Em 2014, realizei um contrato de seguro de hospitalização com a MetLife, cujas coberturas incluíam hospitalização em caso de doença oncológica. Fui operada a 04/05/2016, devido a uma neoplasia maligna do endométrio e um quisto borderline num dos ovários. Fiz a respetiva participação à seguradora, que me solicitou inúmeros documentos, tais como, relatório clínico do médico oncologista, resultado da anatomia patológica, bem como, relatório da minha médica de família, onde referia a não existência de doença pélvica anterior à data do contrato de seguro, nem durante o período de carência.
Tratando-se de uma doença oncológica, que pode surgir em qualquer orgão ou sistema do corpo, e devido à qual me foi atribuída uma incapacidade de 60 %, de acordo com a Tabela Nacional de Incapacidades, entendo que tenho direito ao pagamento referente aos dias de hospitalização (à excepção dos três primeiros) e aos dias de convalescença (baixa médica), de acordo com o referido contrato de seguro.
No entanto, a seguradora declinou qualquer responsabilidade no sinistro, alegando tratar-se de doença ginecológica, excluída pelas condições gerais da apólice. Após duas reclamações, mantém a mesma posição. Por considerar que estou a ser lesada nos meus direitos, já que em meu entender, e no de vários médicos, uma doença oncológica não pode, em simultâneo, ser considerada uma doença ginecológica, solicito ajuda para resolução do assunto.
Foi lamentável a forma como trataram do meu processo.
Voltaria a fazer negócio? Não
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