Venho por este meio, de uma forma desesperada, registar minha insatisfação. Meu filho acabou de mudar do do ensino básico 1 para dar inicio ao básico 2, no quinto ano. Até a presente data ele encontra-se sem frequentar a escola devido à falta de vagas no agrupamento ao qual pertencemos. Um absurdo!
Como pode uma criança ficar fora da escola nas semanas iniciais, de adaptação, super importante para o conhecimento do funcionamento, professores, escola, colegas, turma, etc.? Quem se responsabiliza por essas semanas cruciais da mudança para o ensino básico, onde tudo começa no 5 ano, onde acontece a maior transição e mudança na vida escolar da criança?
Hoje recebi um e-mail informando que ele foi atribuído a uma escola que fica há 2,5 quilómetros da minha casa o que eu faço? Perco meu emprego pra poder levá-lo a escola? Ou deixo ele vir sozinho no final do dia a pegar transportes públicos ou andar meia hora até a casa?? Alguém me pode ajudar a resolver essa situação?
Se eu decidisse interromper o ano escolar do meu filho, por minha conta, a segurança social e proteção do jovem viria logo a minha procura pra saber o que se estava a passar. Até seriam capaz de mo tirá-lo.
A minha pergunta agora é: nessa situação, onde a escola fica há 2,5 quilómetros de casa e a criança tem que andar sozinha para a mãe não perder o trabalho, a proteção do jovem e SS não fazem nada? Simplesmente permitem que uma criança de 10 anos ande 30 minutos até chegar a escola? Permitem que um menor ande desacompanhado?
Porque se eu tiver que levá-lo, perco o emprego. Quem se responsabiliza em por comida, dar um teto, comprar material escolar e vestuário para uma criança, cujo a mãe não trabalha, para poder levá-lo e buscá-lo a escola que está há 2,5 quilómetros da sua residência? Como que uma mãe solteira pode fazer nesses casos? A quem posso recorrer? Porque a Dgeste não é com certeza. Eles nem se deram ao trabalho de ligar para saber se eu trabalhava, onde trabalhava, a que horas começava a trabalhar.. nem se existia uma escola mais conveniente que fosse próximo ao meu trabalho, pelo menos.. Lastimável! Sinto-me impotente, sem saber o que fazer, a beira do desespero. O QUE EU FAÇO?
Data de ocorrência: 28 de setembro 2019
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