No final de Julho de 2016 (após o período contratual de fidelização) denunciei o contrato de fornecimento de serviços de TV NET e TLF que tinha com a Meo. O desligamento do serviço não ocorreu na data prevista tendo sido necessárias repetidas intervenções minhas para que viesse a ser efetuado. (A data de desligamento do serviço é determinante para o valor final a pagar).
Em 31.08.2016 foi-me emitida uma fatura com um valor a pagar de €0,00.
Em 19.09.2016 contactei a MEO, de livre iniciativa, para saber se havia qualquer valor a pagar. Foi-me pedido que nada fizesse e que aguardasse pela fatura final que iria ser emitida no ciclo normal de faturação.
Em vez da fatura, recebo em 26.09.2016, uma carta intimidatória da advogada Ana Cláudia Pereira instando-me a pagar uma dívida em atraso de €31,78 sem referir o documento que titula essa dívida.
Contactei a MEO em 30.09.2016, tendo-me sido dito que, nessa data precisamente, uma fatura no valor de €31,78 tinha sido emitida, mas que, apesar de ainda não haver fatura, essa dívida já se encontrava em atraso!!!.
Para que conste, durante toda a vigência do contrato paguei com pontualidade, por débito direto, todos os valores que me foram apresentados pela MEO, Acrescento que dentro do prazo previsto fiz a devolução de todo o equipamento.
As minhas questões são portanto, óbvias:
1. como é que a MEO emite sucessivos documentos (faturas e notas de crédito) que culminam numa fatura de 31.08.2016 (que os engloba), no valor de €0,00 (último documento) e considera simultaneamente que há valores em dívida, vencidos nesse mesmo mês?
2. como é que a advogada da MEO me comunica um valor em dívida sem referir o documento a que ela corresponde?
3. como é que a tal advogada conhece, na data que me escreveu a carta, um valor que ainda não se encontrava faturado?
4. Como é que a MEO pode esperar que alguém pague uma dívida sem a conhecer (ainda não recebi a fatura)?
5. Como é que em todo este processo atabalhoado, tanta gente diz tanta coisa e outra tanta gente faz o inverso complicando um assunto, que ocorrendo sempre (por definição todos os contratos conhecem um fim) deveria estar devidamente procedimentado?
6. Como é que a MEO se pode dar ao luxo ter um serviço de atendimento, administrativo e contabilístico tão defeituoso e "amador" e simultaneamente cativar clientes ou mesmo esperar aumentar a quota de mercado?
Depois deste caso, fico aliviado e satisfeito por ter tomado a boa decisão de me afastar desta empresa. E enquanto a memória não me faltar, dificilmente voltarão a ver a cor do meu dinheiro!
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