De dia para dia há mais falta de segurança dentro da rede do Metro do Porto. Ontem ao viajar na linha amarela no sentido do Hospital de São João tive o desprazer, a par com toda a carruagem do metro, assistir a uma situação de assédio e violência moral, com uma utente do serviço.A viagem foi feita entre as 18h00 e as 18h20. Entrei na estação da trindade, bem como 3 individuos de nacionalidade que me é alheia, 2 dos quais (pelo menos) eram menores garantidamente. Fiquei em pé, de frente para eles, no corredor central devido à aglomeração de utentes. O individuo mais perto de mim começou entao um jogo de me testar, insinuando-se, o amigo atrás dele fitava-me diretamente nos olhos em sorriso lascivo. E face ao meu desprezo resolveram 1º atirar objectos para junto dos meus pés, seguidos de elevações no ar fazendo uso dos suportes de apoio do tecto, quase me pontapearam na cara. Afastei-me para não fazer algum gesto que me viesse a sair caro. Nisto eles viraram a atenção para uma rapariga sentada no banco ali junto, continuaram a insinuação com risos, ela desprezou olhando para a janela. Chegou a estação do Marquês e eles decidiram sair os 3 juntos, e o ultimo, 3 elemento que até aí não tinha feito nada (que eu tenha dado conta) resolveu ao sair, e já nas costas do lugar onde a ultima rapariga alvo das suas atençoes estava sentada, dar uma chapada na cadeira livre ao lado dela e de seguida enquanto passava a linha da porta de saida: passar-lhe a mão desde a barriga ao seio e sair a rir-se. É LASTIMAVEL ter de assistir a isto ou passar por isto como essa pessoa e nao poder fazer nada com medo de algum tipo de represalia imediata, é ainda mais LASTIMAVEL isto acontecer DENTRO da rede o METRO, onde os utentes desse mesmo serviço TÊM de estar e se sentir seguros.
Pergunto-me qual serão os verdadeiros prejuizos morais e de dignidade face ao sistema de notória fraca segurnaça a quem usa, se desloca, e entra na rede de metro.
Culpadas são as pessoas que deixam eles abusarem e em vez de fazerem frente ficam cheios de medo e esses marginais sentem se impunes.
Para deixar o seu comentário tem de iniciar sessão.