Fomos contactados telefonicamente pela PT Empresas, em Abril de 2015, para aderirmos a uma campanha que manteria o tarifário de acesso móvel à internet que tínhamos (15GB), mas que sofreria uma redução de custos se aceitassemos uma fidelização de 24 meses. Como já somos clientes da TMN à vários anos aceitámos.
Em Janeiro deste ano, surgiu na área de cliente, uma indicação de plafond extra no valor de 100 euros, receosos e desconfiados, contactámos a linha de apoio 16206 sendo então informados que, em vez da velocidade ser reduzida para 128kbps, (acima do 15GB), começaríamos a descontar do tal plafond extra. Declarámos imediatamente que não aceitávamos esta alteração e, não fosse o diabo tecê-las, pedimos a redução do tal plafond extra para 30 euros.
No dia 25 de Março, quando tentámos ligar à NET, não tivemos sucesso, contactado o 16206 fomos informados que tínhamos ultrapassado no dia anterior (24) o plafond de 15GB e que sequentemente já tinham sido gastos os 30 euros do plafond extra, estando assim a net bloqueada.
A área de cliente da PT Empresas tem um "contador" em que é possível verificar o consumo e o mesmo, no dia 26, tinha como consumo 15.437MB, acontece que na sequência da nossa reclamação para o 16206, recebemos um e-mail a afirmar que o nosso consumo tinha atingido, no dia 25, 16,8GB, portanto ultrapassados que estavam os 15GB tinham "recolhido" do plafond extra os restantes 30 euros, bloqueando-nos a net.
Em novo contacto para o 16206, fomos informados que, apesar de não termos tido conhecimento e também de não podermos consultar qualquer tarifário nesse sentido, já que o mesmo, segundo informação prestada, não é visível em lado nenhum e é só para uso interno, tinham debitado os 1,8GB a 2,7 cêntimos cada 100kbps, logo, até deveríamos estar satisfeitos por só termos pago 30 euros já que, pelas contas da PT Empresas, já devíamos 37 euros, além disso, que não nos podíamos fiar no contador já que o mesmo tem "delay".
Esta reclamação é no sentido de:
- se a PT Empresas nos impõe como tecto um tráfego de 15GB, exigimos acesso a um contador em tempo real, em gigabytes, não em megabytes (o pseudo-contador tem um atraso que chega às 72 horas)
- exigimos acesso a um tarifário "transparente" em que estejam bem visíveis o quanto nos é cobrado em caso de ultrapassagem do plafond mensal
- exigimos ter acesso ao tarifário "oculto" em que, unilateralmente, nos é imposto um custo que não foi acordado (actualmente 2,7 cêntimos por cada 100kbps)
P.S.- quer parecer-nos que 37 euros por 1,8GB é um verdadeiro abuso.
Respeitosamente,
antónio ribeiro
sócio-gerente
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