Exmo. Senhor Sérgio Loureiro,
Começamos por apresentar o devido pedido de desculpas pela demora da presente resposta, no seguimento da sua exposição efetuada em 31.08.2019 no LRE, à qual demos a merecida atenção e encaminhamento interno.
Gostaríamos de salientar que é prioridade da nossa empresa dotar a rede de acessibilidade plena. No entanto, sendo uma questão planeada e prevista, acarreta significativa complexidade e avultados custos de investimento, sendo por isso necessário executar este plano de forma sustentável e faseada.
O Metropolitano de Lisboa tem como objetivo não só a melhoria das acessibilidades, mas também a modernização de equipamentos, sistemas e instalações, procurando a melhoria constante do serviço prestado.
Estamos comprometidos em cumprir com as expectativas que criamos, pois valorizamos a experiência dos nossos clientes e a sua satisfação.
Informamos que, por regra, em cada linha de controlo das estações existe um canal largo, destinado à passagem de clientes cuja mobilidade, esteja, de algum modo reduzida, sejam clientes que se desloquem de cadeira de rodas, com carrinhos de bebé, com malas ou outros acessórios de maior volume, como bicicletas, ou com crianças de idade inferior a 4 anos, pela mão.
Por motivos de segurança, estes canais encontram-se configurados como canais de saída.
Pese embora possam ser utilizados livremente à saída, as entradas e saídas de clientes que se encontrem nalguma das situações atrás referidas, deverão sempre ser efetuadas de modo assistido, ou seja com a ajuda de um Agente de serviço na estação.
Quando não se encontra visível um Agente, existe um botão intercomunicador, o qual estabelece comunicação telefónica com um nosso colaborador. Estes pontos de ajuda encontram-se localizados nos postes junto às linhas de controlo dos canais de acesso ou por cima do ecrã das máquinas automáticas de venda de títulos com a indicação “Carregue para falar”, podendo ser acionados para sinalizar qualquer ocorrência e solicitar ajuda.
Adicionalmente se informa que o Metropolitano já teve canais bidirecionais, mas por estes terem ocasionado com alguma frequência dificuldades de utilização, foi adotada a medida acima referida. Podemos adiantar que as ocorrências em canal de acesso baixaram substancialmente, após essa altura, com consequente minimização de danos físicos e/ou materiais para os clientes.
Gostaríamos de referir ainda que, é preocupação desta empresa a qualidade do serviço prestado, intervindo ativamente quando comprovadamente tal não sucede, seja através de um reforço na formação, seja mesmo, e quando tal se justifique, na aplicação de sanções disciplinares.
Tendo em conta o teor da reclamação apresentada, e uma vez que a situação envolveu um Vigilante ao serviço do Metropolitano de Lisboa, informamos que o assunto foi devidamente encaminhado para os serviços competentes para averiguação e atuação em conformidade.
Valorizamos e agradecemos a sua exposição, a qual nos permite obter uma visão direta do serviço que prestamos e nos dá a oportunidade de analisar possíveis melhorias.
Lamentando os transtornos decorrentes da situação relatada, subscrevemo-nos com os nossos cumprimentos e a maior consideração,
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