Serviço Nacional de Saúde
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Administração Pública
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Serviço Nacional de Saúde13.6
Ministério da Saúde

Centro de Saúde de Olhão - Vacinação

Sem resolução
Augusto Martins Cerdeira
Augusto Cerdeira apresentou a reclamação
24 de abril 2017

No dia 22 de abril, fui contatado pelo meu centro de saúde (Unidade de Saúde do Baixo Alentejo - Vila Nova de São Bento), para chamar atenção que teria que vacinar o meu filho de 5 anos, tendo em conta o surto de sarampo que existe no país.
Uma vez que sou professor e no momento me encontro colocado em Olhão, dirigi-me ao centro de saúde de Olhão para perguntar se, apesar do meu filho estar inscrito em Vila Nova de São Bento, seria possível vaciná-lo em Olhão. Efetuei esta pergunta a uma enfermeira que se encontrava num gabinete ao lado do gabinete de vacinação pelas 15 horas. A enfermeira foi muito prestável e acessível dizendo logo para ficar descansado que nenhuma criança ficaria por vacinar, fosse qual fosse a situação. Pedi os dados do meu filho e disse-me para regressar na segunda de manhã (24 de abril) ao gabinete da vacinação que a enfermeira já teria os dados para realizar a vacina.
No dia 24 de abril de 2017, dirigi-me ao gabinete de vacinação, às 9h da manhã, conforme informação que me tinha sido dada. Ao chegar ao gabinete falei com a enfermeira e expliquei a situação, à qual me pediu para aguardar. Após alguns momentos sou abordado por um senhor (Não sei se seria enfermeiro ou médico) que me diz que não pode vacinar nenhuma criança sem o registo feito. A maneira como este senhor se dirigiu a mim foi bastante fria e deselegante, o que me levou a responder que apenas estava ali porque uma enfermeira me tinha dito que nenhuma criança ficaria por vacinar. O senhor voltou a responder que não vacinava e voltou costas, sendo depois uma outra enfermeira que me disse que tinha que efetuar a inscrição primeiro para eles poderem fazer o registo da vacina no computador. Eu respondi que não podia fazer a inscrição, porque não havia médico de família para me ser atribuído e ao fazer a inscrição perderia o médico de família que tenho no Baixo Alentejo.
Após toda esta situação a enfermeira disse que o que eu teria que fazer era uma inscrição provisória, e eu voltei a referir que no guichê, já me tinham dito que não havia mais inscrições provisórias. Foi então a enfermeira me disse que a inscrição provisória era para vacinação e que desta forma as senhoras já aceitariam a inscrição…
Depois de todos estes minutos de discussão, com as crianças a assistir, pergunto onde está o humanismo das pessoas? Não teria sido possível avançar-se para a vacinação enquanto eu posteriormente faria o tal registo provisório? Será tão importante a burocracia para os enfermeiros que as situações específicas das pessoas já não contam para nada????
Para terminar quando me dirigi ao guichê estavam mais de 15 pessoas à minha frente, pelo que eu teria que aguardar a minha vez, com duas crianças de 4 e 5 anos, para depois então voltar a estar em espera para a vacinação….
Desisti de vacinar o meu filho neste dia e lá terei que voltar ao alentejo para ter um tratamento que considero digno e humano, coisa que aqui neste centro de saúde, nos últimos dois anos ainda não encontrei.
 

Data de ocorrência: 24 de abril 2017
Esta reclamação foi considerada sem resolução
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