Serviço Nacional de Saúde
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Performance da Marca
13.5
/100
Insatisfatório
Insatisfatório
Índice de Satisfação nos últimos 12 meses.
Taxa de Resposta
11,6%
Tempo Médio de Resposta
3,3%
Taxa de Solução
12,1%
Média das Avaliações
31,1%
Taxa de Retenção de Clientes
48,7%
Ranking na categoria
Administração Pública
1 ANSR 88.7
3 DGRM 84.4
...
Serviço Nacional de Saúde13.5
Ministério da Saúde

Serviço Nacional de Saúde - Atentado à saúde de um idoso

Sem resolução
Ana Alves
Ana Alves apresentou a reclamação
1 de março 2021
Exmos. Senhores,
Eu, Ana Cristina da Silva Alves. Residente em Paço de Arcos venho, por este meio, dar conhecimento da atuação da equipa técnica de auxiliares de ação direta e enfermeiros da Unidade Almada Saúde na área dos Cuidados Continuados.
No âmbito do descanso do cuidador informal, regulamentado pelo Decreto-Lei n.º 100/2019, no dia 26/01/2021 a minha mãe, Maria de Lurdes Dias da Silva Alves, foi internada nos Cuidados Continuados da Unidade Almada Saúde.
Para meu desagrado, comecei a detetar algumas irregularidades. Estas irregularidades começaram, aquando os meus contactos diários para saber como estava a ser a adaptação da minha mãe. Eis o meu espanto quando as enfermeiras não sabiam dar respostas concretas às minhas questões sobre a minha mãe.
Sábado, dia 20/02/2021, eu e a minha família dirigimo-nos à Unidade Almada Saúde para a visita através de vidro. O meu descontentamento revela-se quando a colaboradora que levou a minha mãe para a visita a deixou sozinha e foi falar com as colegas para a receção e, novamente, demonstra-se a falta de comunicação entre colaboradores pois, não me souberam responder a nenhuma questão acerca da saúde atual da minha mãe.
No dia 26/02/2021, tal como combinado desde o início, deslocámo-nos à Unidade Almada Saúde para ir buscar a minha mãe pois, os 30 dias de Descanso do Cuidador Informal tinham terminado. Para minha insatisfação, deparo-me com a minha mãe vestida com roupa que, não lhe pertencia. Quando questionei as colaboradoras o motivo de estar com roupa que não lhe pertencia as mesmas ficaram surpresas e despiram-na à porta de saída da Unidade Almada Saúde. Acrescento que não me foi entregue qualquer pertence dela ou medicação e que, consequentemente terei que me deslocar novamente ao estabelecimento, implicando custos para mim.
Além do referido, nesse mesmo dia, a minha mãe não conseguia sustentar a cabeça, estava apática, tinha sangue na boca e a prótese inferior partida assim como um dente. Para lá do já mencionado, ainda recebo a informação do novo lar de que, a minha estava desnutrida e desidratada. Acrescento que, não houve, neste sentido, qualquer informação da Unidade Almada Saúde.
Como o comportamento acima descrito parece-me intolerável e inadmissível, venho por este meio solicitar que sejam tomadas as respetivas medidas disciplinares. Considero ainda que este tipo de tratamentos são um atentado à Declaração Universal dos Direitos Humanos no âmbito do artigo n. º5 em que é afirmado que ninguém será submetido a tratamentos cruéis, desumanos ou degradantes.
Posto isto, solicito brevidade na resposta, que sejam tomadas as devidas medidas disciplinares e que alguém responda por este atentado à saúde da minha mãe. Informo ainda que irei comunicar todo o acontecimento à comunicação social.
Disposta à prestação de quaisquer esclarecimentos necessários,
Ana Alves
Data de ocorrência: 1 de março 2021
Esta reclamação foi considerada sem resolução
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