No dia 18 de Julho (2af feira) pelas 10:00 da manhã, na estação do Rato, passei o meu cartão lisboa viva pelo torniquete e reparei que já nao se encontrava válido. Dirigi-me às maquinas. Julgo que eram ao todo umas 6 máquinas e apenas 2 estavam operacionais. As filas em cada uma delas eram de aproximadamente 20 pessoas. Eram quase todas turistas, que não tem conhecimento da interface do software de venda automática, o que incrementa claramente o tempo de espera. No guichet também não estava presente nenhum funcionário. Estava atrasado para o trabalho e decidi passar atrás de um utente. Fui logo abordado por dois fiscais que estavam convenientemente à minha espera para me autuarem. (À minha e à de qualquer utente que numa segunda-feira de manhã não tem tempo nem disponibilidade para estar 1h numa fila para recarregar o seu passe.) Uma clara e descarada acção de caça à multa. Ou seja, 4 em 6 máquinas de venda automatica não estão a funcionar numa estação repleta de turistas, não há ninguém no guichet, mas há 2 fiscais do outro lado dos torniquetes à caça de multas. Como se isso nao bastasse, um dos ficais disse-me que eu é que deveria me precaver desta situação, aconcelhando-me a chegar 1h antes à estação. Na opnião deste senhor, o utente é que tem que tomar medidas face à completa falta de condições que o metropolitano fornece. (Curiosamente esta situação passou-se numa estação com uma das maiores escadas rolantes da rede, que estão há mais de um ano paradas. Certamente que muitos utentes com mobilidade reduzida andam a seguir a indicação deste senhor para se precaverem de atrasos nas suas deslocações.) Para agravar ainda mais esta situção, fui impedido pelos dois fiscais de apresentar queixa no livro de reclamações. Disseram-me categoricamente que "esse não era o seu departamento". Por essa razão fui obrigado a fazer a reclamação na estação do Oriente (reclamação 18478530).
Não vejo a reclamação em lado nenhum, vou continuar a submete-la enquanto não a descobrir na minha area pessoal do portal.
Concordo que a falta de funcionários e de manutenção das máquinas é uma grande falha do Metro de Lisboa, mas usar isso para justificar uma borla é ridículo.
Caça a multa nao existe, existe é quem cometa ilegalidades e depois se queixe que é apanhado.
Sou utente frequente do metro e claro que já aconteceu de me esquecer do prazo do metro; nesse caso aguentei "á bonboca", esperei e apanhei o metro atrasado, porque sei que é minha responsabilidade ter atenção a isso.
Sugiro que dá próxima vez tenha sempre um bilhete á mão para casos desses.
Exacto...é por causa de mentalidades destas do "aguenta à bomboca" e do "come e cala-te" que o país está como está. Felizmente, talvez por não ter na minha vida "aguentado à bomboca" e "comer e calar" que não preciso de andar à espreita de borlas para poupar 1.40€ em viagens de metro.
E já agora explique-me,por favor, em que medida o metro saiu lesado nesta situação, tendo eu recarregado o meu passe quando cheguei ao meu destino, na estação do Oriente? Estação essa que, por sinal, para além de ter mais de uma dezena de máquinas DISPONIVEIS tinha dois funcionarios no guichet. Onde é que houve a borla? Nao paguei a minha viagem?
O positivo disto tudo é que aprendi duas coisas que curiosamente (ou não) nunca vi o metro preocupado em divulgar:
Quando se valida o passe aparece no mostrador do torniquete a data de validade
É possivel recarregar o passe lisboa viva atraves de uma caixa AMT (* PROIBIDO *://carris.transporteslisboa.pt/pt/carregar-multibanco)
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