Aquando a minha adesão à TV, Internet e Voz para a minha nova casa, queria manter-me fiel à Vodafone, que sempre me prestou um excelente serviço e estava a oferecer muito melhores condições de adesão. O anterior proprietário possuia Vodafone, pelo que, quando saiu, ficou uma porta/slot de fibra livre para ser utilizado por nós.
Acontece que a Vodafone foi informada pela Meo, proprietária da fibra no local, que não havia "slots" disponíveis, mentindo descaradamente e obrigando-nos a assinar um contrato completamente desvantajoso com a Altice/Meo, pois tínhamos urgência em ter internet devido ao teletrabalho.
Não fosse isto grave o suficiente, a instalação foi efectuada com equipamentos pouco fiáveis e obsoletos: um descodificador, uma box e um router. Todos eles funcionam mal. A box, que nem sequer é 4K, é raro o dia em que não bloqueia e nos obriga a desligar o transformador para voltar a ligar, caso contrário não reinicia. O sinal do router não chega sequer à cozinha, que fica mesmo ao lado da sala, apenas a 5 metros do mesmo e com uma mera parede de 7cm e uma porta que está sempre aberta.
Quando solicitei apoio para solucionar esta questão a um comercial, fui obrigado a ligar para um número pago por mim próprio, pois o mesmo não estava autorizado a dar-me apoio. Número este no qual me deram música por várias vezes durante mais de meia hora e nunca fui atendido.
Para além disto, há 3 dias atrás, eis que fui surpreendido com um aumento de preço de 50 cêntimos na factura mensal, em pleno contrato de fidelização. Achei estranho e fui ver o contrato efectuado e, de facto, esse aumento encontra-se previsto nas letras extremamente pequenas, tratando-se claramente de uma táctica de extorsão/burla que o cliente dificilmente repara, pois na tabela de condições gerais do contrato nenhuma referência é feita.
Quero exercer o meu livre direito de resolução de contrato sem qualquer penalização para mim e exijo, que ao tentar aderir novamente à Vodafone, o "slot" de fibra seja devidamente disponibilizado pela Meo. Chega de falsidade e de tratar os clientes como se fossem descartáveis. Fico a aguardar uma resolução, caso contrário terei de recorrer à ANACOM e às restantes entidades de resolução de litígios.
Cumprimentos
Esta reclamação tem um anexo privado
Data de ocorrência: 10 de janeiro 2022
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