Escolas EB 3 e outras (Escola Garcia de Orta, Porto)
1 - Como é sabido, atravessamos uma vaga de frio severo.
2 - Por outro lado, a situação sanitária (e o normativo emanado pela DGS) impõe - e bem, julgo - a abertura de portas e janelas abertas, para garantir a ventilação (pandemia SARS Cov-2).
3 - Os alunos gelam nas salas e o aproveitamento escolar, nestas condições ambientais, é quase nulo. Ao mesmo tempo, os alunos (e docentes e auxiliares) "arranjam" assim doenças várias (frieiras graves, constipações, pneumonias, etc). Os Pais levam os filhos ao médico que "manda" fechar as portas e janelas! E, se a "indicação" médica for seguida, aumenta a probabilidade de contágio pandémico... e contrariam-se as (outras) normas!
Face ao que precede, e sem embargo da (até agora!) decisão governamental de não fechar as escolas, acerca da qual não opino aqui, parece evidente a necessidade de um mínimo de senso para olhar para esta situação de forma holística: mesmo que não se feche a escola (aulas presenciais) pela pandemia, a combinação “pandemia + frio" deveria impossibilitar que a escola ministre aulas nestas condições. Normas e estudos relativas a conforto térmico vs. aprendizagem demonstram a necessidade de temperaturas nunca inferiores a 16º C (algumas fontes até referem os 18º) para que haja um mínimo de aproveitamento. Esta situação deveria já ter sido avaliada e obrigado a decisões por parte do Min. Educação ou (na lamentável ausência de uma posição "central" deste organismo) pelos Agrupamentos de Escolas onde esta situação tem maior acuidade.
Data de ocorrência: 11 de janeiro 2021
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