Metro Transportes do Sul - Queixa

- Entrei num composição MTS em Sto Amaro pelas 16.39 horas, tirei o titulo de 10 viagens para obliterar na máquina, não acendeu quaisquer luz, nem verde, o que era suposto, pois tinha um saldo de no mínimo 4, nem vermelha, voltei a repetir noutra. O mesmo. Já na estação de Laranjeiro vi os fiscais (deduzo, pois a única identificação visível é a farda) e pensei dirigir-me a um, para me ajudar a obliterar, o que tentei, como havia acontecido na segunda viagem, mas o seu objetivo era colocar-se num ponto estratégico para iniciar a fiscalização.
- Quando o agente estava a aproximar-se de mim, expliquei-lhe que quando os vi entrar, fiquei à espera disso mesmo, ajuda e caso fosse infrutífera mais uma tentativa, usaria um outro cartão, zaping, que uso para a travessia do Tejo.
- O funcionário não quiz saber do que eu dizia e chegou a fazer-me perguntas, às quais nem me deixava responder, fazendo uma outra, depois outra e eu sem ter tempo de responder. Marcava que quem mandava ali era ele e "pouco barulho".
- Pediu-me o CC, quase mo tirou da mão. Deixei que trancrevesse o n°. Ditei-lhe o meu endereço e pediu-me que assinasse, perguntei -lhe o quê. -A multa, respondeu-me; ao que disse que não. Se não concordo, não assino.
- Como vi que o funcionário se preparava para abandonar o local, pedi-lhe que me devolvesse o título de transporte. Disse-me que não. Pedi-lhe que me desse um documento comprovativo do ocorrido. Disse-me de novo que não. Informei-o de que me iria queixar e como é obvio teria que saber de quem. Como resposta entrou para uma composição que chegara no sentido oposto e deixou-me ali a "falar sozinho".
- Esperei pelo próximo comboio para Cacilhas e dirigi-me a uma bilheteira na estação terminal.
- Na estação, a minha interlocutora perguntou-me pelo papel amarelo. Eu não sabia que papel era esse. Papel que a senhora passou de imediato a desvalorizar, como se tivesse cometido uma inconfidência. - Papel esse que, posteriormente, no atendimento ao cliente, me foi informado ser de obrigação ter sido passado.
- O cartão é recente (06-01-2020) e tem andado sempre na minha carteira, assim como todos os documentos que viajam comigo.
- O cartão foi carregado com 10 viagens e anda tem viagens para utilizar. Basta uma análise ao mesmo.
- Não sei quem analisará esta minha queixa, mas uma certeza tenho: é apanágio da minha pessoa agir de boa fé. Não penso em consequências. Mas, a boa fé não está ao alcance de todos e vendo duma forma realista eu deveria ter mais cuidado. Ao ver entrar os, vamos chamar-lhes de fiscais, deveria ter acionado o cartão zaping. Evitaria tudo isto. Mas, como prezo a ética, não me ocorre que haja quem não saiba o que isso é.
- Com o devido respeito, solicito que seja feita a análise desta minha queixa. Que se encontre o cartão que o funcionário levou consigo, ao que agora sei, indevidamente, pois não me passou qualquer documento.
- Nada mais quero, que o Cartão me seja devolvido e resolvido este equívoco resolvido.

Obrigado.