Venho por este meio demonstrar o meu total desagrado pela forma como fui tratado pela MEO (sendo cliente desta operadora há cerca ou mais de 25 anos). Não se trata de uma reclamação, mas sim de um desabafo, pois a MEO e os seus parceiros, como a Vodafone e NOS prepararam bem este passo, salvaguardando a sua posição nas letras pequeninas que ninguém lê.
Numa altura em os Portugueses enfrentam dificuldades com os aumentos de preços de bens essenciais, em que sentem dificuldades para que nada falte aos seus, a MEO e os seus parceiros das telecomunicações, não tiveram compaixão e sem dó, nem piedade, aumentaram os seus preços em quase 8%.
Contactei a linha de apoio ao cliente, na tentativa de fazer um ajuste ao preço da mensalidade, por forma a tentar baixar o valor da mensalidade para o valor anterior.
A única proposta que recebi, foi pelo mesmo serviço, um aumento da mensalidade, sendo este um pouco abaixo dos 8%, em que tinha sido aumentado, com mais 24 meses de fidelização.
Obviamente recusei, pois o meu objetivo era baixar o valor e não aumentar.
A operadora foi intransigente, e a minha tentativa de baixar o valor da mensalidade, com ajuste de condições, não teve sucesso.
E a explicação era sempre a mesma, ou seja, "não foi só a MEO, a Vodafone e a NOS também aumentaram" (apesar de ter serviço NOS e ter informado que até á data não recebi qualquer aumento). Daí eu os classificar como parceiros e não como concorrentes. Pelo menos é assim que eu penso, e por motivos ´óbvios.
Não me resta mais nada se não aceitar, pois está previsto nas condições contratuais que o aumento pode ser no valor da inflação, mas ninguém estava à espera de uma inflação destes valores (7,9%!!), nem que, havendo uma inflação anormal , como a que se verificou este ano, que as operadoras fossem capaz e tivessem coragem para o dito aumento das mensalidades.
Apenas me resta aguardar mais cerca de 12 meses e depois tomar a minha decisão. Até lá pode ser que surja uma boa proposta, partindo a MEO em clara desvantagem.
Só tenho pena que não haja ninguém que nos defenda e que fiquemos à mercê destes grandes grupos económicos.
Data de ocorrência: 20 de março 2023
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