Já tentei de tudo para que o telemarketing da MEO (número desconhecido) deixe de me ligar para o telefone fixo:
1. Atender e, depois de levar com as tretas do costume, dizer simplesmente que não estou interessado. Não adianta, o telemarketeiro insiste, quer saber porquê; recuso, insiste, recuso, insiste, desligo. Não adianta, o telemarketeiro passa o meu número a outro, que tentará impingir-me as suas próprias tretas do costume.
2. Atender e dizer logo, antes de o telemarketeiro começar a debitar as tretas do costume, que não estou interessado seja no que for, que não vou explicar porquê e desligo de imediato. Não adianta, o telemarketeiro passa o meu número a outro, que tentará forçar-me a voltar à situação 1.
3. Atender e não dizer nada até o telemarketeiro desligar a chamada. Não adianta, o telemaketeiro liga de novo daí a pouco e depois volta a ligar consecutivamente até que eu volte à situação 2.
4. Atender e desligar de imediato. Não adianta, o telemarketeiro voltará a ligar as vezes necessárias até que eu volte (pelo menos) à situação 3.
Não sei qual será a designação exacta para esta espécie de assédio "marketeiro". Em Portugal chama-se a isto "marketing agressivo". Num país civilizado isto chama-se "selvajaria". Eu chamo-lhe pura estupidez: porventura imaginarão os responsáveis da MEO que um cliente seu, sendo sistematicamente sujeito a bullying telefónico, alguma vez irá adquirir à MEO um produto impingido desta forma abusiva? Acham mesmo os responsáveis da MEO que a persistência na intrusão acabará fatalmente por compensar, ou seja, que podem vencer o cliente pela exaustão?
Pois bem, naquilo que me diz respeito os efeitos desta "técnica comercial" selvática serão rigorosamente os inversos: ou cessa de imediato o assédio ou ainda mais imediatamente rescindirei o contrato com a MEO.
Um dos quatro braços do polvo capitalismo selvagem.
Voltaria a fazer negócio? Não
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