MEO
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MEO - Esquema descoberto

Resolvida
L.N.
L.N. apresentou a reclamação
22 de janeiro 2019 (editada a 24 de janeiro 2019)

Esta reclamação advém de uma experiência no âmbito profissional/empresarial, no entanto demonstra aquilo que poderá ser a ponta do icebergue numa prática de burla amplamente praticada, com a facilitação da MEO.

Recebi no dia 21/01/2019, pelas 19:51, um contacto telefónico do seguinte número: 225 075 100
O contacto foi feito para o meu nº de telemóvel, que consta como número de contacto primário na nossa conta de cliente empresarial MEO.

O individuo que me contactou iniciou a conversa de forma pouco profissional, não se apresentando; quando lhe pedi que se identificasse, informou que era um operador do apoio ao cliente da MEO, mas não deu o seu nome; também não pedi especificamente.

O indivíduo em causa listou todos os contratos de fibra que temos com a MEO, especificou exatamente os tarifários, as datas de celebração dos contratos, os períodos de fidelização dos mesmos, as moradas exatas de cada um, e informou que em dois deles (morada X e morada Y) não estávamos a usufruir da velocidade contratada – segundo ele teríamos contratado um serviço de 100/100, o que é verdade, mas apenas estaríamos a usufruir de 100/10. Achei estranho porque lembro-me perfeitamente de termos contratado velocidades 100/100, até tenho vaga ideia de ter testado as velocidades e estarem de acordo com o que tinha sido contratado.

O indivíduo continuou, dizendo que teria que marcar a deslocação de um técnico ao local para fazer o upgrade das velocidades. Como sei que não é assim que funcionam os upgrades de velocidade, questionei mais sobre esse processo. Foi me dito que, infelizmente é assim que funciona, o técnico tem que ir ao local para reconfigurar as velocidades corretas no router (lol). Inicialmente fui informado que não haveria qualquer custo nem alteração à fidelização, o que viria a ser contradito mais adiante. Eventualmente o indivíduo pediu autorização para gravar a chamada, pediu que confirmasse o NIF completo da empresa, “começado por 5XX e acabado em X”. Confirmei o NIF, e enquanto ele ia esclarecendo alguns high-lights comerciais, fiz um teste de velocidade às linhas das moradas X e Y – ambas tinham 100/100. Informei o sujeito de que deveria haver um engano porque tínhamos as velocidades corretas. Ele soltou um sorriso nervoso e disse “Ai tem?! Mas olhe que aqui no nosso sistema diz que não, portanto o técnico vai mesmo ter que ir ao local para corrigir isto… tem mesmo que ser”.

Continuou a falar até que chegou ao ponto de me informar que em termos de custos e contrato iria ficar tudo igual, iriamos ficar a pagar os “mesmos” €YY,YY / mês, e que a fidelização ficava com “os mesmos 24 meses, apenas mais 6 meses do que aquilo que têm agora” (que é o tempo que o contrato da morada Y tem atualmente decorrido). Se já cheirava a esturro desde o início, aqui cortei a conversa e disse-lhe que o valor que tinha anunciado é superior ao que estamos a pagar, e que o facto de estar a insinuar que haverá uma alteração ao período de fidelização era mais uma indicação de que o motivo da chamada e todo o conteúdo da conversa era altamente suspeito; disse lhe que não iriamos aceitar o que quer que fosse e que cancelasse qualquer deslocação de qualquer técnico. Mais uma vez, soltou um sorriso nervoso, disse que achava estranho estarmos a pagar menos do que o valor que tinha adiantado, mas que “se calhar” havia algum engano da parte deles, despediu-se e disse que iriam entrar em contacto novamente, “após esclarecerem melhor a situação”.

No final de contas, isto é apenas um relato sem qualquer prova… do meu lado não gravei a chamada, nem podia sem consentimento, e do lado do “operador” a gravação apenas se iniciou após a tentativa de burla, no momento em que se tornou óbvio que era uma burla mas sem o contexto da conversa anterior para o substanciar. Ora bem, serviços de marketing insistentes não é novidade para mim… agora, como neste caso concreto, tentativa de burla – não vale a pena estar com paninhos quentes, é o que é – burla - isso é a primeira vez, vindo de um representante oficial da MEO.

Num breve contacto posterior, iniciado por mim, com a àrea de apoio a clientes empresarial da MEO, e após o meu relato do sucedido, o operador reconheceu ser uma situação moralmente repreensível, mas notou que não terão havido insultos ou faltas de respeito por parte do representante de que me queixava. Quando julgamos que a idiotice, incompetência, e deficiência de formação profissional que reina em na MEO, isto desce ainda mais baixo do que o que era estimado. Faltas de respeito à parte, relembro que a burla na forma tentada é legalmente reconhecida como crime, não apenas a burla executada. Talvez a MEO possa considerar vir a incluir esse pequeno facto nos seus planos de formação comercial.

A grande questão é se a PT/MEO/Altice tem em prática algum mecanismo para lidar com situações como esta. Se não tem, o caso é mais grave ainda porque tipos como este podem reinar impunes com carta branca da operadora e acesso livre aos contratos, contactos e outra informação sensível que lhes permite engendrar estas estratégias de burla com pitadas de autenticidade. É deplorável e vergonhoso, mesmo que a MEO não seja complacente... de pouco importa, são representantes. Na prática a MEO tentou burlar a minha empresa, não estará para tardar o dia em que o fazem com contratos particulares, se é que já não o fazem selectivamente.

Julgo que a MEO se deve pronunciar sobre aquilo que acha ser a sua responsabilidade e o seu papel em controlar estes casos, principalmente para entender até que ponto a MEO assume ser parcialmente responsável ou se se descarta completamente de qualquer responsabilidade que seja.

Data de ocorrência: 22 de janeiro 2019
MEO
22 de janeiro 2019
Boa tarde,

Registamos a sua insatisfação, no entanto para que possamos ajudar agradecemos que apresente as suas questões através dos contactos oficiais de suporte indicados em https://www.meo.pt/contactos.

Obrigado
L.N.
22 de janeiro 2019
Queira fazer o favor de retirar a minha identificação da sua resposta, principalmente porque não dei o meu consentimento para que a mesma fosse publicada (vou fazer queixa junto do Portal), e em segundo lugar a pessoa que responde termina com "Obrigado" e também não se identifica - se bem que isso pouco me importa.

Em relação à sua resposta, não merece qualquer consideração.
A intenção da publicação desta "insatisfação", como tão insonsamente lhe chama, não tem como intuito satisfazer qualquer tramite burocrático da MEO. A questão está aqui publicada para que toda gente tenha noção daquilo que se passa e da inércia da MEO.

Obrigado
L.N.
5 de fevereiro 2019
Boa tarde.

Recebi um pedido em que a MEO pretende alterar o estado desta queixa para "Resolvido", como podem constatar pelo respsota inicial (e pela falta de respostas subsequentes), nada foi resolvido ou encaminhado. Aliás, devo acrescentar que 3 dias após a abertura desta queixa não só nada foi feito como recebi uma outra chamada com o mesmo teor, desta vez o operador era diferente.

- Data/Hora da chamada: 25/01/2019, 13:52
- Duração da chamada: 00:02:29
- Número de origem: 223 405 800
- Nome do operador/a: Isabel B.


P.S: Caso tenham necessidade de responder publicamente, peço que se abstenham de divulgar informação pessoal.

Cumprimentos.
MEO
13 de janeiro 2021
Exmo.(a) Sr.(a),

Agradecemos a sua comunicação e no seguimento da mesma, consideramos que a situação já se encontra resolvida . Não hesite em contactar-nos através dos canais oficiais de suporte indicados em https://www.meo.pt/contactos .

Lamentamos desde já todo o tempo decorrido e informamos que continuamos empenhados em servir o Cliente com a qualidade indispensável.

Com os nossos cumprimentos,
MEO
Esta reclamação foi considerada resolvida pela marca, e aceite pelo utilizador
Comentários

A sua reclamação só por aqui não vai adiantar nada, a não ser, o dar conhecimento as pessoas que usam este portal!
Eu faria também uma reclamação no livro de reclamações!
Também tenho um caso que já foi tratado (NOS - Comprovativo de formalização de compra) que foi mesmo feita a burla e tenho provas, os contratos!

L.N. Autor
23 de janeiro 2019

@Duarte Pereira

A esmagadora maioria das pessoas, grupo em que me incluía até então, tem a sensação de que os contactos de marketing das operadoras tendem em pressionar os clientes, mas que seguem normas mais ou menos estritas - impostas pela entidade empregadora/contratadora. O que tento demonstrar é que, no que diz respeito aos abutres das vendas, não existe qualquer mecanismo de proteção ao consumidor a não ser o seu próprio senso comum.

No caso que demonstro, o estratagema da burla é montado durante uma fase em que a chamada não se encontra sob monitorização (gravação); só depois, quando existe confiança razoável de que o (potêncial) cliente está convencido com os falsos argumentos, é que a gravação é iniciada para poder validar a subscrição do serviço, e assim encurralar o cliente passados os 14 dias de livre-resolução de contrato.

Como pode ver pelas respostas dos representantes da MEO, estão a borrifar-se para o assunto, na melhor das hípoteses. Face a isto, a minha intenção primária é mesmo dar conhecimento e difundir aquilo que pode ser uma prática mais comum do que aquilo que se pensa... seja na MEO ou noutras operadoras, contratos à distância em geral, mas particularmente focado nas falsas palavras e promessas dos vendedores, que no geral não valem nada, muito menos após dado o consentimento do cliente para a celebração do contrato. No entanto, felizmente ou infelizmente, não tenho provas concretas sobre o caso em questão já que a burla foi apenas tentada, e também não existem testemunhas em que me pudesse apoiar.

Mas ainda bem que no seu caso consegiu prevalecer.

Cumprimentos.