No dia 24-05-2014 pelas 12-44 horas quando o metro parou em Francos, entraram 4 fiscais que me multaram por falta de validação do andante que estava a utilizar. Perguntaram onde tinha entrado e para onde ia e concluiram que devia pagar uma multa de 120,00 Euros (auto nº 323311). Ia de Sete Bicas para a Trindade, já tinha feito o percurso inverso e tinha verificado na Trindade que tinha 2 viagens, à ida verifiquei que gastei uma, por volta das 10.30, agora estava de volta. Eu protestei, expliquei que o andante devia estar validado porque o tinha passado na máquina de validação em Sete Bicas, até o passei duas vezes porque não conseguia ver nada no visor, pensei que era porque lhe estava a dar o sol e que estava tudo bem, não costumo andar de Metro e estava com pressa. Ao Sábado existem poucas camionetas para S João da Madeira e ia a correr depois de me encontrar com o meu filho no Norte Shopping, para me despedir dele que ia para Angola. Com medo de perder a ligação, entrei no metro a correr mas a pensar que estava tudo bem.
Agora penso que a máquina onde tentei validar o título não estava a funcionar corretamente, mas que a empresa deve ter uma maneira de confirmar isso, deve ter um registo dos títulos validados em cada máquina, deve ter uma verificação periódica das máquinas ou qualquer outro método que não penalize os utentes por estas situações.
A verdade é que não tinha qualquer intenção de não pagar, até estava a usar um Z3 quando bastava um Z2.
Sou professora, cumpro as minhas responsabilidades, pago o que tenho de pagar, acho ofensivo este tratamento.
Penso que não devia ser multada, e muito menos por um valor tão elevado. Expliquei ao fiscal o que aconteceu e ele nem registou essas circunstancias no espaço da notificação em que refere "circunstancias que podem influir na decisão". Depois do ocorrido andei a ver na Net se havia queixas semelhantes e há muitas e quando as queixas chegam a ser respondidas pela entidade o objetivo é culpar sempre o utente, acho que a Metro do Porto não tem grande interesse em manter os equipamentos a funcionar corretamente e assumir o prejuízo quando tal não se verifica, porque assim cada pessoa que paga a multa paga por 100 pessoas que andem à borla.
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