que o funcionário abrisse o portão e efectuasse a carga.
O funcionário assim o fez, e pediu a entrada da viatura. Quando já lá dentro e perto do material, o funcionário pediu para aproximar mais a viatura da palete dos tijolos pois teriam de fazer a carga à mão pois o empilhador estava avariado, pediu ainda ainda a nossa ajuda para ser mais rápido. Embora tal não me competisse, e em atenção ao funcionário que saia do turno dez minutos depois, e querendo eu o material despachado acedi.
No espaço de cargas as mesmas estão armazenadas em paletes dentro da zona amarela mas, é habitual nesta loja haver paletes preparadas para clientes na zona de circulação e tal era um facto neste dia.
Para chegar a viatura aos tijolos contornei com a ajuda do funcionário uma palete preparada para um cliente que se encontrava na zona de circulação.
Depois de carregada a carrinha, o funcionário dirigiu-se para o portão a muitos metros de distância e acenou para sairmos. Sem visibilidade na traseira, embati contra a palete o que provocou danos avultados na minha viatura e danos nas duas filas superiores da palete de ladrilho imitando placas de madeira.
Prontamente, e sem qualquer discussão pedimos ao funcionário que chamasse a pessoa responsável para tratarmos da activação de seguros.
A senhora em questão veio ter connosco e disse para não nos preocuparmos. Não era necessário nada a não ser a ocorrência junto do nosso seguro pois todos os dados necessários se encontravam no talão de compra não sendo necessária qualquer acção imediata na loja.
Assim o fizemos. Passado algum tempo fomos informados de que não havia seguro para cobrir o acidente por parte da Maxmat mas que teria eu de pagar a palete danificada.
Enviou a minha esposa um mail com a insatisfação e razão de nos sentirmos lesados o qual transcrevo;
"Exmos senhores,
Após conhecimento da vossa comunicação e postura em relação ao ocorrido, devo informar de que irei tomar todas as diligencias de modo a obter junto dos orgãos competentes informações para esclarecimentos.
Deixo ainda a minha convicção de que neste caso houve negligencia provável não somente à integridade fisica do cliente bem como dos seus bens pessoais.
Após compra e bom recebimento foi o sr Rafael indicado para entrar no cais de cargas e descargas de vossa loja. Somente à entrada do mesmo foi informado de que teria de ajudar a carregar o material adquirido dado que o empilhador estava avariado. Por indicação do funcionário o veiculo dirigiu-se para a zona da palete, dada a proximidade ao material a carregar.
Mais informo que, foi pedida pela funcionária de caixa autorização superior para a venda e carga do material e a qual foi acedida sendo o cliente direccionado para as traseiras do espaço.
De facto não é um espaço de estacionamento, é sim um espaço de cargas e descargas para onde os clientes são diariamente convidados a entrar para carregar materiais e que, somente se tem acesso depois de um funcionário abrir o portão e dar autorização para a entrada.
Neste caso apesar de estar bem sinalizada a área de circulação de viaturas e pessoas e a área de materiais, e estes devem tão somente estar dispostos dentro das áreas marcadas e delineadas a amarelo, a palete (obstáculo) em causa estava na zona de circulação, fora da marcação designada a amarelo.
Após a carga manual da viatura (tijolos), e tendo o funcionário dirigido-se para o portão, abriu-o e sinalizou com gesto de mão a boa sada da viatura. Neste momento a mesma não tinha qualquer visibilidade na retaguarda,onde se encontrava o obstáculo, colidiu com ele causado danos em ambos.
Reitero junto de vossas Exas a necessidade de se responsabilizarem pelos danos causados pela negligência presente nos factos ocorridos com a maior brevidade. "

Em resposta a este mail vieram reacções muito desagradadas tanto da responsável de loja, a qual não cito nome para preservar a sua identidade, e responsável pela desorganização da mesma loja, bem como pedido de orçamentação de danos da viatura. Foi feito orçamento, a peritagem, várias viagens ao encontro de vários peritos na oficina em Faro e a resposta chega ontem à noite depois de insistirmos via mail para actualização da situação.
A GIS representante do segurado MODELO DISTRIBUIÇÃO DE MATERIAIS DE CONSTRUÇÃO, SA afirma;
"pós análise da mesma, descrição dos factos apresentados e de acordo com o disposto no nº 1 do Art.º 483 do C.C., concluímos que não existe responsabilidade por parte do nosso Segurado uma vez que cumpriu com toda a diligência que lhe é exigida, não lhe podendo ser imputáveis os danos reclamados."

Não aceitamos que uma marca que deve seguir normas, não se responsabilize por um acidente ocorrido nas suas instalações por falta de seguimento das mesmas.
A responsável deveria ter assegurado todo o necessário para a segurança de pessoas e bens dentro do espaço.
Os materiais a serem recolhidos devem ser carregados com segurança e responsabilidade.
Os materiais devem estar acondicionados dentro das zonas amarelas e nunca fora das mesmas por correr o risco de acidentes. Tal não foi assegurado e por essa razão e pala falha grave de segurança não me sinto responsável por quaisquer danos causados mas lesado de vária forma inclusivé moralmente pela conduta da empresa através da representação da responsável loja de Faro ao serviço no momento da ocorrencia.