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Ministério da Educação23.3
Direção Geral da Educação

Ministério da Educação - Bullying, maus tratos físicos e psicológicos repetidos na escola

Sem resolução
Liliana Parrochinha
Liliana Parrochinha apresentou a reclamação
18 de março 2015

Boa Noite,

Baixa da Banheira, 18 de Março de 2015

Eu Liliana Garcia Parrochinha, encarregada de educação do educando Bruna Parrochinha Navalho, venho por este meio reclamar uma situação referente á Escola Básica nº6 da Baixa da Banheira, a qual pertence ao Agrupamento Mouzinho Silveira.

A semana passada a minha filha que se encontra no 4º ano, todos os dias chegava a casa e dizia que tinha ido outra professora (Sra. Teresa) ou uma inspetora(que não faço ideia quem seja esta pessoa) á sala onde a minha filha tem aulas, e as mesmas disseram para todos os que lá se encontravam(alunos e a professora) que cheirava mal na sala, que têm de lavar os ténis em casa, etc…

A meu ver isto trata-se de maus tratos psicológicos, não são as crianças que têm de ser chamadas a atenção, mas sim os pais, se existe algum problema com o mau cheiro e se acham que se trata dos ténis de alguns dos alunos, esse recado deverá ser entregue aos pais e não aos alunos, a minha filha veio indignada para casa assim como outros alunos a dizer que lhe estavam a chamar porca, quando toma banho todos os dias.

Agradecia uma chamada de atenção á escola, á diretora da mesma, que não toma as devidas providências(Sra. Inês) e quem lá leciona, que de futuro deverão fazer chegar um recado aos pais ou caso seja necessário, marcar reunião com os pais dos alunos, para que possam ser tomadas as medidas necessárias.

São muitas as situações que já se passaram na escola e desde o primeiro dia, eu senti a diferença, assim como a minha filha a qual vinha de um meio mais protetor (colégio particular, o carinho) e começa a ser alvo de bullying, só vim a descobrir este ano, que a minha filha desde o primeiro ano tem sido alvo de maus tratos físicos e psicológicos repetidos, por duas alunas, as quais eu as recebi por diversas vezes em minha casa, pensando que eram amigas da minha filha, algo que me chocou profundamente, tendo dito á professora que se o assunto não ficasse resolvido iria á polícia. Para além de ter sabido disto por outros alunos e pais de outros alunos, a minha filha lá conseguiu por um ponto final a esta “odisseia”, penso eu de que. O que mais me chocou foi que a escola ao tentar resolver o problema, ainda fez pior uma vez que intimidaram a minha filha, ora se ela não conta nada do que se passa, não o iria contar á professora e ainda por cima, diante da diretora da escola, a professora deu indicação de que eram acusações muito graves e que tinha de ter testemunhas, daí ter chamado a diretora, para falarem com a minha filha.
Estas situações, penso eu, foram ultrapassadas e resolvidas.

Tenho também conhecimento de que a professora sabia que a minha filha estava a ser alvo de agressão de forma continua e repetida por parte de outro aluno repetente(Bruno) e que não me foi comunicado, a minha filha é que começou a queixar-se que seria todos os dias, e só se queixou porque eu estava a ver uma reportagem sobre este tema e chamei-a a atenção de que se algo de parecido se tivesse a passar com ela, que ela mo deveria de dizer, para que eu a conseguisse ajudar. A minha filha não fala com medo de represálias por parte da escola e de outros alunos, uma vez que tem medo de ir parar a uma escola de correção (medo esse que é incutido na escola). Quanto a este assunto, também se encontra resolvido uma vez que o meu marido teve de ir á escola resolver este assunto.

Dou também a conhecer que os trabalhos de primeiro ciclo são corrigidos no quadro, uma vez que a professora não tem tempo a não ser para despejar a matéria (considero um exagero a quantidade de matéria que é dada aos alunos), outra situação ridícula, que se passa atualmente a nível do ensino, com as quais não estou de acordo, os alunos estão a dar matéria de 2º ciclo e não de 1º ciclo, ou seja as professoras não têm qualificações necessárias para lecionar a matéria que integra atualmente o 1º ciclo, algo que eu acho ridículo continuar a acontecer situações destas a nível do ensino e no nosso país, em Inglaterra os alunos não dão nem metade da matéria que é dada cá em Portugal, vocês devem de achar que os miúdos de hoje são todos prodígios, ou então que todos os pais vivem da segurança social e que têm imenso tempo para ensinarem os filhos ou então que deverão ser ricos para os meter numa explicação. Ainda querem que os miúdos façam exame nacional, é uma vergonha!!!

Os recados que vêm para casa, são dados por boca, isto para crianças de 1º ciclo é fantástico, é como brincar ao fio do telefone(um dos jogos da minha infância), que mostrava claramente que a mensagem que era dada, chegava ao final completamente alterada, lá estão outra vez as crianças prodígio.

É também do meu conhecimento e de diversos pais, bem como da escola que uma das professoras de 3º ano(Sra. Manuela) bate por vezes nas crianças(dizem que é apenas para limpar o pó) e que metade dos alunos se senta de costas para o quadro, uma vez que ela os agrupa em grupos, penso que não seja permitido por lei, os alunos não verem o quadro. O ridículo é que os pais sabem e não fazem nada com medo de represálias e com medo que a professora chumbe os seus filhos, eu não considero isto normal, na sociedade que temos hoje, supostamente deveríamos ser todos civilizados, mas pelos vistos ficamos muito aquém.

Não pretendo com isto que despeçam ninguém, mas que sejam tomadas as medidas necessárias para que as nossas crianças sejam protegidas, como ditam os seus direitos e os nossos deveres, nós adultos somos responsáveis por elas, independentemente de sermos os pais, professores ou auxiliares de educação.

Eu trabalho em Lisboa, eu confio os meus filhos todos os dias a outras pessoas e instituições, pelo que tenho de confiar que os mesmos se encontram em segurança, que alguém olha por eles e impede que algo de mal lhes aconteça, se fosse o vosso filho iriam gostar que viesse todos os dias para casa magoado física e psicologicamente, não querendo ir há escola? E nós como sociedade, o que fazemos? Obrigamos os nossos filhos a irem para o inferno pessoal deles todos os dias, correndo o risco se não o fizermos, de nos serem tirados e levados para instituições onde nem sempre são tratados da melhor forma.

Aproveito também para referir que as pessoas que colocam como auxiliares nas escolas, não são por vezes as melhores escolhas, uma vez que as mesmas pelo ridículo ordenado que ganham, nem estão para se preocuparem e não vigiam de todo os miúdos no recreio, atualmente os miúdos no recreio têm liberdade para fazerem o que bem entenderem, por vezes quem os vigia são os professores(nem todos).

A escola não tem papel nas casas de banho, por vezes os miúdos nem se limpam, para além de os professores nem sempre os deixarem ir á casa de banho, é evidente que não dá vontade a todos ao mesmo tempo, acho incrível, como são tratados e não querem que os miúdos sejam revoltados, chegando mesmo a mudarem o comportamento ao longo do ciclo, devido a estas situações e a estes tratamentos.

É lamentável toda esta situação, pelo que fica aqui o meu desagrado, espero que a minha filha não sofra qualquer tipo de represálias, porque como mãe sabe Deus o que poderei fazer, caso a mesma sofra alguma injustiça, uma vez que seria uma atitude mesquinha vingarem-se na minha filha por algo que eu fiz ou disse.

Grata pela compreensão.
Liliana Parrochinha

Data de ocorrência: 18 de março 2015
Ministério da Educação
23 de março 2015
Ex. mos Senhores
Acusamos a receção do vosso e-mail, o qual mereceu toda a nossa atenção e esclarecemos que a sua mensagem, foi reencaminhada para a Direção-Geral dos Estabelecimentos Escolares (DGEstE), cujo endereço de correio eletrónico é: atendimento@dgeste.mec.pt

/AC


Com os melhores cumprimentos

Preciosa Pais
Chefe de Divisão
Esta reclamação foi considerada sem resolução
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