Serviço Nacional de Saúde
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Performance da Marca
13.5
/100
Insatisfatório
Insatisfatório
Índice de Satisfação nos últimos 12 meses.
Taxa de Resposta
11,5%
Tempo Médio de Resposta
3,2%
Taxa de Solução
12,1%
Média das Avaliações
31%
Taxa de Retenção de Clientes
48,5%
Ranking na categoria
Administração Pública
1 ANSR 88.7
3 DGRM 84.4
...
Serviço Nacional de Saúde13.5
Ministério da Saúde

Serviço Nacional de Saúde - Péssimo atendimento na marcação de vacinas

Resolvida
5/10
Pedro Luís Geraldes
Pedro Geraldes apresentou a reclamação
24 de julho 2018

A nossa filha nasceu dia 5 de Junho, tendo sido referenciada para a toma da BCG na UCSP de Paço de Arcos, tendo-nos sido dito que seríamos contactados para agendar a vacina em causa. No dia 27/06/2018 às 15h32 recebemos uma única chamada de um número desconhecido, que posteriormente viemos a constatar ser da UCSP de Paço de Arcos (nº 214540800). Não foi deixada qualquer mensagem de voz ou escrita indicando a razão daquele contacto. Não tendo sido possível atender no momento, respondemos 15 minutos depois e insistimos por diversas vezes (mais de dez), estando o número sempre impedido. Nos dias seguintes voltámos a tentar estabelecer contacto pelo mesmo número (214540800) por várias dezenas de vezes, estando este mais uma vez constantemente impedido (noto que este é o número de contacto referido como número geral oficial da UCSP de P. Arcos).
Obtendo posteriormente, através de contactos pessoais, outro número de telefone da Unidade de Saúde Pública de P. Arcos (214540814), conseguimos restabelecer contacto com a mesma no dia 02/07. Nesse telefonema perguntámos quando poderia a nossa filha ser vacinada para a BCG, manifestando também a nossa preocupação pela urgência na toma da vacina, para não colidir com o calendário das restantes vacinas planeadas. A enfermeira responsável pela vacinação (a única forma como se identificou nesse telefonema) respondeu de forma surpreendente às questões postas sobre novo agendamento da vacina, e sobre a impossibilidade de um restabelecimento de contacto nosso com a UCSP de P. Arcos. Relativamente ao agendamento e ao facto de ter sido feito um contacto telefónico não correspondido pela UCSP, passo a citar: “A senhora tem que atender o telefone quando ligamos! Como não atendeu, passo à frente na lista!” Quando inquerida sobre as tentativas infrutíferas de tentar falar com a Unidade de Saúde: “É normal que não consiga ligar para aqui! ..... Agora não sei quando poderá agendar a vacina, só para a Agosto, depois ligamos para agendar por isso veja se da próxima vez atende! O telefone é para atender!”. A nossa estupefacção e preocupação por esta resposta foi natural e portanto dirigimo-nos ao Centro de Saúde no dia seguinte para tentar resolver o problema do agendamento de forma presencial. Descrevemos a situação na secretaria da Unidade de Saúde Pública e mais uma vez nos foi dito que não era possível fazer esse agendamento da vacina, mas que iriam deixar recado à enfermeira responsável.
Em resposta a este pedido de contacto nosso junto da UCSP, recebemos uma carta registada a 9 de Julho, cuja cópia anexo, que indica que “iremos proceder a apenas mais um contato (escrito assim no original) dia 30/31 Julho, pelo que solicitamos que estejam atentos aos vossos contatos”. Esta carta encontra-se assinada P’ Cordenação da Vacinação do ACES de Lisboa Ocidental e Oeiras, Maria José Gameiro, Enfª.
Constatamos assim que a referida Enfermeira, que não foi capaz de tentar telefonar mais do que uma vez, de deixar mensagem de voz ou escrita, ou de contactar-nos por carta ou e-mail para agendar a vacinação da criança, já teve a presença de espírito necessária para enviar carta registada, ameaçando fazer apenas mais um contacto ou cancelando a vacinação. Não posso deixar de referir que existem obviamente inúmeras razões pelas quais não se podem atender SEMPRE os telemóveis, sejam elas pelo local onde a pessoa se encontra (inclusivé repartições públicas), condução, amamentação da criança, higiene pessoal, entre muitas outras. Por esse motivo existem gravadores de mensagens, atendedores de chamada e outras formas de contacto. Ao contrário da UCSP de Paço de Arcos, nós os pais da criança não somos uma entidade pública com obrigação de atender os telefones a toda a hora durante o horário laboral, e se a mesma não consegue garantir o atendimento nesse horário (mesmo após dezenas de tentativas), mais natural será que também não o possamos fazer, de forma imediata e a toda a hora, de acordo com os horários, vontades e conveniências da referida enfermeira.
Numa altura em que a vacinação é um processo que tem sido questionado de forma sistemática por vários grupos sociais menos esclarecidos, é de estranhar que responsáveis pela vacinação actuem desta forma e dificultem o processo aos pais que o querem fazer de forma mais completa.
Gostaríamos assim de sublinhar o nosso desagrado pela forma pouco profissional, intimidatória e pouco competente como a Enfª Maria José Gameiro conduziu todo este processo e de inquirir de que forma poderemos agendar e proceder à vacinação da nossa filha.

Data de ocorrência: 24 de julho 2018
Pedro Luís Geraldes
Pedro Geraldes avaliou a marca
27 de outubro 2018

A situação referida nesta queixa foi ultrapassada, pois fomos contactados pelo centro de saúde da nossa área de residência, menos de 48h após a queixa. Aparentemente o que não era possível antes (Agendar e ministrar a vacina da BCG naquele centro), passou a ser possível e a situação resolveu-se, sem sabermos se a queixa teve qualquer influência. Só obtivemos resposta oficial no dia 24 de Outubro.

Esta reclamação foi considerada resolvida
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