Prezados
Sou cliente em conjunto com meu marido neste banco, sendo a sucursal xxxx no Porto.
Eu e meu marido movimentamos a conta a mais de um ano e com valores consideráveis, tendo em vista que nos orientaram que a partir de um bom relacionamento com o banco, no futuro poderíamos pleitear um crédito habitacional.
Há alguns meses atrás, quando ainda tínhamos nossa conta na Sucursal XXXXX, foi nos concedido o ínfimo valor de XX.XXXX Euros, o que não resultou em nada, pois não existem apartamentos nesta quantia a venda.
Além das inúmeras exigências impostas pelo gerente , que mesmo tendo atendido todos os documentos requeridos, ao fim de inúteis semanas, perdemos o imóvel pretendido e ainda ficamos desapontados com o desdém a nossa pretensão, visto se tratar de um imóvel que pertencia ao próprio banco, ofertado pelo site de imóveis de retoma.
Findo todo o estresse e desgosto, transferimos a conta para a sucursal XXXX, na esperança de ser melhor atendido e até algum tempo atrás, de fato estávamos progredindo em relacionamento com o funcionário XX1, que substituía o XX2 que estava em férias e supostamente seria o gerente daquela sucursal, o funcionário xx1 foi amável, atencioso e se mostrou interessado em nos ajudar na obtenção de um financiamento.
Pediu nos uma relação de documentos e a seguir nos orientou a buscar o imóvel que pretendíamos para realizar o pedido de financiamento habitacional.
Na semana do dia 11/08/2020, retornamos a sucursal de posse da proposta contendo os dados do imóvel, assinada por mim e meu marido através do intermédio da XXXXX
Infelizmente a agência encontrava-se abarrotada de pessoas a espera e permanecemos em pé durante cerca de 2 horas, chegando a nossa vez, quem nos convida a entrar na sucursal foi o Sr XX2 , gerente que retornara das férias.
Ao iniciar a conversas e expor nossa intenção em adquirir o imóvel que novamente também pertencia ao banco por ser imóvel de retoma, entregamos todos os documentos que haviam nos solicitado antes das férias do Sr. XX2 , inclusive orientado por ele, fizemos o IRS em conjunto, e naquele em que apresentamos a declaração, de pronto disse nos que estava errado e que não seria aconselhável o IRS em conjunto.
Meu marido surpreso rebateu, a dizer ,mas foi orientação sua fazer deste modo.
Ele calou, pensou, mexeu no computador e depois fez várias perguntas do tipo, se eu tinha cartão do cidadão, ao que respondi que não, pois embora seja casada com o YYY que é português, ainda não tinha requerido a nacionalização, mas que para o momento, teria o estatuto de direito de igualdade e que em semanas teria o cartão de cidadão relativamente a este direito, contudo o cartão de residência de familiar europeu que possuo, foi fornecido ao gerente para dar prosseguimento ao pedido.
Quando ele olhou meu cartão, fechou a cara, me devolveu o documento e disse me, " mas a senhora não tem residência permanente " , e esse seu cartão de autorização expira em xx/xx/2024, não é possível lhe conceder nenhum financiamento pois a senhora além de estrangeira, não tem residência permanente, sobretudo o risco que a senhora é para o banco se por acaso não pagar o financiamento e voltará para seu país.
Fiquei pálida com a forma com que fui tratada, e meu marido ao lado sem acreditar no que se passava.
Fui distratada, escorraçada como um cão daquela sucursal por ser estrangeira, e com a desconfiança no olhar daquele homem, me senti uma marginal sem o ser.
Por esta razão, venho alertar a quem interessar sobre a impressão que tive deste banco e alguns funcionários.
Esta reclamação tem um anexo privado
Data de ocorrência: 24 de agosto 2020
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