Ministério da Educação
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Ministério da Educação23.6
Direção Geral da Educação

Ministério da Educação - Covid-19 / Escola Secundária Camilo Castelo Branco Carnaxide

Sem resolução
Rui Barros
Rui Barros apresentou a reclamação
11 de novembro 2020
Exmos(as) Srs(as),

A todos espero que estejam bem e de saúde

Para um melhor enquadramento, permitam-me recordar alguns números da Direcção Geral de Saúde:

- 04/11/2020 - 7497 novos casos confirmados / 59 Óbitos
- 05/11/2020 - 4410 novos casos confirmados / 46 Óbitos
- 10/11/2020 - 3817 novos casos confirmados / 62 Óbitos

Precisamente nestas datas, sendo a última em pleno Estado de Emergência, a Escola Camilo Castelo Branco em Carnaxide abriu as suas portas
durante a noite a indivíduos desconhecidos à comunidade escolar, sem qualquer tipo de rastreio e medidas de segurança, para práticas desportivas.

Estas situações revelam incúria e tornam o espaço escolar destinado aos alunos, professores e auxiliares num potencial e gravíssimo foco de infecção.
É desconhecida origem destes indivíduos, a forma como respeitam as medidas de prevenção, e o seu historial clínico!

É frequente o contacto físico entre os indivíduos, cuspidelas constantes para o chão sintético, contacto físico com as estruturas do campo que sendo metálicas
e sintéticas permitem, pelos estudos já divulgados, a actividade viral durante muitas horas. Horas insuficientes, porque de manhã o campo desportivo já está
a ser ocupado por dezenas de alunos, que embora cumpram exemplarmente as orientações e distância pessoal, ficam sujeitos a uma zona suja.

Esta decisão inadequada cria focos de contágio entre os indivíduos e posteriormente para a comunidade escolar, quando o Serviço Nacional De Saúde
apela a todas as medidas para evitar a rutura!

Também gravoso, o desleixo e incumprimento das restrições impostas pelo Governo de Portugal, no ponto em que determina:

"A proibição da realização de celebrações e de outros eventos com mais de cinco pessoas, salvo se pertencem ao mesmo agregado familiar"

Além de ultrapassar o número de pessoas definidas, colocando assim um elevado risco risco de saúde pública, é também uma infracção julgo que grave,
às medidas governamentais de combate à pandemia.

Esta actividade gera outro problema, que é ruído de vizinhança provocado por estes indivíduos.
Gritos e berros são sempre acompanhados por linguagem rude e imprópria, com palavrões de toda a espécie. Ouvidos por muitas famílias, durante o jantar,
que aqui vivem em frente à escola, também perturbadas pela forte intensidade da luz dos holofotes.

No passado a PSP foi chamada ao recinto desta escola para lidar com cenas de pancadaria e outros episódios que não dignificam um espaço escolar.
O recinto já serviu para actividades de gangues e durante uma fase, o cheiro a erva e haxixe era muito presente.

Segundo as projecções, a pandemia irá manter-se, infelizmente com o aumento de todos os números da situação epidemiológica.
O intenso esforço e sacrifício familiar da população de Portugal, infelizmente é atropelado pelas acções de puro desleixo e prepotência de irresponsáveis,
como a Direcção da Escola Camilo Castelo Branco, que insistem em não cumprir com o bom senso e protecção dos alunos, professores e auxiliares.

A escola pertence aos alunos, aos professores e aos auxiliares. Também pertence às famílias.
Todos já sentimos o que representa ter os nosso filhos em casa por estarem infectados ou por terem sido detectados casos nas turmas,
e o que representa organizar aulas online! É algo algo que ninguém deseja!

Envio os números das folhas do livro de reclamações preenchidas nas datas já mencionadas acima:
- 12134342
- 12134343
- 12134344

E em anexo algumas fotografias.

Sem outro assunto envio os meus votos de saúde.

Com os melhores cumprimentos
Data de ocorrência: 11 de novembro 2020
Esta reclamação foi considerada sem resolução
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