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MEO - Adesão aos serviços

Resolvida
Maria de Fátima Martins
Maria Martins apresentou a reclamação
19 de agosto 2016

Estou a formalizar esta reclamação em nome do meu sogro que tem 84 anos de idade.

No dia 06 de junho de 2016 foi contactado pelo Sr. Paulo Amaro, que se identificou em nome da MEO propondo-lhe um pacote de serviços semelhante àquele que ele já tinha com a operadora NOS, todavia com uma redução de 10€/mês. O meu sogro disse a este operador que estava fidelizado à NOS e que não sabia quando terminava essa fidelização e que, se eventualmente aderisse à proposta da MEO queria manter o mesmo número de telefone. O meu sogro informou ainda a este operador que devido à sua idade estava prestes a ser submetido a uma operação, pelo que não poderia tratar de nada. Assim, o Sr. Paulo Amaro disse-lhe que não era preciso nada, apenas assinar uns documentos que entretanto iria receber e entregá-los na loja da MEO, pois eles tratariam de tudo.

Uns dias após esta conversa, o meu sogro foi informado que poderia entregar os documentos, o que acabou por acontecer no dia 18 de junho na loja da Rotunda da Boavista, ao Sr. Filipe Marinho, que ficou de dar andamento ao processo. Após isso, o meu sogro foi contactado para fazer a mudança do equipamento (da NOS para a MEO) o que aconteceu no dia 11 de julho, data a partir da qual o meu sogro começou a usufruir dos serviços da MEO.

Entretanto, o telefone fixo continuava sem receber chamadas e o meu sogro ligou para a linha de apoio da MEO, que lhe informaram que existiam problemas na loja da Rotunda da Boavista. Ao mesmo tempo, recebe duas faturas relativas ao mês de julho, uma da NOS e outra da MEO, o que o levou a deslocar-se com muita dificuldade à loja referida, no dia 30 de julho, ou seja 19 dias após a instalação do equipamento da MEO. O meu sogro não pôde deslocar-se antes pois dia 14 de julho foi submetido a uma operação delicada à coluna, que exigiu internamento e consequente período de reabilitação, não podendo sair de casa. Só dia 27 de julho é que os pontos da operação foram retirados.

Quando ele se dirigiu à loja da MEO, foi-lhe comunicado pelo Sr. Jorge que o pedido de portabilidade do número fixo tinha um erro na impressão do nome do meu sogro e por isso é que não tinha ainda sido efetuado . Relativamente ao facto de estar ainda com duas operadoras, foi informado que isso era um problema que tinha que falar diretamente com a NOS.

Naturalmente que ficou indignado e perplexo, dirigindo-se à NOS onde o informaram que estava fidelizado até outubro de 2017...

Dia 1 de agosto enviou carta registada com aviso de receção à MEO, no sentido de solicitar o cancelamento dos serviços, pois efetivamente sente-se enganado pelo facto de lhe ter sido dito que a MEO "resolveria tudo" e pelos vistos não o fez, esperando-se, no mínimo que o informassem corretamente sobre o período de fidelização... pelos vistos foi-lhe dito que terminava em junho, o que não é verdade.

O serviço ao cliente da MEO, na pessoa da Agostinha Oliveira, respondeu à supracitada carta em 5 de agosto de 2016, informando que "a MEO desconhece as condições comerciais acordadas entre o cliente e as outras empresas prestadoras do serviço em causa, não tendo qualquer responsabilidade com a atuação das mesmas" e informando que "existe um período de fidelização de 24 meses, que só em caso de anomalia técnica inultrapassável por parte da MEO, pode ser considerada a possibilidade de não cobrança do valor correspondente à respetiva penalização, o que não acontece com o caso em análise".

Perante o exposto eu pergunto:

- Como é possível que os angariadores/operadores destes serviços informem, de forma inadequada, que tratarão de "tudo" quando nem sequer se preocupam em fazê-lo?
- Como é que é possível que a MEO descarte a sua responsabilidade, uma vez que a mudança para esta operadora foi realizada através de um colaborador desta , que sabia que o meu sogro iria ser operado e que não poderia tratar de nada?
- Como é possível que a MEO não averigúe a informação que é passada aos clientes pelos seus angariadores/operadores aquando da proposta de novos contratos?
- Onde está o respeito pelos clientes (pois sem eles não existia MEO, NOS, nem afins), nomeadamente aqueles que já possuem uma certa idade?

Agradeço, portanto, que a MEO disponibilize o seu precioso tempo na análise desta situação, de forma acurada, justa, eficiente e eficaz, pois o meu sogro também perdeu o seu tempo a ouvir uma proposta inadequada, incorreta e enganosa por parte de um angariador/operador dessa instituição!


 

Data de ocorrência: 19 de agosto 2016
Maria Martins
26 de setembro 2016
Acho simplesmente inadmissível que não haja um organismo competente que supervisione a atividade destas empresas que simplesmente se desresponsabilizam do atos intencionais que realizam. Assumir que nada têm que ver com as propostas que são realizadas pelos angariadores dos serviços é uma ato de falta de respeito total pelo cliente. Enfim...
Maria Martins
18 de julho 2017
Esta situação ficou resolvida através do Centro de Arbitragem da DECO a favor do meu sogro.
Esta reclamação foi considerada resolvida
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