Em 2006 fiz um contrato com a PT para usufruir do serviço MEO, entretanto criado, o qual o mantive em vigor até finais de 2009. Nesta altura e devido ao facto de me ter divorciado e consequentemente ter ficado a viver sozinho, não necessitava de possuir o pacote então em vigor (TV, telefone e net), pois via pouca TV e seria um encargo desnecessário, onde apenas pretendia o serviço de internet, o que para o qual seria necessária uma linha telefónica (já existente) para o fornecimento do referido serviço. Após vários contactos telefónicos para os serviços PT a solicitar informação quanto à alteração pretendida, fui informado de que o poderia fazer sem qualquer obrigação associada, bastando apenas alterar o pacote MEO (TV+telefone+net) para o serviço SAPO ADSL o qual se veio a verificar, sem que me tivessem alertado de que iria iniciar uma nova fidelização com o novo serviço (SAPO), pois a ideia seria de dar continuidade à fidelização com a operadora e o serviço já existente anteriormente. Em Julho de 2011 e por motivo de mudança de residência, pedi a cessação do contrato formulado, sem que, mais uma vez, ninguém me tenha informado de que eu estava a entrar em incumprimento quanto à fidelização imposta pela operadora. Acontece que, nos meses imediatos, continuaram a ser enviadas facturas, cujo valor ia aumentando mês após mês, o que me levou a contactar a PT para esclarecimento quanto a esta aberração. Após o referido contacto, foi-me informado de que o valor em divida se referia a uma penalização pelo incumprimento da fidelização com o serviço SAPO, entretanto iniciado mas que deveria ser no seguimento do anterior contrato já existente desde 2006 (MEO), pois nunca ninguém me informou de que ao alterar um serviço, me vincularia novamente a novo contrato e consequente nova fidelização. Sinto que fui notoriamente enganado, pois as informações que sempre obtive (via telefone) nunca se referiram a tal vinculo. Continuo a ser alvo de constantes ameaças por parte da PT, que entretanto já entrou em contencioso com o meu assunto, e estamos a falar de uma forma de actuação por parte destas entidades que não nos permite recorrer a outra forma de defesa, senão o incumprimento dos pagamentos, que pelos vistos já entrou em vias judiciais. Venho desta forma demonstrar o quanto de injusto e ludibriador se revestem estas entidades de prestação de serviços, ao omitirem determinados pontos cruciais dos contratos (por desconhecimento do funcionário de call-center ou por omissão nitidamente propositada), para induzirem em erro o utente de uma maneira vergonhosa, e sem escrupúlos, pois o recurso à defesa por parte do cliente é inexistente.
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