Sou mãe e educadora de uma criança que frequenta pela quarta vez consecutiva o J.I. de Gualtar. Este estabelecimento de ensino tem, e sempre teve, uma lista de espera de crianças cujos pais, alguns que não moram nem trabalham em Gualtar, desejam que os filhos frequentem esta escola. Já ocorreu a V. Exas. o motivo de tal situação, quando dentro do mesmo agrupamento existem outros jardins de infância com pouquíssimos alunos? A razão é muito simples: uma excelente equipa docente e não docente que se esforça e trabalha para que o nosso jardim tenha a excelência educativa que todos os pais lhe reconhecem. Mas infelizmente, só esforço e boa vontade não chegam, e se tivéssemos que depender somente do orçamento que nos é atribuído pelo ministério da educação, não teríamos todas as visitas de estudo que efectuamos durante o ano, ou a qualidade dos materiais com que os nosso filhos trabalham todos os dias.
Tudo isto é conseguido com a boa vontade dos pais, que voluntariamente oferecem o seu donativo (gerido por um grupo de pais e educadores), para os nossos filhos possam ter uma experiência educativa de qualidade, para que não seja simplesmente limitada a quem tem dinheiro para pagar um colégio particular.
Assim sendo, venho manifestar a minha indignação, relativamente à reclamação efectuada pelo sr domingos fraga, e ofendida pelo termo usado: "Extorsão". Acho ainda mais incrível, como a Direcção do agrupamento nem sequer se dignou a contactar os pais do J.I. tomando deliberações unilaterais baseados em testemunhos caluniosos.
Extorsão, no nosso código penal, é crime, mas calúnia também o é.
sem outro assunto de momento,
subscrevo-me
atentamente
paula lopes
A resposta do ministerio da educação foi que me iriam ser prestadas as devidas infirmações e orientação para o serviço comoetente. Até à data de hoje, passado quase um ano, nem orientação nem informação.
Voltaria a fazer negócio? Não
Para deixar o seu comentário tem de iniciar sessão.