MEO - Incumprimento do contrato

Estou a pagar um serviço M4O que não me está a ser prestado nas devidas condições. Refiro-me à ausência de sinal fiável de rede móvel na área onde resido, o que me condiciona de forma insustentável nas minhas comunicações pessoais e profissionais, resultando de forma evidente em prejuízos e incómodos.
Não consigo enviar/receber chamadas móveis em quase todos os locais da minha propriedade, que fica entre Santo Tirso e Paços de Ferreira e não tem nenhuma característica excepcional ou particular que justifique má comunicação. Refiro-me a áreas dentro de casa mas também fora de casa. Esta situação ocorre à mais de um ano mas como ultimamente tenho trabalhado mais no meu escritório em casa, sinto muito mais o inconveniente da situação. Como esta situação se arrasta à demasiado tempo, venho solicitar um compromisso claro da MEO no sentido de que o problema vai ser resolvido com urgência. Lembro que um contrato tem obrigatoriamente de ser cumprido por ambas as partes, e da minha parte nunca faltei à minha obrigação: pagar o serviço.
A resposta que obtive por parte da MEO continha justificações inaceitáveis, do tipo, "...não temos data prevista para reforço da cobertura existente...", "...num sistema complexo como é a operação e a gestão de uma rede de telecomunicações móveis, nem sempre é possível solucionar, de imediato...", "...as características e os materiais de construção podem também contribuir para eventuais dificuldades..."!
A minha casa tem construção clássica: paredes de tijolo e algumas de pedra.
Não moro no "fim do mundo".
O meu contrato anterior de comunicações móveis era com a Vodafone e nunca tive problemas de comunicação.
Um contrato é para cumprir. Se não estamos em condições de cumprir não contratualizamos.

Grato pela atenção

Dois meses depois...

A RECLAMAÇÃO NÃO ESTÁ RESOLVIDA.
O CONTRATO CONTINUA EM INCUMPRIMENTO.
NÃO CONSIGO EFETUAR CHAMADAS A PARTIR DA MINHA RESIDÊNCIA SITUADA NO CONCELHO DE SANTO TIRSO, FREGUESIA DE MONTE CÓRDOVA.

A resposta que obtive da MEO foi de recusa peremtória em aceitar qualquer responsabilidade pela não prestação do serviço, escudando-se atrás de pretensas dificuldades técnicas e considerações genéricas sobre o mundo complexo das telecomunicações!
A MEO continua na posição de abuso de poder pois sabe que o cliente (eu) só poderei fazer valer os meus direitos em tribunal e isso tem um custo desproporcional relativamente ao prejuízo que me está a causar.
Contactada a ANACOM, obtive o "esclarecimento" de que a operadora MEO está a operar de acordo com o que lhe é exigido, como se esta explicação me adiantasse de muito...
Segundo a ANACOM: "...a avaliação feita pela ANACOM ao cumprimento dos deveres a que os prestadores de serviços estão obrigados é feita sobretudo numa base nacional e não numa base regional"
"...os prestadores do serviço telefónico móvel não têm a obrigação de assegurar a cobertura da totalidade do território nacional"
"...conclui-se que os prestadores de serviços móveis - MEO, NOS e Vodafone - cumprem os níveis mínimos de cobertura fixados nos títulos que os habilitam ao desenvolvimento da sua atividade."

Portanto um operador pode contratualizar a prestação de um serviço sabendo que o cliente se encontra numa "zona de sombra" e que, por esse facto, o serviço não irá ser prestado!

É o País que temos, e os reguladores que temos.