O Meu filho, de nome Henrique do Espirito Santo Silva, no final do mês de Junho deste ano recebeu em casa uma carta da Medicare com dois cartões (Platinium + mais) que supostamente seriam de um serviço que foi subscrito por ele. O cliente em causa é estudante e não tem rendimentos, pois não pode pagar as mensalidades (que importam em 25€). Ao inquiri-lo sobre o plano em causa, ele não me soube dizer como foi efectuado o contracto e nem sequer assinou qualquer documento a dar autorização da implementação do mesmo, nem para autorização de qualquer valor de débito em conta.
Pelos factos apresentados, penso que se tratou de venda agressiva de um plano de seguro de saúde e bem estar, do qual o meu filho não necessita, pois já tem um seguro de saúde activo que está incluído num plano de seguro familiar.
Após terem sido efectuados 2 débitos em conta sem aviso prévio, contactei a empresa em julho para anular o serviço, tendo me sido informado que teria que ser o titular a fazer esse serviço.
O meu filho telefonou em 08 de Agosto a fazer então o pedido de anulação, tendo-lhe sido informado que seria então anulado o serviço, pois ele nem sequer o ía utilizar, tal como não o fez.
Efectivamente desde essa altura até agora não houve qualquer débito em conta, mas eis que no dia 02 deste mês (Dezembro) é efectuado novo débito de 25€ sem qualquer autorização.
Ele telefonou hoje (05/12/2019) para a Medicare a pedir de novo a anulação dos serviços em causa e a pedir restituição do valor retirado, pois já tinha feito pedido de anulação do serviço em Agosto, tendo a Medicare afirmado que iria proceder á sua anulação.
Foi atendido pela Srª (*) que recusou a anulação em causa e mais informou, que o contracto iria ficar em vigor até Junho de 2020 e que não iria haver qualquer reembolso, pois o contracto foi efectuado com os dados fornecidos pelo cliente e sua autorização, não tendo direito a qualquer anulação ou reembolso. A assistente em causa foi arrogante e desligou abruptamente o telefone sem dar qualquer explicação ou tentar resolver a questão.
Que eu saiba, os dados fornecidos são do cliente, são confidenciais e só este terá direito à sua utilização ou manipulação; ou terceiros com a sua autorização.
Conforme referi, já foram efectuados 3 pedidos de anulação da apólice ou serviços em causa; logo a empresa deixa de ter direitos sobre a utilização dos mesmos.
Venho assim por este meio, pedir para que seja feita uma queixa formal contra a Medicare e para que seja devolvido ao meu filho os 25€ roubados, por um serviço que ele nunca utilizou e pelo qual já pediu a sua anulação.
Convém ter em atenção que o meu filho é estudante e não tem rendimentos próprios, logo não poderá suportar os valores pedidos (até a Médis tem seguros muito mais baratos).
Data de ocorrência: 5 de dezembro 2019
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