MEO - Telemarketing de tarifários a pessoas sem idoneidade para decidir

Em Dezembro de 2014 e, após imensos telefonemas para alteração de tarifários, numa atitude desesperada e desenfreada, não olhando a quem nem como, eis que a minha mãe (senhora de 83 anos, que apenas tem um telemóvel para que os seus filhos a contactem, enquanto estes trabalham; não sabe nem nunca usou a internet) foi contactada pelo seu telemóvel por um assistente da MEO para mudar o seu tarifário.
Este, lá lhe deve ter contado o “fadinho” do costume e a dita senhora, na sua ignorância e boa-fé, pensou que o que lhe estavam a oferecer seria uma oferta melhor do que a que tinha, e lá se passou de um tarifário sem carregamentos obrigatórios (pois quase não fazia chamadas) para um tarifário Unlimited L (com internet móvel de 1 G e 0 Cênt para Todas as Redes Nacionais – o que na verdade não é verdade, tendo sido cobrado mensagens multimédias MMS, que a senhora nem sabe o que isso é, podendo esta, ter carregado inadvertida e involuntariamente nalguma tecla).
Como nunca pensou ter feito nada de errado nada contou aos filhos. A sirene tocou quando foi recebida a primeira fatura para pagar – eram quase 40,00 euros (que foi paga pela filha). Aí é que a nossa mãe contou o que se passou. Logo, de imediato, uma das filhas ligou para a MEO a reclamar e a empresa nada fez.
Agora chega outra fatura, no valor de 42,57 euros para pagar. Quer dizer que a nossa reclamação de nada serviu.
Ora, se a senhora não sabe, nem usa a internet para que é ela quereria este serviço? Desde lá até à data, poder-se-á verificar que nem um cêntimo foi gasto neste serviço!
Será que ela foi conduzida e coagida a aceitar?
Nessa data, alguém precisava de concretizar um contrato, então não interessa se a pessoa que está do outro lado da linha está ou não em condições idóneas, capazes de decidir por este ou por aquele serviço?

Ao que esta empresa chegou!