No dia 21 de Agosto de 2016 pelas 17H43 efectuei uma compra de um falo na loja Mundo dos fatos no cento comercial thestyleoutlets em vila do conde. Para além do atendimento muito pouco simpático e profissional passou-se algo de muito grave que deve ser investigado pelas autoridades competentes.
Após escolher o fato tinha necessidade de fazer 2 arranjos de costura. Uma bainha na calca e um ajuste no casaco.
Após todo o processo de medições e marcações, fomos efectuar o pagamento. Disseram-me que teria que fazer o pagamento do fato e os arranjos teria que ser pago a parte. Fiz o pagamento do fato por multibanco.
Quando chega a altura de pagar os arranjos cobraram-me 12 euros pelo arranjo do casaco e 5 euros para a bainha. O qual eu contestei pois têm um letreiro bem visível na loja que oferecem a bainha na compra do fato. confrontei a funcionaria que disse que no mês de Agosto não ofereciam porque a fabrica estava fechada. Disse que não pagava a bainha porque se a fabrica estava fechada isso era um problema que a empresa tinha de resolver e não podia ser eu a pagar. E assim foi, não paguei os 5 euros da bainha.
Mais grave de isto tudo foi quando fui para pagar os 12 euros do arranjo do casaco dizem-me que o pagamento tem de ser em dinheiro. Pergunto pela factura do arranjo e dizem que não passam facturas de arranjos por o dinheiro vai para um caixinha para o alfaiate. Como assim? A loja tem saco azul? cobram 12 euros por um arranjo sem factura? Nenhum arranjo é factura porque tem uma caixinha onde colocam o dinheiro para o alfaiate?
Esta situação tem de ser analisada seriamente com as entidades competentes, pois trata-se de uma fuga ao fisco.
Compreendo a preocupação social com o pequeno alfaiate que deixa de ganhar um dinheiro extra, mas temos de ver um pouco mais a frente as consequências desta pequena fuga ao fisco.
Estamos a falar de uma grande empresa que em vez aumentar o numero de profissionais para assegurar o período de ferias nas suas fabricas, pagar ordenados dignos, pagar segurança social desses mesmos funcionários, etc; opta por entregar o serviço a um baixo custo (aproveitando a debilidade económica que o nosso pais atravessa), sem pagar os impostos devidos e aumentar assim os seus lucros, e retirando quaisquer regalias sociais ao "alfaiate" a quem entregou o serviço.
Pelo que li aqui parece que há mais lojas a fazer o mesmo, se tal não acontecesse em vez de termos algumas pessoas a fazer uns arranjos e a ganhar um dinheiro enquanto estão no desemprego ou noutra situação de debilidade, tínhamos operários empregados nas fabricas dessas empresas, com os seus direitos assegurados...
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