Millennium BCP - Incumprimento do código civil

Até onde vão os esquemas do Millennium BCP para prevenir que os clientes reduzam as comissões de conta absurdas praticada por dita instituição.

Desloquei-me ao balcão de Benfica (Estrada de Benfica) para na qualidade de Procurador, converter uma conta à ordem, numa conta à ordem de Serviços Mínimos, ou seja, abrir uma conta de Serviços Mínimos. A Procuração apresentada, atual, explicita em detalhe os poderes atribuídos, entre eles: “… abrir em nome da mandante, contas bancárias em quaisquer instituições bancárias, nos termos, cláusulas e condições que entender por convenientes…”.

Após análise, o departamento jurídico do Millennium BCP recusou o pedido de conversão de conta. Segundo a funcionária (sempre por via telefónica pois as atitudes desta instituição são de uma óbvia ilegalidade e então, propositadamente, não colocam por escrito as razões ridículas para inibir os clientes de alcançar os seus objetivos) referiu que a Procuração para ser aceite precisaria fazer menção a poderes referentes a “Contas de Serviços Mínimos”. Patético, mas, decidimos aceder aos caprichos do Millennium BCP, elaboramos uma nova Procuração no Cartório Notarial da Amadora no dia 23 de Maio e no dia 24 de Maio entregamos a mesma junto do Millennium BCP, nela consta: “Junto do Millennium BCP, converter a conta à ordem com o número 45256117*** para uma conta de serviços mínimos bancários, podendo, se entender, constituir-se cotitular da mesma, efetuar manutenção, pedir cartões…” Ou seja, o texto é exatamente aquele que a funcionária requisitou e que ela própria recebeu do Departamento Jurídico do Banco, segundo dois emails que nos mostrou. O pedido voltou a ir para análise e qual a nossa surpresa (ou não, tratando-se de uma instituição que tudo faz para prejudicar os clientes) quando é novamente negado o Poder de Procuração, protegido pelo artigo 262º do Código Civil, é negada a intenção da Procurada por via do seu Procurador e o Millennium BCP pode continuar a cobrar valores ridiculamente elevados de comissões de manutenção, recusando a conversão para Conta de Serviços Mínimos. As desculpas, sempre por telefone, nunca por escrito, desta vez são demasiado infantis para descrever, o equivalente a uma criança cuja justificação para não fazes os trabalhos de casa é o cão os ter comido. Até onde podem ir os Bancos nos seus esquemas com o objetivo de espoliar os clientes, todos e principalmente aqueles em situação mais frágil e que maior proteção merecem ter?