Eu sou utente no posto USF Saúde Oeste. No dia 22/06 enviei um mail à médica de família a informar que há 1 semana tinha dores na cervical que limitavam o meu quotidiano e a descrever toda a sintomatologia para saber se ela poderia passar algum exame ou se seria necessário deslocar-me ao posto de saúde para observação. Ela informou-me que não se encontrava de serviço e que deveria contactar a unidade de saúde. Tendo em conta as limitações recorri aos tratamentos de saúde através do sector privado que me permitiram aliviar a situação, no entanto informaram-me que poderia ter um desgaste das vértebras. Desta forma, a 25/06, através da plataforma online pedi agendamento de consulta para a primeira data disponível, nomeadamente 02/07 ainda a confirmar. Acontece que, a 30/06, sem que o posto estabelecesse contacto comigo, o meu pai recebe uma chamada a questionar se a filha realmente queria uma consulta e se ele o podia confirmar, mas que nem sabiam a data e hora. O meu pai respondeu que isso teria de ser tratado comigo, porque ele nem tinha conhecimento da minha marcação e que se eu marquei então é porque provavelmente precisava da mesma. Foi-lhe respondido que então depois eu seria contactada pela médica. É dia 06/07 e ainda não tive informações relativas à consulta. Confirmei os meus dados de contacto na minha ficha no SNS e estão correctos e não tenho lá mencionado contacto alternativo de parente. Isto torna-se ainda mais caricato quando há uns meses precisaram de alterar uma das minhas consultas no posto, dessa vez tentaram contactar-me realmente, mas para um número que já não existia, de seguida tentaram uma breve chamada com o meu pai, que não pôde atender porque se encontrava a trabalhar e, face a isto, ao invés de tentarem contactar mais tarde, ligaram para a esposa de um dos meus tios-avós a informar da alteração da minha consulta e a dar-lhe as informações sobre a mesma, a qual informou a minha avó, que por sua vez informou toda a minha família, que por último me informou a mim. Na altura contactei o posto, que justificou a acção por lidar com agregados familiares (a minha tia-avó não é membro do meu agregado familiar). De qualquer forma mostrei-me compreensiva e pedi que actualizassem os meus dados para que não voltasse a acontecer, informaram-me da actualização dos mesmos, mas a situação voltou a acontecer.
Data de ocorrência: 6 de julho 2020
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