No dia 23 de dezembro de 2015, apresentei-me no centro de reparação automóvel da Oficina Midas, em Pinhal Novo (Palmela), para um ajuste e reposicionamento dos braços das escovas dianteiras do meu Seat Altea XL.
Durante o procedimento, o mecânico partiu o parafuso de suporte do braço da escova do lado do condutor. A Midas recusou-se, no instante, em assumir a responsabilidade pelos danos causados, aos quais, na minha qualidade de cliente, sou alheio. Após esta decisão, apresentei uma reclamação formal no Livro de Reclamações, até ao momento sem resposta.
Porque considerei defraudada a minha confiança no serviço prestado, desloquei-me a uma oficina SEAT para proceder à reparação, onde me explicaram que a mesma implicava a substituição dos mecanismos dos braços de escova e cujo valor era de 183,05€. Mais informaram que o referido parafuso tem rosca de aperto para o lado esquerdo, pelo que o mecânico da Midas, no ato de pretender aliviar o mesmo, acabou por forçar o aperto, ação que o levou o material a fraturar.
Num contacto posterior, a Midas assumiu a responsabilidade pelos danos e indicou os dados da empresa, a constar na fatura emitida pela SEAT. No entanto, passados quase seis meses, ainda não recebi o valor em causa, nem qualquer contacto da entidade com vista à amigável resolução do problema.
A situação ficou resolvida, mas não sem antes muitas tentativas para se exonerar de responsabilidades. Creio que neste caso era particularmente difícil a razão não ser dada ao cliente, de tão evidente que fora. Mesmo assim, foi necessário chegar aos limites de um processo judicial. Não estou seguro de que a situação me fosse favorável num caso mais dúbio ou menos assertivo na atribuição de responsabilidades
Voltaria a fazer negócio? Sim
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